A UFF – Universidade Federal Fluminense em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo – Setur, divulgaram recentemente uma pesquisa sobre o perfil dos peregrinos que a cidade do Rio de Janeiro (RJ) recebeu durante a realização da Jornada Mundial da Juventude, que ocorreu entre os dias 23 a 28 de julho.
De acordo com a pesquisa, o evento gerou um impacto econômico na capital fluminense de R$ 1,8 bilhões. A pesquisa contou com 1.358 entrevistados nos dias 23, 24 e 25 de Julho. Os bairros escolhidos foram Copacabana e Quinta da Boa Vista. Dentre os requisitos para se participar da pesquisa, os peregrinos tinham que residir fora da região metropolitana do Rio de Janeiro e ter estadia superior a um dia na cidade.
Cerca de 88,5% dos peregrinos que participaram da JMJ não eram moradores do Rio de Janeiro. A maioria, 62% era composta por brasileiros. Os estrangeiros corresponderam a 38% dos visitantes. Grande parte dos peregrinos nacionais veio dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Paraná, enquanto o ranking dos estrangeiros presentes na jornada ficou distribuído da seguinte forma: em 1° os argentinos, em 2º os paraguaios e, em 3º, os peruanos. A maioria do público da JMJ era feminino (52,4%) e a faixa etária mais representativa ficou entre 21 e 24 anos.
Sessenta e nove por cento dos entrevistados disseram que vieram para participar da JMJ e 27,9% responderam que vieram para o Rio de Janeiro apenas para conhecer o Papa. O gasto médio dos brasileiros ficou em R$ 49,70 e dos estrangeiros R$ 81,30. Quando indagados quantos dias os visitantes pretendiam ficar no Rio de Janeiro, verificou-se que sete dias foi o tempo mais significativo.
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