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José Roberto Tadros: A grande liderança da CNC

Essa entrevista com o Presidente da CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, José Roberto Tadros, está imperdível. Ele explica como é formado o Sistema S, de onde vem a arrecadação de recursos, as atribuições sociais, culturais e de qualificação profissional e diz apostar no diálogo e na sensibilidade do governo e dos legisladores para evitar cortes que a equipe econômica do Governo pretende fazer.

Através da CNC, Tadros defende a legalização dos cassinos nos hotéis brasileiros como forma de alavancar empregos, a economia e atrair mais turistas. Explica a posição do STF para o entendimento jurídico, se é a CNC ou a CNTUR a entidade representativa do turismo no Brasil e como ele enxerga o potencial do turismo no País. Comece a ler a entrevista. Com certeza vai gostar.

Revista Hotéis – Você preside a CNC, uma das entidades que formam o Sistema S. Como esse sistema é constituído e de onde vem os recursos?
José Roberto Tadros – Sistema S é como se convencionou chamar os braços sociais e de educação profissional nas áreas de comércio, indústria, agricultura, transporte, cooperativismo e micro e pequenas empresas vinculados às entidades de representação sindical empresarial desses setores da economia. Não existe uma entidade chamada Sistema S, mas sim várias instituições que, pela natureza comum de sua atuação, ficaram conhecidas pela letra inicial de seus nomes, o “S”. No caso da CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo -, seu braço social é o SESC – Serviço Social do Comércio, e seu braço de educação profissional é o SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial.

São instituições de natureza privada, e os recursos utilizados para sua manutenção vêm do recolhimento sobre a folha de pagamento das empresas, conforme determinado pela legislação, recolhidos via Receita Federal. No caso do Sesc, é recolhido 1,5% sobre a folha de pagamento das empresas; e, do Senac, 1%.

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R.H – Quais são as atribuições sociais, culturais e de qualificação profissional que o Sistema S faz?
J.R.T – Vejamos especificamente o caso do SESC e do SENAC. O SESC conduz sua atuação com foco na melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e seus familiares, mas a instituição também estende seus serviços à sociedade em geral. Cerca de 5,8 milhões de pessoas possuem o cartão do Sesc em todo o Brasil.

Em cada cidade e região onde está instalado, o SESC promove múltiplas ações, tanto em suas unidades como em projetos itinerantes que atingem localidades distantes e com dificuldades de acesso a serviços básicos, levando educação, saúde, cultura e lazer à população. O SENAC promove a educação e o crescimento profissional e pessoal de milhões de brasileiros por meio de uma vasta programação de cursos e atividades em diversas áreas de atuação e tipos de ensino, sendo o turismo um setor de destaque.
Ao valorizar o bem-estar, a qualidade de vida e a educação profissional dos trabalhadores no nível que o Sesc e o Senac atingiram, as duas instituições demonstram que contribuem decisivamente para que as empresas do setor contem com equipes funcionais mais preparadas e produtivas.

R.H – A equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro sinalizou que pode fazer um corte de até 50% nos recursos destinados ao Sistema S. Como você analisa essa questão? Você já teve contato com o Ministro Paulo Guedes para discutir o assunto.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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