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Festejos juninos movimentam economia de cidades brasileiras

O aumento do fluxo de turistas e residentes em junho e julho movimentam o comércio e geram empregos antes, durante e depois das festas juninas. Somente em Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), que promovem as maiores festas do país, o público somado chegou a 5 milhões, com injeção de R$ 440 milhões nas economias locais.

Apesar do incêndio que abalou o Parque do Povo e da greve dos caminhoneiros que adiou o início da festa, Campina Grande comemorou o crescimento de 10% nas vendas do comércio local. No total, segundo dados parciais da Coordenadoria de Turismo, a cidade recebeu 2,5 milhões de visitantes, com incremento de R$ 240 milhões na economia. Em público, a pernambucana Caruaru teve a mesma marca, sendo que o faturamento ficou em R$ 200 milhões.

Ainda no Nordeste, em São Luís (MA) o Bumba meu boi, patrimônio imaterial brasileiro, reina absoluto e produz uma das festas juninas mais singulares do país. Este ano, cerca de 50 mil pessoas, entre residentes e turistas, participaram das apresentações nos diversos palcos e nas ruas da capital maranhense, que conta com mais de 500 grupos folclóricos. O resultado foi uma movimentação econômica de R$ 25,8 milhões em uma cidade na qual o “boi” fortalece a cadeia produtiva do turismo, gerando empregos para costureiras, bordadeiras, brincantes (pessoas que se apresenta nos grupos) e no comércio local.

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A capital mineira entrou definitivamente no calendário junino tendo como ponto alto o campeonato de quadrilhas e a gastronomia mineira, que ganhou um circuito especial com a participação de restaurantes da cidade. Este ano, o Arraial de Belo Horizonte, com programação de um mês de duração, reuniu 200 mil pessoas com impacto de R$ 2,74 milhões na economia da capital. Segundo ressaltou a Belotur, o gasto médio diário na Praça da Estação, que chegou a R$30,50, cresceu 27%, em relação ao ano passado.

O Norte e o Centro Oeste também marcam presença em um país onde os festejos juninos tem vários sotaques e matizes regionais que os tornam inigualáveis. Que o digam Bragança (PA), com seu arraial cheio de referências a mitos amazônicos, e Corumbá (MS), onde o ponto alto da festa é o Banho de São João nas águas do Rio Paraguai. Na cidade do oeste paraense, que recebe visitantes de municípios próximos, a arrecadação foi de R$ 170 mil com a venda de produtos em 30 barracas, com destaque para a farinha de mandioca. Já na fronteiriça Corumbá, com fluxo regional e de estrangeiros vindos principalmente da Bolívia e Paraguai, a movimentação econômica chegou a R$ 2,4 milhões, incluindo os recursos públicos aportados no festejo.

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