Maraey (RJ) inicia a implementação de seu Plano Básico Ambiental

Entre as iniciativas do Maraey estão controle de ruídos e de qualidade da água e do ar, além de monitoramento da fauna e flora e estudos de arqueologia

Complexo turístico e residencial que promete ser referência mundial em sustentabilidade, inovação e qualidade, Maraey iniciou a implementação de diversos programas ambientais de monitoramento no empreendimento. Situado na Costa do Sol, em Maricá, o projeto, que tem como ativos fundamentais a proteção ao meio ambiente e o investimento em pesquisas acadêmicas, leva a campo, antes do início das obras, uma série de ações que garantem a mitigação de impactos sociais e ambientais, com base em princípios de Desenvolvimento Sustentável (ESG).

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Seguindo todos os protocolos e com supervisão dos órgãos competentes, estão em andamento atividades ligadas às condicionantes do licenciamento ambiental e ao Plano Básico Ambiental de Maraey, tais como: Prospecção Arqueológica; Controle de Ruídos; Controle de Qualidade do Ar; Controle de Qualidade da Água Subterrânea e Superficial; Conservação e Monitoramento da Fauna; Resgate e Manejo de Flora; Preservação do Habitat do Peixe das Nuvens; Monitoramento da Biota Aquática; e Educação Ambiental e Comunicação Social.

A maior parte das ações integra o Plano Básico Ambiental (PBA) de Maraey, que deve ser iniciado de forma prévia às obras e seguirá em atividades coordenadas ao longo de todo o projeto, de modo a gerar informações antes, durante e depois da implementação do complexo.

O Diretor-executivo de Maraey, David Galipienzo, comenta as iniciativas: “Estamos empolgados, trabalhando intensamente para poder concluir esta fase prévia, importantíssima e necessária. Desde as origens, desenhamos um projeto exemplar em sustentabilidade e, agora que o empreendimento está prestes a virar realidade, vamos continuar com o compromisso pelo e para o meio ambiente, respeitando todos os programas e procurando mitigar qualquer impacto. Portanto, iniciaremos as obras em breve, mas só após concluir todos os programas ambientais necessários”, afirma.

Já o Diretor técnico de construção de Maraey, Marcelo Galvão, explica a importância deste cronograma pré-obras. “Nossos compromissos de projeto, tanto diante dos órgãos licenciadores quanto diante das certificações que defendemos, e do Pacto Global da ONU, nos levam à necessidade de combinar um importante pacote de programas ambientais e socioeconômicos antes de iniciar as obras. Estamos cuidando dessa sensível logística de modo a gerarmos resultados num curto espaço de tempo e, em poucas semanas, iniciarmos as intervenções de campo”, diz.

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Confira abaixo o detalhamento e as etapas de execução de cada uma delas

 

Prospecção arqueológica – Supervisionado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o trabalho é realizado em três fases. Na primeira e na segunda, já realizadas, foram feitas a avaliação e mapeamento do terreno para realização do plano de prospecção. Na fase vigente, os arqueólogos estão em campo executando a prospecção no terreno, buscando possíveis objetos de valor histórico, que caso encontrados, serão registrados, identificados e encaminhados ao laboratório de instituição referendada pelo IPHAN para estudo.

Controle de Ruídos – Para garantir os parâmetros adequados de emissões sonoras, são realizadas periodicamente medições de ruídos com aparelhos e equipe técnica específica. Já foi realizada uma medição inicial para determinação da linha base que servirá de referência para o monitoramento das emissões no decorrer das obras.

Controle de Qualidade do Ar – Verificação por meio de equipamentos instalados em pontos estratégicos e relevantes, previamente validados pelo INEA. Estamos procedendo uma campanha de medições semanais, antes do início das obras, para determinação da linha base, que será utilizada como referência durante o monitoramento atmosférico no decorrer das obras, contribuindo assim para manter os padrões de qualidade do ar e a segurança e o bem-estar dos trabalhadores e da população.

Monitoramento da Qualidade de Águas Subterrâneas e Superficiais – Feito através da instalação de poços em locais pré-determinados para coleta e análise de parâmetros físicos, químicos e biológicos de água. Com base no monitoramento destes parâmetros, ações de controle e mitigação de danos ao meio ambiente podem ser implantadas durante e após a execução das obras.

Resgate e Manejo; Conservação e Monitoramento da Fauna – Após análise de um plano de trabalho pelos técnicos do INEA, é outorgada a Autorização de Manejo e Resgate de Fauna Silvestre e Aquática. Em campo, será desenvolvido um trabalho de resgate da fauna em locais onde haverá intervenções. Se algum animal, por qualquer razão, permanecer no local, ele é capturado, resgatado, examinado e devidamente tratado, se for o caso. Em seguida, é solto em ambiente apropriado. Nesta etapa, também se desenvolve o monitoramento da biota aquática, na Lagoa de Maricá, no entorno do empreendimento.

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Importante ressaltar que existem locais dentro da área do empreendimento Maraey, considerados do habitat do peixe-das-nuvens. O peixe-das-nuvens, da família dos rivulídeos, é considerado um dos símbolos de Maraey. Desenvolve-se em poças d´água temporárias formadas pelas chuvas e está presente em diversas regiões do Brasil, mas apenas no município de Maricá é possível encontrar a espécie Leptolebias citrinipinnis. Por todo o simbolismo e o risco de extinção, desde 2011, Maraey adaptou o projeto para que nenhuma das áreas em que comumente os peixes aparecem fosse suprimida ou ocupada por intervenções. Além disso, em parceria com a UFF (Universidade Federal Fluminense) e outras entidades de pesquisa, está trabalhando num plano de manejo e estudos para conservação deste peixe.

Resgate e Manejo de Flora – Realizamos o trabalho de inventário florístico, em fase de análise no SINAFLOR – Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais. Em seguida, técnicos do INEA analisam o plano de resgate de flora e a documentação disponibilizada no SINAFLOR para que seja outorgada a Autorização de Supressão Vegetal (ASV) dos locais de intervenção de obras. Emitida a ASV, e desenvolvidos os trabalhos de afugentamento e resgate de fauna, acima descritos, inicia-se o resgate de indivíduos das espécies de maior relevância e/ou ameaçadas, que são levados para um viveiro instalado na área do empreendimento, onde são adequadamente acolhidas e mantidas, para que possam ser transplantadas dentro da própria APA ou em alguma área pré-determinada pelo órgão ambiental estadual.

Educação Ambiental e Comunicação Social – De aspecto bastante relevantes, as atividades consistem em realizar a divulgação das informações corretas de todo o projeto à comunidade, abordando as intervenções e trazendo conscientização socioambiental sobre os reais benefícios que toda a região vai ter após a instalação do empreendimento.

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