Importância da tecnologia nas empresas é tema no 11º ADIT Share
Direto de Mata de São João (BA) – Na reta final do primeiro dia de conteúdos do 11º ADIT Share, Luiz Fernando Mathia, Diretor de Vacation Ownership do Hot Beach Residence Club; Christian Rocha, Head de TI do Grupo Aviva; e Rafael Rezende, da TimeShare Soluções, encerraram mais um painel do primeiro dia de conteúdos do 11º ADIT Share, evento promovido pela ADIT Brasil e realizado este ano na Costa do Sauípe Resorts. O tema foi ”
Mathia começou com um breve resumo de sua trajetória, que culminou na multipropriedade e em seguida, aprofundou o tema proposto pelo painel. “Vamos abordar a jornada da compra e do uso, o ciclo da experiência na comercialização, que começa com o engajamento, captação por sistema físico, mas também por forma digital. A captação do cliente por sala ainda é muito pequena. Também vamos abordar a captação por impacto, que culmina no que conhecemos por compra por emoção.
Entender o perfil desse cliente e o seu comportamento é importante. Em seguida a esse ciclo, vamos falar sobre o ‘concierge da venda’, no qual se contribui com o processo de entendimento do cliente sobre o que ele adquiriu. Boa parte dos clientes saem da sala de vendas sem entender realmente o que comprou. Finalmente, vamos abordar o relacionamento, onde continuamos nutrindo o cliente com informações sobre o destino onde ele escolheu ter a sua multipropriedade”.
Christian Rocha tomou a palavra e explicou a complexidade do tema tecnologia nas empresas: “É preciso garantir que o recurso de TI, um dos mais altos em qualquer empresa, seja bem aproveitado em todos os setores da empresa. Muitas empresas que tem diversas soluções que conflitam dentro da organização necessitam de uma convergência sistêmica. Finalmente, entra a parte de índice de satisfação. No que diz respeito a mensuração de satisfação, hoje existem muitas ferramentas tecnológicas que conseguem identificar valores, inclusive o returno of investment, importante para manter a saúde financeira da empresa e os processos de TI. A segurança da informação também é ponto crítico, com a área de tecnologia responsável por esse ponto, hoje sabemos que muitas empresas sofrem ataques digitais.
No que diz respeito a políticas e processos, temos metodologias ágeis, waterfall para projetos mais estruturados, gestão de dados, ou data management, que vai fornecer a possibilidade de uma experiência exclusiva. E a parte de LGPD, que abrange não só o front como o back. É uma coisa que deve ser levada para a cultura da empresa, prevenindo e aculturando os associados sobre a responsabilidade dos usos das ferramentas, afinal lidamos com dados o tempo todo”.
Jornada dos conceitos de governança tecnológica
Gestão de demandas, Due Diligences, controle de fornecedores, estrutura omni (que centraliza a comunicação com o cliente em um único histórico), assinatura digital, digitalização de voz, entre outros temas, foram destacados por Christian como sendo os principais elos da corrente tecnológica de uma empresa atualmente. “No que diz respeito a gestão de inventário por meio do PMS ou revenue distribution, se pode utilizar uma metodologia de análise de negócios que especifica por qualidade, conhecendo tanto o negócio quanto a parte tecnológica e técnica, somando no que diz respeito a desenvolvimento de software”.
Rocha também destacou a relevância da Inteligência Artificial e o cruzamento de dados tanto de comportamento quanto de consumo. “Cruzar essas informações permite a criação de experiências cada vez mais personalizadas. Não é mais futuro, é a realidade hoje e temos de correr atrás. O último ponto é o uso do dado para o desenvolvimento do produto. Informações de perfil da família, da pessoa, permitirá uma carteira mais saudável”.
Erros comuns
Em seguida, Rafael enumerou os principais erros comuns das empresas no que se refere a tecnologia. “Um deles é o desenvolvimento próprio de software. Muitos players tentaram desenvolver seus próprios softwares e nenhum que trabalha com a gente foi bem sucedido. Quando você necessita de uma ferramenta, o ideal é buscá-la pronta por uma empresa especializada. Não funciona bem assim, pode-se atender a necessidade de forma paliativa, reservando maiores prejuízos a médio e longo prazo.
As consequências são ineficiência e baixa escalabilidade dos processos e produtividade limitada, entre outros. Nós temos um conjunto de módulos composto por três diferentes plataformas: desktop, aplicativos mobile que proporcionam experiências diferentes para o cliente, minimizando demanda de ligações e possibilitando, no caso de multipropriedade, o andamento da obra, entre outras soluções. O mundo muda o tempo todo e as regras de negócios desse mercado são impactadas pelo uso de ferramentas inadequadas que não entrega o que se necessita de forma assertiva”.
Rafael concluiu com o destaque que a TimeShare Soluções trabalha unicamente na vertente do tempo compartilhado, foco este que a torna mais eficiente e conhecedora dos gargalos do setor, e reações a cada um, especificamente. “Focar no que é bom e terceirizar o restante. Não existe uma empresa de software que vai entregar tudo o que você precisa. Como estamos falando de processos, palavra importante, é preciso que seu processo corporativo esteja alinhado a soluções eficientes”, finalizou.
