Espaço Conexão Foodtechs destaca transformação do mercado
Soluções e inovação em pontos de venda e tecnologias para gestão de resíduos são assuntos a serem abordados
A Fispal Food Service, principal plataforma de negócios do mercado food service da América do Sul, traz para a edição de 2024 o Espaço Conexão Foodtechs, com objetivo divulgar as soluções e inovações que estas empresas têm apresentado ao setor. Dentre os principais temas do espaço, destacam-se Marketing Digital para Food Service, Tecnologias para Gestão de Resíduos e Redução de Desperdício, Inovação em Treinamento e Capacitação de Equipe, Soluções e Inovação em Pontos de venda, Delivery, CRM e Programas de Fidelidade, Inteligência Artificial em Food Service, Gestão de Dados – Foco na Experiência do cliente e Gestão de Dados – Excelência Operacional.
Organizada e promovida pela Informa Markets, a Fispal Food Service acontece simultaneamente à Fispal Sorvetes. Juntas, as feiras reúnem, entre os dias 11 e 14 de junho, no Expo Center Norte, mais de 1.800 marcas expositoras da cadeia produtiva do setor.
O Conexão Foodtechs acontece em parceria com a ANR – Associação Nacional de Restaurantes. “Estamos entusiasmados com a oportunidade de dar visibilidade a empresas que trazem grande valor e ensinamentos ao nosso segmento, por meio de suas experiências e soluções tecnológicas. Nossa expectativa é que este espaço continue a crescer nos próximos anos e se consolide como um verdadeiro celeiro de oportunidades. Juntos, podemos criar um ecossistema que destaque o melhor que essas empresas têm a oferecer e promova uma rede de oportunidades para todos os envolvidos”, afirma Fernando Blower, diretor executivo da ANR.
O evento espera reunir 52 mil profissionais de restaurantes, bares, padarias, pizzarias, sorveterias, entre outros estabelecimentos do setor em busca das novidades em tecnologias, serviços e equipamentos.
Importância das Foodtechs
Para Claudio Cordeiro, diretor para Food Service da Totvs, as foodtechs inovam e apresentam diversas soluções e benefícios para o setor. “As foodtechs são empresas que procuram trazer soluções para o setor a partir de tecnologia e inovação, e, com as mudanças de hábitos dos consumidores, essas empresas trazem diversos benefícios ao mercado. Do ponto de vista do consumidor, as maiores vantagens são conveniência e economia de tempo ao realizar uma compra. Do lado dos fornecedores e dos próprios restaurantes, as soluções de foodtechs podem ajudar a automatizar alguns processos internos, de logística e de relacionamento com o cliente, podendo apoiar até mesmo a redução de custos operacionais.”
A Totvs tem um portfólio especializado em tecnologias focadas no segmento de food service. Segundo Cordeiro, participar da Fispal Food Service é uma oportunidade incrível de networking e de conhecer e debater o que há de mais moderno para o setor de food service.
A Linx é outra empresa com presença confirmada na Fispal Food Service. Especialista em tecnologia para o varejo e sendo 100% brasileira, a Linx apresentará no evento sua nova solução: o Taste One, um software de gestão completo para bares e restaurantes. Trata-se de uma tecnologia integrada aos meios de pagamento. Com ela, é possível gerenciar desde a mesa e balcão até a retaguarda, incluindo serviços financeiros. “A primeira tendência que deve se consolidar até o final do ano é o autoatendimento. Quando circulamos por praças de alimentação, já é possível observar um volume maior dessa tecnologia, que ainda pode ser aprimorada. O fato é que os estabelecimentos precisam ter um bom processo de autoatendimento para não ter desvantagem de custo e na experiência do cliente”, destaca Bruno Primati, diretor de Food na Linx, empresa do grupo StoneCo, e especialista em tecnologia para o varejo.
Primati também afirma que as foodtechs têm trazido inovação, tanto do exterior quanto às pensadas no mercado brasileiro. “Outra tendência, discutida no exterior há bastante tempo, é a hospitalidade no Food Service, que tem total relação com os atendimentos. Portanto, se o negócio não possuir colaboradores engajados, motivados, bem treinados e remunerados, não conseguirá trabalhar a questão da hospitalidade e engajamento do consumidor com a marca. Isso é algo que precisa ser muito trabalhado no Food Service já que o nível de rotatividade é muito alto. As empresas devem tratar isso de maneira mais séria e de forma mais profunda.”
