Castelo Park Aquático investe em inclusão e acessibilidade
O Castelo Park Aquático, que fica em Cesário Lange, a 150 km da cidade de São Paulo e próximo a Campinas e Sorocaba, tem como missão ser um espaço de inclusão social, onde todos podem se divertir com segurança e tranquilidade. Por isso, o parque investe cada vez mais em acessibilidade por meio de uma série de ações e melhorias. “Esse projeto é uma lição de empatia, para que a gente possa enxergar e se colocar no lugar do outro”, conta Denise Peres Magalhães, coordenadora de marketing do Castelo Park Aquático.
Uma das novidades foi a criação da pulseira Girassol, para identificar pessoas com deficiências não visíveis, incluindo o TEA – Transtorno do Espectro Autista. O visitante pode pegar a pulseira na bilheteria do parque, e, assim, ela e seu acompanhante têm prioridade em todas as atrações. O parque também faz empréstimo de abafadores para pessoas autistas com hipersensibilidade auditiva. Há filas prioritárias para pessoas com deficiências em todos os pontos de alimentação. Além disso, o Lago do Tubarão – uma das atrações mais procuradas por famílias com crianças – recebeu rampas de acesso, enquanto que o banheiro PCD passou por melhorias. Segundo Denise, a ideia para esse projeto de inclusão surgiu depois que uma mãe que visitou o parque com o seu filho autista fez um relato muito sincero sobre as dificuldades que eles têm ao sair de casa e visitar espaços públicos. “Então nós percebemos que tínhamos muito a aprimorar aqui no parque, desde o atendimento até mesmo a nossa estrutura”, afirma a coordenadora.
Em março de 2022, cerca de 30 funcionários do Castelo Park Aquático que lidam diretamente com o público foram capacitados pela empresa Incluir Treinamentos no atendimento de autistas e suas famílias. Durante a capacitação, foram abordados temas importantes, como o atendimento inclusivo de excelência e a introdução ao TEA, além de vivência e conscientização. Com isso, o parque foi certificado como “Empresa Amiga do Autista”. O Castelo Park Aquático pretende ainda criar um “quiet room” (ou “quarto silencioso”), que consiste em um espaço onde os visitantes podem relaxar ao se sentirem estressados com o excesso de estímulos. As placas das atrações terão um guia sensorial que ajudará crianças com problemas de sensibilidade – será possível conferir como elas poderão ser afetadas em cada atração. Outro investimento será a criação de um ponto de apoio para PCDs com mais trocadores. “A inclusão é isso: atender todos bem, fazer com que todos tenham o direito de se divertir. Porque o lugar da pessoa com deficiência é qualquer lugar onde ela queira estar”, conclui Denise.