Dicas imperdíveis para conhecer Lisboa e seus atrativos

E dos cerca de 440 mil brasileiros residentes em Portugal, 188 mil estão em Lisboa, o que revela que Lisboa é destino ideal para os brasileiros que vão passear ou morar. Recentemente a Comissão Europeia elegeu Lisboa como a capital da inovação na Europa e isso tem muto haver com o sinal do wi-fi que é encontrado livremente em vários locais. A cidade possui uma riqueza cultural enorme e conta com vários patrimônios mundiais reconhecidos pela UNESCO. Somado a isso, estão monumentos e casarios com séculos de existência bem conservados que se misturam com a modernidade, como no Parque das Nações.

Essa área foi reconstruída no Rio Tejo para sediar a Expo 98 e conta com espaços verdes com arte pública com construções contemporâneas, assim como restaurantes badalados à beira-rio e o Centro Vasco da Gama, com lojas e cinemas em um prédio com teto de vidro. Dois destaques do Parque das Nações são o Teatro Camões e o enorme Oceanário de Lisboa.

Oceanário de Lisboa

Ele ocupa uma moderna edificação que possui um importante papel na conservação das espécies aquáticas e projetos de estudos e preservação da fauna marinha. Conta com um aquário central com mais de 5 milhões de litros de água salgada que representa o oceano global com uma grande variedade de espécies marinhas. Através de um vidro blindado você consegue ver uma variedade de peixes de diferentes ângulos com tubarões, raias, atuns, bacalhau e cardumes de outros peixes menores. Aves marinhas também se encontram no local, mas a atração fica para os pinguins e as lontras que ficam se exibindo aos visitantes. No oceanário é possível conhecer várias espécies de plantas e animais, espalhadas por mais de 30 aquários diferentes. O valor do ingresso varia, pois o Oceanário faz muitas promoções de compras on line, mas geralmente custa 22 euros para adultos e 15 euros para crianças de até 12 anos, menores de 2 anos não pagam. Visitantes de 65 anos ou mais pagam 17 euros.

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Mosteiro dos Jerônimos

É classificado pela UNESCO como Patrimônio Mundial desde o ano de 1983. No local em que se encontra hoje, era a Igreja de Santa Maria de Belém, mas em 1496 o rei D. Manuel I pediu autorização à Santa Sé para construir o mosteiro. As obras que começaram no ano de 1501 demoraram quase 100 anos para terminar, pois foram escolhidos os melhores arquitetos, mestres e artífices da época. Os monges da Ordem de São Jerónimo foram escolhidos por D. Manuel I para ocupar o Mosteiro, mas teriam, dentre outras funções rezar pela alma do rei e prestar assistência espiritual aos navegadores responsáveis pelas descobertas. Mas em 1833 a Ordem de São Jerónimo foi dissolvida e o mosteiro foi desocupado.

A fachada do Mosteiro dos Jerónimos tem mais de 300 metros e suas grandes paredes claras foram construídas com calcário de lioz, um material da própria região. O mosteiro é visto como a joia da arquitetura manuelina, que mistura elementos góticos e do renascimento. São colocados também nas esculturas símbolos reais, cristãos e naturalistas. Para visitar o mosteiro é necessário enfrentar filas e os ingressos varia muito a partir de 12 euros, mas pode ser adquirido com preço mais reduzidos pelo Lisboa Card e a entrada é gratuita para cidadãos residentes em Portugal. O monumento hoje é dividido em três partes: o claustro, a Igreja de Santa Maria de Belém (entrada gratuita) e o Museu Nacional de Arqueologia, que fica na parte moderna. Vasco da Gama, Luís de Camões, D. Manuel I, D. João III e muitos membros da família real estão enterrados no mosteiro.

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Torre de Belém

É um dos principais monumentos de Portugal e em 1983 foi classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. Sua construção iniciou-se em 1514 e ficou concluída em 1520, como símbolo do prestígio do Rei Manuel I, sua decoração ostenta a simbologia própria do Manuelino. É uma obra arquitetônica que representa o estilo manuelino, e em seus 30 metros de altura é possível perceber elementos como os escudos da Ordem Militar de Cristo, as esferas armilares, o escudo do Rei e os brasões das armas de Portugal. Foi erguido estrategicamente na margem Norte do Rio Tejo para proteger Lisboa e a sua barra na época dos descobrimentos.

