O Grupo HG, que administra o hotel Blue Montain, em Campos do Jordão (SP), acaba de divulgar um comunicado em que se posiciona a respeito da decisão do juiz Paulo de Tarso Bilard de Carvalho, da 2.ª Vara Cível de Campos do Jordão. Nesta decisão o juíz acolheu os argumentos da ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual em que o promotor de Justiça Jamil Luiz Simon listou 21 irregularidades cometidas pelo hotel Blue Montain e pediu a demolição imediata do empreendimento. Nas irregularidades apontadas está a destruição de mata nativa, construções em áreas de topo de morro e perto de nascentes d´água, desmatamento de vegetação de Campo de Altitude inserida em área que abriga animais silvestres ameaçados de extinção e implementação de um reservatório para captação de água sem anuência do Estado.
Confira a seguir o comunicado do Grupo HG na íntegra.
“Podemos assegurar como administradora do Hotel Blue Mountain e participante da implantação de seu padrão singular tanto em acomodação hoteleira quanto em ações relacionadas ao meio ambiente, que o hotel possui todas as licenças e alvarás necessários e exigidos para o seu pleno funcionamento.
Temos presente neste empreendimento a realidade da geração de empregos e das ações sustentáveis respeitosas ao meio ambiente que tanto se busca através do turismo responsável e necessário como meio de avanço econômico e de desenvolvimento de uma sociedade moderna que todos queremos para o país.
A existência de processos jurídicos pela causa ambiental, não é privilégio do Blue Mountain, tampouco da cidade de Campos do Jordão. Estão presentes em diversos destinos turísticos como Parati e outros. São reflexo de uma realidade cujo código florestal a própria sociedade busca hoje, reformulação através das instituições competentes.
Nem por isso, a instalação deste empreendimento deixou de respeitar a todas as normas vigentes, municipais, estaduais ou federais, impondo-se obrigações de plantio de árvores e outras atitudes ambientais que vão além das exigências legais. Tais atitudes conferiram-lhe em 2005 a honra de receber a comenda “Ordem da Araucária de Preservação Ambiental e da Paisagem”.
Qualquer palavra sobre um processo sob judice é precoce e incompatível com o estabelecimento da justiça.
Asseguramos assim, ao mercado, aos nossos clientes, aos parceiros e às sociedades jordanense e brasileira, que temos por princípios a legalidade e a sustentabilidade nas nossas condutas, e que continuaremos prontos a recebê-los e a lutar por este privilégio”.
Grupo HG
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