Concierge Hotelaria analisa desempenho em 2020
O mercado hoteleiro, assim como a maioria dos setores, sentiu os reflexos da pandemia de COVID-19 durante o ano de 2020. Mas para cada segmento a reação foi diferente. Para muitos hotéis de lazer, por exemplo, o ano passado foi de crescimento. Segundo Arthur Medeiros, da Concierge Hotelaria, administradora do Hotel Marbor, no centro de Mogi das Cruzes, observa: “Ocupações e diárias altíssimas, a ponto de terem resultados melhores em 2020 do que em 2019, especialmente por conta do impedimento de viagens para fora do País”.
Para ele, esse crescimento deve continuar durante este ano, mas, assim que as viagens internacionais forem retomadas, a situação deve mudar. “Essa tendência deve esfriar um pouco em 2022. Mas o setor deve reter uma boa parte dos turistas brasileiros no País”.
Para os hotéis corporativos, os números dependem, principalmente, da região onde eles estão instalados. “São situações muito pontuais e regionais. Por exemplo, no Rio de Janeiro capital, está ruim, porque depende muito de hóspede estrangeiro. Os hotéis de altíssimo luxo em São Paulo estão ruins também e pelo mesmo motivo”, analisa.
Para os hotéis classificados como midscale, como o Hotel Marbor, a perspectiva para 2021 é positiva. “Nós já estamos começando a ter uma recuperação gradativa das taxas de ocupação, embora com diárias médias mais baixas. Primeiramente, estamos refazendo os níveis de ocupação pré-pandemia e devemos chegar aos números anteriores à pandemia no segundo semestre deste ano, mas as diárias médias estão ainda em torno de 20% mais baixas. Só em 2022 é que a gente deve ter recuperação dos patamares tarifários”, completa.
A redução dos valores das diárias pode significar uma importante vantagem para o hóspede, que consegue aproveitar promoções especiais durante este período de instabilidade econômica.