Coube ao rei D. João II a iniciativa de traçar um plano inovador e eficaz, que consistia na formação de uma defesa tripartida entre o baluarte de Cascais, a fortaleza de São Sebastião da Caparica, na outra margem do rio, e uma terceira fortaleza, a Torre de Belém. A torre consiste de duas partes: a torre, mais esguia e com quatro salas abobadadas, e o baluarte, de conceção moderna e mais largo, com uma casamata onde, a toda a volta, se dispunha a artilharia. A visitação pode ser feita das 09h30 às 18h00 e os ingressos custa 6 euros, mas pode ser adquirido em conjunto para visitar o Mosteiro dos Jerônimos. A Torre de Belém é gratuita visita gratuita para: Crianças e jovens até os 12 anos; Desempregados (com comprovação); Pessoas com mobilidade reduzida; Profissionais de turismo (com registro); Professores e alunos em visitas escolares e Portadores do Lisboa Card.

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Padrão dos Descobrimentos

Esse monumento de 52 metros de altura simboliza uma caravela, conduzida pela figura do Infante D. Henrique. Seguido em cortejo, existem 16 figuras de personalidades de cada lado que contribuíram para a Era dos Descobrimentos. Entre eles estão o rei D. Afonso V que foi impulsionador das primeiras descobertas e figuras como Vasco da Gama que descobriu o caminho Marítimo para a Índia, Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil e Fernão de Magalhães, que atravessou o Atlântico em 1520-21, entre outros. Esse monumento foi concebido em 1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português que teve a promoção do governo de Salazar para celebrar o duplo centenário da fundação e restauração da nacionalidade. Mas sua execução só aconteceu no ano de 1960 nas comemorações dos 500 anos da Morte do Infante D. Henrique.

O autor desse monumento é o arquiteto Cottinelli Telmo que teve ajuda do escultor Leopoldo de Almeida. A fachada virada para terra tem a forma de uma cruz decorada com a Espada da Ordem de Aviz, grande financiadora das viagens. Quem desejar subir no monumento para conhecê-lo e ter uma vista privilegiada do Rio Tejo e imediações de Belém, paga 10 euros e está incluso a exposição dos Descobrimentos, um filme e o miradouro.

Pastel de Belém

Esse é o mais conhecido pastel da nata, faz parte da culinária portuguesa e somente o fabricado em Belém, próximo ao Mosteiro dos Jerónimos, é que pode receber a denominação de pastel de Belém. O local é um dos cartões de visita de Portugal, sendo comum fila para comprar e apreciar essa delicia de massa folhada recheada com um delicado creme de ovos. É o único lugar que manteria a receita original dos pastéis, inventada pelos monges do Mosteiros dos Jerónimos no início do século 19 e até hoje guardada a sete chaves até hoje. Como consequência da revolução liberal ocorrida em 1820, foram fechados em 1834 todos os conventos e mosteiros de Portugal, expulsando o clero e os trabalhadores. Para garantir a sobrevivência, o Mosteiro colocou à venda nessa loja aberta desde 1837, a receita que faz sucesso até hoje.

O local é bem amplo e possui várias salas para as pessoas apreciarem essa iguaria, assim como podem ver através de um vidro, a cozinha onde são fabricados os pastéis de nata. Nos corredores das paredes e salas podem ser vistos muitos azulejos portugueses pintados a mão. Costuma ser mais rápido comprar os pastéis para levar, ao custo de 1,40 euro cada dentro de uma caixinha de papelão com seis unidades. O local também fabrica e comercializa outras especialidades, como: bolo inglês, marmelada de belém, biscoitos sortidos doces e salgados e bolo rei e o rainha. Visite imperdível para quem vai a Lisboa.

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Palácio Nacional da Ajuda

Não muito distante da região do Belém está situado na Freguesia da Ajuda e sua construção é em estilo neoclássico da primeira metade do século XIX. Serviu de residência da Família Real portuguesa quando D. Luís I se tornou rei de Portugal e passou a morar com uma princesa italiana, D. Maria Pia de Saboia. Foi classificado como Monumento Nacional de Portugal em 1910, quando houve a proclamação da República. Então o palácio ficou fechado até 1968, quando reabriu ao público como museu.  Em 2018 passou por uma ampla reforma e guarda uma importante colecção de artes decorativas.

