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BH Othon Palace hotel vai a leilão em lance mínimo de R$ 30 milhões

Isso foi o que decidiu e aprovou na última quinta-feira (dia 27 de agosto) a 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro em relação ao empreendimento hoteleiro que está fechado desde novembro de 2018. A Justiça estipulou o valor de R$ 30 milhões como lance mínimo para pagar o passivo aos credores e quem conduzirá esse leilão, será a empresa Rymer Leilões. Por enquanto, a justiça ainda não definiu o prazo final para apresentação de lances.

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Na certidão de publicação o Cartório da 5ª Vara Empresarial diz que: “O leilão será realizado em obediência a Lei 11.101/05 e ao Código de Processo Civil, no que for aplicável e compatível. Sem dúvida alguma que o leilão judicial é a modalidade de alienação capaz de realizar e alcançar com maior eficiência o objetivo do PRJ, anseio dos credores”.

Ícone da hotelaria

A edificação pertencente a Hotéis Othon possui 290 apartamentos e tem na localização um dos granes diferenciais, pois fica na Afonso Pena, a principal avenida da capital mineira, bem em frente ao Parque Municipal que é um dos cartões postais da cidade. O Belo Horizonte Othon Palace hotel fechou juntamente com o Bahia Othon Palace, também um dos ícone da hotelaria de Salvador, em razão de dívidas acumuladas do Grupo Othon.

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No momento de pandemia da COVID-19 em que ativos se desvalorizam, a venda do empreendimento não será tarefa fácil. Quem adquirir terá que fazer uma ampla reforma se desejar manter a operação hoteleira da edificação num momento de incerteza de quando o setor hoteleiro volta a ser rentável.

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Maarten Van Sluys: “A luz do mercado e os indicadores atuais não faz o menor sentido o investimento de R$ 30 milhões” – Foto – Divulgação
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Imóvel depreciado

O Consultor Maarten Van Sluys, que também já foi Gerente geral do Belo Horizonte Othon Palace hotel, destaca que a publicação da certidão que libera o imóvel para o leilão atende em especial aos interesses dos credores.

Entre eles estão os ex-funcionários, que tem valores expressivos a receber e alerta sobre a compra. “Evidentemente que a luz do mercado e os indicadores atuais não faz o menor sentido o investimento de R$ 30 milhões que precisa se somar aos substanciais investimentos em remodelações e aquisição de novos equipamentos visto que o imóvel está depreciado. Já bem antes de ser desativado o hotel já necessitava investimentos significativos”, lembra Van Sluys.

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Segundo ele, para o mercado belorizontino o cenário ideal seria transformar a edificação em empreendimento destinado a outra atividade comercial o que converge com sua estratégica e central localização. E ele dá um bom motivo para isso: “A taxa de ocupação média da hotelaria na capital mineira ainda não atinge 30% considerando o fechamento deste mês de agosto. A recuperação do RevPar em um cenário otimista deverá ocorrer somente no segundo semestre de 2021”, concluiu.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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