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O turismo é gigante e vencerá a luta contra a pandemia

Artigo de Alexandre Sampaio* – O turismo é feito pelas pessoas. Sem movimentação e calor humano, muitas atividades perdem o sentido. Um show, por exemplo, é capaz de movimentar a economia de uma cidade de uma forma positiva. Quem se interessa pelo evento costuma se deslocar até a região – mesmo que seja em outro estado. Até a atração subir no palco, há várias coisas acontecendo nos bastidores.

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Existe uma equipe por trás da estrutura, que preza pelos equipamentos, decoração e conforto do artista e do público. Os seguranças também entram na lista de serviços fundamentais para garantir um evento agradável e fora de qualquer tipo de risco. Não podemos esquecer que, nesse ambiente, contamos com pessoas que vendem comidas e bebidas do lado de fora de onde ocorre o show. Esta é apenas uma das várias situações que temos no Brasil afora.

Setor imenso

Se analisarmos, será fácil perceber que o nosso setor é imenso! Ele engloba diferentes profissões que atuam em viagens, passeios, restaurantes, bares e hotéis. A família brasileira tira a sua renda do turismo. Por essa razão, é extremamente cruel que, neste cenário, as pessoas sejam limitadas de atuarem dentro das suas áreas.

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É inegável que estamos passando por uma tragédia de ordem sanitária, mas não podemos permitir que essa situação seja uma abertura para a crise econômica assolar ainda mais os nossos dias. É urgente a necessidade de garantir a manutenção de milhões de empregos. Não estamos falando apenas de empresas. Há vidas por trás de cada estabelecimento.

O turismo é gigante e vencerá a luta contra a pandemia
A pandemia da COVID-19 criou uma gangorra na economia com altos e baixos no turismo

Nosso segmento tem apresentado um desempenho preocupante desde o início da pandemia desencadeada pelo coronavírus. Somos considerados uma das áreas mais afetadas em virtude dos impactos da infecção viral.  Nesta semana, a CNC  – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo estimou que nossas perdas chegaram a R$ 341,1 bilhões. Além disso, estamos 44% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, antes da chegada da COVID-19 ao nosso País.

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Recuperação lenta

Além disso, o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística informou, por meio da PMS – Pesquisa Mensal de Serviços, que o setor teve a maior queda em março (frente a fevereiro) do índice de atividades turísticas desde abril de 2020. A visão geral sobre o assunto aponta que, para recuperarmos o patamar pré-pandemia, é preciso que consigamos registrar uma alta de 78,7%.

Diante das circunstâncias que estamos, com a vagarosidade na vacinação e o aumento no número de casos, é incerto dizer quando poderemos retomar nossas atividades. A análise do trade é voltada para o final de 2022, contudo, temos consciência que saída mais factível está atrelada à imunização. Dessa forma, estamos reféns de algo que, infelizmente, foge do nosso controle.

O turismo é gigante e vencerá a luta contra a pandemia
A expectativa da retomada dos evemntos presenciais é bem grande
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Esforços na recuperação

Até que o momento da recuperação chegue, nossos esforços não serão medidos para que defendamos o setor. Não vamos permitir que mais empresas fechem as suas portas. Da mesma forma que o desemprego não será algo que marcará o turismo nacional. Medidas urgentes foram tomadas neste ano de 2021 para impedir o avanço dos prejuízos e, cada vez mais, buscaremos novas alternativas para minimizar as perdas.

Sejamos resilientes. A situação do turismo não é favorável, mas precisamos ter em mente a importância do setor para a população brasileira. Estamos falando de pessoas reais, que possuem famílias, sonhos, empregos e contas para pagar. Para esses indivíduos e para todos que estão nessa batalha contra a COVID-19, aqui fica um recado do nosso turismo: nós vamos vencer essa luta!

*Alexandre Sampaio é Presidente da FBHA – Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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