Nas 32 salas existe muitas peças em ouro, prata e joias da coroa portuguesa expostas, assim como um riquíssimo mobiliário, pintura, escultura, tapeçaria, vidro, porcelana, entre outros itens, como 47 estátuas assinadas por artistas portugueses. O Museu desenvolve variados projetos pedagógicos através do serviço educativo, recebe visitas de muitas crianças de jovens estudantis e organiza visitas temáticas. É neste Palácio que o Presidente da República organiza importantes cerimônias oficiais. O Palácio está aberto todos os dias das 10h00 às 18:00h e os ingressos custam 8 euros. 

Castelo de São Jorge

É o ponto mais alto de Lisboa e pode ser visto de diversos lugares da capital portuguesa. As primeiras muralhas construídas do castelo datam do século II antes de Cristo. Seu nome deriva do santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas e desde 1910 o Castelo de São Jorge está classificado como Monumento Nacional de Portugal, pois é uma das construções mais antigas da cidade e possui uma história de mais de oito séculos. A fortificação foi alvo de muitas batalhas e assolado por um terremoto que o deixou parcialmente destruído. O castelo foi palco de recepção a Vasco da Gama após sua descoberta do caminho marítimo para as Índias. No castelo é onde ficavam guardados os tesouros da família real, pois era o ponto mais seguro da cidade.

Em 1940 foram realizadas várias obras de reconstrução, levantando-se grande parte dos muros e alteando-se muitas das torres. Proporciona aos visitantes uma das mais belas vistas sobre a cidade e o estuário do rio Tejo.  Para se chegar ao topo do castelo é necessário enfrentar uma enorme escadaria que exige muito cuidado. Na área de baixo, há também a Galeria de Arte do Castelo de Lisboa, que fica na antiga prisão do local e traz a história da cidade e de Portugal. A visita custa 15 euros para a maioria das pessoas, sendo permitido ficar quantas horas quiser e o Castelo de São Jorge abre todos os dias, das 10h00 às 20h00.

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Igreja Sé de Lisboa

Também conhecida por Basílica de Santa Maria Maior é a igreja mais antiga de Lisboa. Sua construção iniciou-se em 1147, quando o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques começou a edificação no alto de uma colina. A igreja sofreu inúmeras intervenções e sofreu impactos no terremoto de 1755 que assolou boa parte de Lisboa. Nos séculos XVII e XVIII, foram efetuadas obras em estilo barroco, sobretudo a nível decorativo nos altares e na capela-mor. Na primeira metade do séc. XX, procedeu-se ao restauro do caráter medieval da Sé. A edificação é um monumento de muito valor histórico, arquitetônico, religioso e espiritual que vale uma visita inclui a subida ao coro alto, de onde é possível obter uma vista privilegiada do interior da catedral e admirar a grande e bela rosácea.

Para entrar na igreja, não há custo algum. Mas é possível adquirir, no seu interior, um bilhete no valor de cinco euros (crianças de 7 a 12 anos pagam três euros), que dá acesso ao Coro Alto, à varanda entre as torres sineiras e também permite uma visita ao Museu do Tesouro da Sé. Para entrar na igreja, não há custo algum. Mas é possível adquirir, no seu interior, um bilhete no valor de 5 euros (crianças de 7 a 12 anos pagam 3 euros), que dá acesso ao Coro Alto, à varanda entre as torres sineiras e também permite uma visita ao Museu do Tesouro da Sé. 

Mercado da Ribeira

Também conhecido como Time Out teve sua construção iniciada no ano de 1600. Mas ele necessitou ser reconstruído diversas vezes por ter sido atingido por um grande terramoto de 1755 e um incêndio em 1983. Até o ano de 1980 ele servia também como matadouro de aves e até os anos 2000 foi o principal abastecedor da cidade. O mercado possui mais de 30 espaços, dentre restaurantes, bares, cafés e pastelarias, além das dezenas de barracas de frutas, vegetais, peixes e carnes. Ele ainda conta com uma sala de espetáculos, esplanada para os dias mais quentes, e lojas de flores e souvenires. È possível fazer diversas refeições e experimentar a típica culinária portuguesa sob menu de renomados chefes.

