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A interação entre a hotelaria e a gastronomia

Artigo de Mauro Werkema*

Crises podem ser enfrentadas com boas ideias, desde que inteligentes, práticas e operacionais. A interação entre a hotelaria e a gastronomia é uma delas que se aplica oportunamente, estimulando novos públicos e novas práticas na hotelaria, sem maiores custos ou dificuldades de implementação. Na verdade, hotelaria e gastronomia sempre foram atividades correlatas, muito próximas, complementares interdependentes, incrementadoras de escolha e estímulo entre públicos.

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A sugestão é simples: trata-se de aproveitar a capacidade instalada nos hotéis, com seus restaurantes, cozinhas e salões, para oferecer um novo, criativo, ampliado e muito atrativo café, aberto não somente aos hóspedes, mas a todos os públicos, com variedades e ofertas culinárias capazes de captar novos clientes, fazendo desta oferta um novo segmento dos serviços da hotelaria, diversificando e ampliando clientelas.

A gastronomia encontra-se em ascensão como parte das demandas e aspirações de qualidade de vida e as ofertas de lazer, entretenimento, boa alimentação, diversificação das ofertas gastronômicas, busca de novas opções de cardápios e produtos. Um bom café da manhã, e não só da manhã, insere-se hoje nas demandas de boa alimentação, mas na oportunidade de transformar este momento em um encontro de qualidade, de prazer, de prazeirosa conversa, de um sofisticado momento de convivência saudável, amigável, que eleva o espírito e a disposição de começar a jornada de cada dia.

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 A interação entre a hotelaria e a gastronomia
Renomados hotéis de Belo Horizonte promoverão em breve o Breakfast Festival – Imagem – Divulgação

A esta ideia acrescenta-se a riqueza, hoje reconhecida internacionalmente, da culinária mineira, requintada na diversidade de pratos, na amplitude de produtos, na  singularidade e exemplaridade das boas mesas mineiras, resultantes de refinamentos herdados das matrizes portuguesas, africanas e indígenas, mas também dos colonizadores paulistas e de outros estados fronteiriços, incorporando-se nestas ofertas a contribuição  dos emigrantes estrangeiros que em muito enriqueceram a cozinha mineira, nos três séculos de história e ativa vida de Minas Gerais.

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A gastronomia mineira, hoje com vários prêmios internacionais, tem tudo para representar um novo e atrativo diferencial da hotelaria, em momento em que diversificar serviços torna-se opção estratégica de boa superação e até sobrevivência. É efetivamente uma boa ideia, que tem tudo para constituir um novo exemplo da criatividade mineira e mais um exemplo da cultura regional. Mas, e singularmente, representar um atrativo para retomar e alimentar o fluxo turístico, tão necessário neste momento.

*Mauro Werkema é Jornalista, psicólogo e administrador. Como jornalista, trabalhou em vários veículos, entre eles a TV Globo e Estado de Minas. Foi Diretor em Ouro Preto e em Minas do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Secretário de Cultura e Turismo de Ouro Preto, Presidente da Belotur e, por três vezes, presidente da Fundação Clóvis Salgado (Palácio das Artes) e da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte. É autor do livro “História, arte e sonho na formação de Minas Gerais” e de vária outras publicações sobre Cultura, Turismo e Marketing.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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