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Hotéis de Santa Catarina estão proibidos de aceitar reservas nos próximos sete dias

Para conter a pandemia do COVID-19 (novo coronavírus) no estado de Santa Catarina, o Governador Carlos Moisés (PSL), assinou ontem o decreto 515/2020  de situação de emergência no Estado. Esse decreto impacta várias ações no turismo, como a proibição, por 30 dias, da realização de eventos públicos e privados de qualquer porte e a entrada de novos hóspedes no setor hoteleiro pelos próximos sete dias.

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O decreto detalha que os hóspedes que já estavam em hotéis ou demais estabelecimentos do gênero poderão permanecer até o final do período programado. Entretanto, mesmo aqueles que já têm reserva não serão aceitos e não devem se dirigir ao hotel, mas retornar ao seu destino de origem. A única exceção envolve os tripulantes de companhias aéreas ou rodoviárias, pela manutenção das operações dos serviços de transporte.

Osmar José Vailatti: “Nesse momento, nós precisamos ter muita serenidade e temos a consciência de que precisamos aderir as medidas que estão sendo apresentadas pelos governo”
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Osmar José Vailatti, Diretor-presidente da  ABIH/SC – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina destaca que as medidas desse decreto são duras e o setor está vivendo um momento difícil e uma catástrofe que ninguém esperava. “Nesse momento, nós precisamos ter muita serenidade e temos a consciência de que precisamos aderir as medidas que estão sendo apresentadas pelos governos seja federal, estadual ou Municipal. Aceitar as regras e apoiar para o bem comum. Paralelamente, temos também que ajustar a estrutura das nossas empresas dos meios de hospedagens diminuir os custos operacionais dos hotéis, dar férias aos nossos colaboradores, trabalhar com bancos de horas e até, lamentavelmente, fazer demissões”, adverte Vailatti.

Ele lembra que os hoteleiros catarinenses devem ficar atentos com o mercado porque esta crise vai passar e tudo voltará à normalidade. “Por isso, manter a comunicação com o mercado é muito importante, especialmente quanto ao atendimento da ansiedade dos nossos hóspedes, quanto a negociação das pré-reservas, a devolução de valores, entre outros, tão importantes para deixar um clima de alto astral nesta relação com nossos hóspedes. O momento pede calma, cuidados básicos e extremos, orientações aos nossos familiares, colaboradores, vizinhos e à comunidade. Esta é a nossa missão maior. Com estas ações, pensamento de muita fé e esperança no futuro dos nossos negócios e do nosso Brasil, é que nós vamos dar o tempo necessário para superarmos estas dificuldades, cada um fazendo a sua parte”, concluiu Vailatti.

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Impactos nos eventos em Santa Catarina

O Presidente do Floripa Convention, Humberto Freccia Netto, comentou sobre o abalo que a crise relacionada ao COVID19 vem causando no setor dos eventos. Até o momento, 41 eventos que seriam realizados até o dia 31 de maio já foram cancelados ou adiados. O impacto é forte na economia da cidade e das empresas, o que pode variar de R$ 40 a R$ 50 milhões.

Humberto Freccia Netto: “Até o momento, 41 eventos que seriam realizados até o dia 31 de maio já foram cancelados ou adiados”
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Freccia ressaltou ainda que a geração de empregos é a maior preocupação, já que não há faturamento nas empresas. Por isso, o Floripa Convention, juntamente com demais lideranças que compõem o FORTUR (Fórum de Turismo de Florianópolis), se reuniu com as autoridades municipais levantando alguns pontos para minimizar a situação, como a isenção de impostos por prazo determinado prazo, o pagamento parcial dos salários e, o mais importante: crédito a juro zero ou mais baixo para que possam manter os colaboradores até a crise passar e o mercado reaquecer. “A situação já prejudica todo o movimento econômico, por isso, temos conversado com autoridade municipais onde levamos reivindicações que têm o objetivo de preservar a saúde financeira das empresas e manter os empregos”, destaca Freccia. Sem eventos sendo realizados, a arrecadação fica comprometida. Segundo o presidente do Convention, são 45 setores atuantes no segmento do turismo e negócios e de lazer, desde hotéis, restaurantes e serviços em geral, que serão prejudicados.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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