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HCC Hotel: crescimento com rentabilidade aos investidores

A HCC Hotel Specialist nasceu em setembro de 2020 com o objetivo de rentabilizar os empreendimentos hoteleiros, visando o crescimento de pessoas. Liderada pelo CEO Elias Rodrigues, hoje a administradora já possui quatro hotéis operando em Curitiba e uma unidade recém inaugurada em Pinhais (PR), em Ilhabela (SP), Canasviera (BA) e um hotel em Porto Alegre (RS).

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Por administrar ativos próprios, a HCC faz valorizar cada centavo investido, com foco em resultados e com isso está com um ambicioso plano de crescimento. Prevê ter em breve mais cinco hotéis em seu portfólio e chegar em 2025 com 40 hotéis, entre abertos e em construção.

E para assegurar esse crescimento, a HCC está desenvolvendo quatro marcas próprias. Uma delas é o Qoya, que já está em funcionamento em Curitiba, assim como ainda este ano estreia a marca própria em São Paulo e a HCC está preparando outras três marcas para entrar no mercado. Confira nessa entrevista exclusiva com Elias Rodrigues, CEO da HCC Hotel Specialist.

Revista Hotéis – Como e quando foi criada a HCC Hotels? Ela nasceu com quais objetivos?

Elias Rodrigues – A HCC Hotels foi criada em 20 de setembro de 2020 com um objetivo muito claro de rentabilizar os empreendimentos hoteleiros, visando o crescimento de pessoas. A HCC vem de uma experiência de 20 anos com hotéis próprios. Nesse período todo, ela fortaleceu uma equipe e formatou uma governança corporativa para administrar os hotéis de terceiros. 

RH – Quantas unidades hoteleiras compõem a HCC Hotels, onde estão localizadas e o que isso representa em números de UHs? 

ER – Hoje a HCC administra quatro hotéis em Curitiba, sendo eles, o Qoya Hotel Curitiba; Radisson Hotel Curitiba; Quality Hotel Curitiba e Go Inn Curitiba. Colocamos em operação recentemente em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, o Suryaa LifeStyle Hotel. Já em Ilhabela (SP) administramos o Wyndham Ilhabela Casa di Sirena, o Makaira Beach Resort (Localizado na Ilha de Atalaia – Canavieira BA) e um hotel em Porto Alegre. No total isso compõe 900 UHs – Unidades habitacionais. 

RH – O que diferencia a HCC das demais administradoras hoteleiras?

ER – Cada administradora tem o seu perfil, o seu foco, seu direcionamento, suas qualidades… A HCC vem de hotéis próprios, o que nos faz valorizar cada centavo investido, com foco em resultados. Temos foco no resultado para o acionista, para o investidor e para a satisfação do colaborador. O nosso maior diferencial é a qualidade dos nossos serviços.

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RH – Na sua opinião, o pior da pandemia já passou? A hotelaria já recuperou as perdas e qual foi o legado e aprendizado da pandemia?

ER – Sim, já passou. Estamos em uma recuperação muito boa, os números melhores do que em 2019. Em mercados de lazer puro nós não tivemos impacto, na verdade batemos recorde de faturamento durante a pandemia. O legado de tudo isso que passamos na pandemia foi uma maior valorização da vida e nos deixou uma consciência de um trabalho mais enxuto, mais otimizado dos processos. Valorizamos mais as pessoas e investimos mais nos processos para ter uma otimização de resultados. A pandemia nos ensinou a valorizar os pequenos detalhes.

“Acreditamos no negócio hotelaria. Prova disso é que acabamos de investir em uma reforma de R$ 34 milhões no Qoya Hotel Curitiba”

RH – Como também são investidores, como estão enxergando o atual momento que passa a hotelaria nacional? Aumento da taxa Selic, do desemprego, ano político, alta inflacionária e outras instabilidades preocupam na decisão dos investimentos?

