Cenário dos hotéis e perspectivas é apresentado no Expo Forum Visit SP
Caminhando para o final do Expo Forum Visit SP, evento realizado de forma digital que visa promover o turismo e divulgar os produtos turísticos em São Paulo, abordou o futuro dos hotéis no turismo. Seguindo dos os protocolos de segurança, a programação tem apoio da SPCVB – São Paulo Convention & Visitors Bureau, entidade sem fins lucrativos e a ABEAR – Associação Brasileira das Empresas Aéreas e da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo.
Parceria com a HotelInvest
Participando do evento, Orlando de Souza, Presidente executivo do FOHB, gravou um vídeo introduzindo o assunto. “Muito obrigado de ter a oportunidade de estar aqui no Expo Forum Visit SP. Eu queria cumprimentar a todos que colocaram em pé este fórum. Quando o Toni me convidou, eu fiquei pensando em como não ser mais um palpiteiro especialista em coisas incertas. Eu entendi que seria melhor oferecer aos nossos participantes alguns cenários que as próprias pessoas consigam imaginar o futuro, tirar as conclusões e formular suas opiniões, mas em cima de dados e não achismo. Eu recorri a uma parceira que temos com o Pedro, que vai participar aqui, para mostrar antes da pandemia, com dados da própria hotel Invest, parceria na qual se fortaleceu após essa pandemia. O Pedro vai mostrar estes cenários possíveis com dados atualizados, e esse cenário será a melhor contribuição para o fórum e como a hotelaria vai sair dessa desse momento.
Dados do setor hoteleiro
Pedro Cypriano, Managing Partner HotelInvest, trouxe os dados do setor em algumas fases. “Vou fazer uma apresentação breve e direta. Falando sobre Microambiente, eu trouxe algumas informações que mostram que olhando para ocupação global do setor na qual a curva traz 40% de ocupação. É uma curva de recuperação, mas ainda modesto, significa que existe uma longa caminhada pela frente. É importante lembrar que alguns países puxam para cima e outros para baixo. Na China, por exemplo, atingiu de forma inicial. As taxas começaram a cair em janeiro. O que chama atenção é que em fevereiro, e a mensagem que eu quero deixar, é que dependendo do País e do ritmo de recuperação, ela pode ser mais rápida ou lenta, neste raso vem sendo mais rápida, o que gera esperança em outros países”, afirma.
Recuperação hoteleira no Brasil
Pedro Cypriano comentou sobre a recuperação do turismo no Brasil. “Olhando para o Brasil, o que existe hoje de informação para curvas de casos e óbitos, vemos uma curva ascendente até o final de agosto, mas de setembro para cá começaram a diminuir, e isso é importante no turismo para uma recuperação mais rápida, e vemos uma taxa de recuperação um pouco mais clara. Mantida essa tendência mais clara, é vamos ver uma recuperação um pouco mais rápido”, diz ao Expo Forum Visit SP.
Quando os eventos voltam?
O painel no Expo Forum Visit SP ainda mostrou a expectativa das empresas no setor de eventos. “Sobre eventos corporativos, ela vem de uma pesquisa feito no Estados Unidos. Na época quando foi feito, em julho, seria intensificado em 2021 e seria mais provável no primeiro trimestre do ano. No mercado corporativo perguntam quando vão viajar, e olhando em São Paulo, é uma das mais baixas. A explicação é simples, as empresas ainda não se recuperaram. Tem um dado onde mostras as expectativas das empresas e retomada, e nela sinalizava a partir do primeiro trimestre de 2021. É evidente que é uma expectativa, mas ajuda ver com clareza o que está pela frente”, explica Pedro Cypriano.
Mercado doméstico
Tão falado neste período pós pandemia, Pedro Cypriano explicou o porquê do mercado de lazer crescer no Brasil. “Nos destinos de lazer vemos uma recuperação mais rápida. A primeira informação que quero reforçar é a conta do turismo do balanço de pagamento. Até 2019 o brasileiro gastava 17,6 bilhões de dólares. Depois, vivendo a maior crise, esses números caíram. Porém, em destinos de lazer e ocupação de resort, continuou crescendo. O que eu quero destacar é que o mercado de lazer não é movimento pelo PIB. Para o ano de 2020 vamos ter uma queda de quase 70% dos gastos no mercado internacional, e passa a ser utilizado aqui, no nacional”, finaliza.
Confira abaixo alguns slides apresentado por Pedro Cypriano que retrata bem como comportará a hotelaria de lazer e corporativa no Brasil nos próximos meses e as razões disso acontecer