Ao lado existe um estacionamento subterrâneo e recomenda a visita nos dias de semana, pois no final de semana o espaço é muito procurado por visitantes, e fica difícil encontrar um lugar para se sentar e comer. O Mercado da Ribeira abre todos os dias e de domingo a quarta-feira funciona das 10h00 às 00h00 e de quinta a sábado, continua até às 02h00.

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Praça do Comércio

Ela fica bem próxima do Mercado da Ribeira sendo também conhecida como Terreiro do Paço, ela é uma das maiores praças da Europa medindo cerca de 180 m de comprimento por 200 metros de largura. Se localiza na região central de Lisboa, as margens do Rio Tejo, sendo contornada por uma extensa construção amarelada, que após a revolução de 1910 foi pintada de cor-de-rosa. A edificação da praça serviu de residência para vários reis como Manuel I. Hoje ela é ocupada por vários departamentos do governo português, assim como sedia vários restaurantes, lojas, cafés, além do museu Lisboa Story Centre.

Na entrada da praça está a imponente estátua equestre de D. José Il, o 25º rei de Portugal, esculpida por Joaquim Machado Castro, importante escultor português e erguida em 1775. Na Praça do Comércio fica também o famoso Arco da Rua Augusta, outro ponto turístico da cidade que os visitantes podem subir e apreciar a vista da cidade. Outro ponto de destaque na Praça do Comércio é o Cais das Colunas, onde antigamente desembarcavam e eram recebidos chefes de estado e importantes.

Onde se hospedar

O hotel Vila Galé Ópera tem na localização privilegiada um dos diferenciais, pois fica bem ao lado da Ponte 25 de Abril que atravessa o Rio Tejo ligando Lisboa em direção a Setúbal e outras cidades. Do hotel se tem acesso fácil a região central da cidade e a zona de Belém onde estão atrações turísticas que podem ser acessadas a pé como: Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos, Mosteiro dos Jerónimos e Palácio Nacional da Ajuda. O estacionamento é cobrado com diária em torno de seis euros. O café da manhã (mini refeição na linguagem local) é  bem servido e apresenta uma boa variedade de pães, frios, laticínios, frutas e preparos especiais como omelete. O ambiente bem amplo e com iluminação natural dá uma boa vista da avenida que passa ao lado dos trilhos da estrada de ferro e do Rio Tejo.

O local é bem decorado com a temática ópera e cartazes de grandes casas desse espetáculo no mundo podem ser vistas, como: Metropolitan Opera de Nova York, Ópera Garnier de Paris, Teatro Colón de Buenos Aires, San Carlo de Nápoles, São Carlos de Lisboa, Harbin Grande Teatro da China, Teatro Municipal do Rio de Janeiro entre outros. Numa parede do lobby pode ser vista notas musicais da ópera La Traviata de Verdi e numa parede ao lado do elevador podem ser vistas  roupas usadas nas óperas. Na piscina é necessário uso de touca e quem desejar, poderá adquirir por quatro euros. Os apartamentos levam o nome de artistas mundialmente consagrados e são bem confortáveis e inclui banheira, mas as tomadas de energia elétrica ficam embaixo da mesa de trabalho que dificulta o acesso. E na cabeceira da cama só tem uma única tomada e que fica num canto, algo que poderia ser resolvido facilmente para proporcionar maior comodidade aos hóspedes.

O Lutador, local de boa refeições com preços acessíveis

Fica bem próximo do hotel Vila Galé Ópera, sendo um pequeno espaço gastronômico bem aconchegante de convívio familiar ou reunião de amigos que serve a tradicional culinária portuguesa. Fica bem próximo a ponte 25 de abril. Serve almoços e jantares, assim como é uma boa opção de um happy hour ou ponto de encontro para sair à noite. Os atendentes são muitos simpáticos e educados e o menu é bem amplo. Na média de 12 euros é possível experimentar pratos principais e alguns são bem servidos e dá para duas pessoas e entre eles estão: bacalhau à lagareiro com batatas a murro, dourada e salmão grelhados, polvo a lagareiro, bife de atum, bitoque (apenas 9 euros), bife da vazia ao cortador, lombinhos de porco com ananás e até mesmo pratos vegetariano como o Brás de legumes por apenas 8,50 euros.