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Mercado doméstico deve puxar retomada, diz ABRACORP

No segundo trimestre de 2019, a ABRACORP – Associação Brasileira de Viagens Corporativas registrou crescimento total de 18% nas vendas, com o destaque para o aumento no consumo de passagens aéreas nacionais (38,6%), sob os efeitos gerados pelo novo coronavírus, no último mês de maio, as vendas para voos nacionais despencaram: -95,7%. “Essa pode ser mais uma sinalização de que a retomada da demanda, incluindo as viagens corporativas, tende a ter início a partir do fortalecimento do mercado doméstico, como prevê a OMT – Organização Mundial do Turismo”, pondera o Presidente Executivo da associação, Gervásio Tanabe.

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Diante de um cenário marcado por elevadas perdas, o setor de viagens e turismo no Brasil como um todo, engajado no Movimento Supera Turismo Brasil, destaca a importância da atividade como vetor estratégico para prover desenvolvimento sustentável do País. Três argumentos justificam a mobilização das entidades mais representativas dos diferentes elos como signatárias de um mesmo manifesto.

Os números da ABRACORP de janeiro a maio deste ano (Imagem: Divulgação)
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Primeiro argumento: o Brasil ocupa as primeiras posições no ranking global dos países com mais atrativos naturais e culturais, segundo relata o Conselho Mundial de Turismo. Segundo: a indústria de viagens e turismo oportuniza e estimula milhões de postos de trabalho, diretos e indiretos. Terceiro: o setor exerce impacto socioeconômico e ambiental positivo que favorece mais de 50 outros setores econômicos, além dos diferentes meios de transporte, hospedagem e serviços receptivos.

Para o Presidente do Conselho de Administração da ABRACORP e cofundador do Movimento Supera Turismo Brasil, Carlos Prado, “várias boas iniciativas foram realizadas, em diferentes governos, mas nunca foi implementado um modelo de desenvolvimento sustentável na transformação da qualificada matéria-prima turística nacional”. Desde de meados dos anos 1990, a Embratur pesquisa o grau de satisfação dos estrangeiros que visitam o Brasil e os resultados obtidos são excelentes. Alguns dados surpreendem. A violência, por exemplo, não figura como o principal fator negativo apontado pelos visitantes estrangeiros, como alguns supõem. A falta de sinalização turística e de limpeza pública são as críticas mais frequentes.

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Claudio Schapochnik

Cláudio Schapochnik - Repórter

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