ER – Temos uma visão bastante positiva. Nós como investidores acreditamos no negócio hotelaria. Prova disso é que acabamos de investir em uma reforma de R$ 34 milhões (no Qoya Hotel Curitiba), acreditando que a base da hotelaria é o serviço e esse retrofit vai trazer resultado. Com relação à alta da Selic, se tivermos uma estabilidade nos negócios – e este é um momento de alta na hotelaria – despertamos o interesse dos investidores na hotelaria. Por isso a HCC tem um planejamento para hotéis novos nos próximos anos. Quanto ao desemprego, no nosso segmento falta mão de obra. Tanto é que estamos desenvolvendo um processo de escola interna. O ano político sempre acontece, não é a primeira vez que estamos passando, há muita especulação política, mas o Brasil é grande, vai manter uma estabilidade. Sobre a alta inflacionária, tivemos deflação agora no mês de julho. No nosso segmento sim, temos inflação: é a diária média que não cresceu na velocidade dos custos. Dentro da hotelaria, essa é a principal instabilidade, é a preocupação dos investidores, que as nossas receitas não acompanham as despesas. Esse equilíbrio não existe hoje ainda, mas já temos alguns mercados que vêm crescendo a diária média para acompanhar essa instabilidade de preços.

HCC Hotel: crescimento com rentabilidade aos investidores
Elias Rodrigues: “Estamos atentos as oportunidades do mercado para continuar nossa expansão” – Foto – Divulgação
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RH – Na sua opinião, quais são os principais gargalos para quem deseja investir no segmento hoteleiro?

ER – É o retorno. Você investe R$ 100 milhões no hotel e para ter uma taxa de retorno baixa, ninguém vai querer. Mas se compararmos ao mercado imobiliário, o setor de hotelaria cresce e dá um retorno maior. O que precisamos é adequar os custos ao resultado. Como? Tendo serviços de qualidade, entrega ao cliente e valores justos a serem cobrados, tudo para melhorar a rentabilidade do investimento. A HCC tem hoje como exemplo um hotel que está dando 18% ao ano. Não é um lucro desprezível.

“Nosso objetivo é chegar em 2025 com 40 hotéis, entre abertos e em construção”

RH – Como se encontra o plano de expansão da HCC Hotels e quais os objetivos a serem atingidos nos próximos anos?

ERQuando criamos a HCC em setembro de 2020, já fizemos um business plan para os primeiros cinco anos. Estamos tendo um crescimento sustentável. Para nossa grata surpresa, no primeiro ano já fechamos cinco contratos. No segundo ano, nossa meta era fechar mais cinco e já fechamos. Estamos seguindo o nosso objetivo escrito e aprovado internamente e acredito que vamos atingir nos próximos anos o nosso plano, que é chegar em 2025 com 40 hotéis, entre abertos e em construção.

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RH – Recentemente a HCC Hotels colocou em operação o Suryaa e o Qoya Hotel. Os segmentos Lifestyle e de alto luxo serão o foco de crescimento da HCC? Que análise você faz desses nichos de mercado?

ER – A HCC abriu o Qoya e Suryaa – Qoya é uma marca própria da HCC, mas o Suryaa não, é uma gestão nossa – num segmento lifestyle, de alto padrão de serviço, de qualidade, de design de interiores. É um segmento em que o Brasil precisa crescer muito, acho que tem muitas oportunidades. A gente vem de uma grande expansão de hotéis tipo flat e de residencial com serviços e acho que há falta nesse nicho de mercado. O Brasil tem alto luxo, mas nesse segmento lifestyle temos pouco. Vejo que esse nicho ainda tem muito para crescer, visto que já assinamos mais três contratos nesse segmento. E vamos abrir agora em outubro mais um Qoya em São Paulo. 

RH – Como está o desenvolvimento de novas marcas próprias? Pretendem lançar outras ou vão manter o crescimento administrando marcas renomadas?

ER – Sim, a HCC está desenvolvendo quatro marcas próprias. Uma delas é o Qoya, que já está em funcionamento em Curitiba, vamos ter um ainda este ano em São Paulo e estamos preparando as outras três marcas para entrar no mercado. A HCC vai levar ao mercado essas quatro marcas. Qoya está 100% pronta e vamos lançar as outras três no mercado ainda neste ano. As nossas marcas vão crescer e se desenvolver sozinhas, mas também temos um objetivo de crescer com marcas renomadas, visto que já temos contratos assinados com marcas renomadas.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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