Fabiana Leite da RCI palestra sobre intercâmbio no 11º ADIT Share
Direto de Mata de São João (BA) – A 11ª edição do ADIT Share, maior seminário da América do Sul sobre Multipropriedade e Timeshare, promovido pela ADIT Brasil, neste ano na Costa do Sauípe Resorts, começa oficialmente nesta quarta-feira, dia 17 de maio. No entanto, nesta terça-feira, dia 16, um dia antes de sua abertura, a organização juntamente com Francisco Costa Neto, da Beta Advisory, promoveu o curso “Timeshare e Multipropriedade no Brasil e no Mundo: Tudo o que você deveria saber”, que durante todo o dia, recebeu convidados especiais do segmento para painéis e palestras, sempre com temas relevantes e esclarecedores.
Fabiana Leite, Diretora de Desenvolvimento de Negócios para América do Sul da RCI, foi um dos nomes que compartilhou, em palestra terminada há poucos minutos, um pouco da sua experiência de mercado. Denominada “Qual o papel da intercambiadora e as vantagens da associação?”, na apresentação que teve lotação máxima, Fabiana pontuou: “Queremos que o mercado cresça de forma sustentável com todos os players tendo em mente o que vamos abordar aqui”.
Fabiana compartilhou uma experiência de viagem na qual recebeu, via e-mail, dois dias antes do check-in, o link para o aplicativo Hilton e a chance de evitar filas e ganhar tempo pelo meio digital. “Vinte e quatro horas antes, recebo notificação dizendo que eu já podia escolher meu quarto. Pude ver todas as opções de andares e quartos disponíveis na configuração que eu havia adquirido. Escolhi e ficou tudo pronto, inclusive com a chave disponibilizada dali a meia hora. Cheguei perto da porta e o aplicativo já indicou por meio de uma sinalização verde que a porta se abriria e abriu.
Muitos compram multipropriedades ao redor do mundo e eu imagino que esse é o tipo de experiência que ele gostaria de viver ao desfrutar do seu direito de uso nas suas férias. Esse Hilton não era um resort mas me deu todas as facilidades mesmo assim. Essas experiências são coisas que devemos aprender, é a realidade batendo em nossa porta. Nosso público está viajando para fora do País e está vivenciando esse tipo de experiência. Percebem?”
Fabiana ressaltou que durante toda a sua estada, não precisou de chave, tudo foi feito pelo meio digital. “Se eu vivencio essa experiência, eu me torno propenso a comprar esse produto”.
O que é intercâmbio
A executiva explicou: “O intercâmbio é quando uma propriedade passa a ser afiliada de uma empresa de intercâmbio e o seu proprietário passa a ter acesso a outros destinos por meio da troca. No entanto, existe uma série de fatores por trás. A RCI quando entra no negócio com o contrato de afiliação, quer que essa parceria gere frutos para ambas as partes.
Há muito tempo tínhamos um cliente, uma pousada, e eles se interessaram em entrar no mercado, mesmo sem saber nada sobre o segmento. Apoiamos, mas da maneira que deveria ser, do começo, conhecendo o negócio, pensando se o destino era mesmo conhecido. Não era o destino que tem o potencial de hoje ainda. No decorrer do tempo, orientamos esse cliente, que deu as mãos com a gente, entendeu parte do nosso negócio. Foi uma construção de relação de 11 anos. A nossa ideia não é só propor a afiliação a RCI, mas queremos ajudar e apoiar nosso cliente de forma que ele continue crescendo e não se ilude que as coisas acontecem de maneira fácil.
Temos a facilidade que, no Brasil, todos os players da RCI, são super receptivos. São feitos muitos benchmarketings, e acho super importante vocês saberem. Eu não começo a minha estrutura de atendimento só quando meu hotel estiver construído. Não deixe o seu cliente ‘soltinho’ para viajar por ai. Eu prefiro conversar com o cliente, aconselhá-lo a buscar mais informações, é importante escutarmos o que o mercado está falando e temos essa facilidade no Brasil”.
Fabiana Leite também compartilhou outros insights com o intuito de elucidar a operação do intercâmbio de férias no País. “Para poder existir a troca, é preciso que todos os associados depositem as suas semanas. As duas pontas têm que ser balanceadas, é preciso equação em que se consiga, dentro do inventário que o proprietário tenha para disponibilizar, que todos consigam viajar e concretizar seus planos. Temos 4.351 hotéis afiliados, com peso maior nos Estados Unidos e opções em todos os destinos. Trabalhamos incansavelmente para obter mais afiliados em destinos diferentes, para que o cliente tenha mais opções para sua viagem”.
Números
A Diretora concluiu com o compartilhamento de números que atestam o bom momento do setor: “O crescimento na América Latina foi de 15%. Muito suportado pelo México e Caribe e também pelo Brasil, que teve crescimento de 16%. Isso é em número de semanas vendidas. O modelo de negócio vem tomando fôlego, estamos falando de um mercado bilionário. Quem compra no México e no Caribe são norte-americanos e canadenses. Quem compra no Brasil, são os brasileiros. A média de preço nos Estados Unidos e México gira em torno de US$ 24 mil. No Brasil, ano passado, estávamos esperando uma média aproximada de 1.3 ou 1.4 bilhões de dólares. Vendemos 130 mil semanas e alcançamos 1.6 bilhões”.
