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9º ADIT Share debate gestão financeira na multipropriedade

A programação do 9º ADIT Share, evento que acontece entre os dias 23 e 25 de setembro no Bourbon Atibaia Resort, em São Paulo, com a Revista Hotéis de media partner oficial do evento, apresentou o painel “Gestão Financeira – Principais indicadores da multipropriedade e seus impactos na viabilidade dos projetos”, com a presença de Alexandre Mota, Diretor da Caio Calfat Real Estate Consulting; Paulo Henrique, da T.O.R.E Entrepreneur; Danilo Samezima, Diretor de estratégias e Novos Negócios do WAM Group; e como mediadora, Maria Carolina Pinheiro, VP Development Latin America, da Wyndham Hotels & Resorts.

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Desbravador

Maria Carolina iniciou o painel ressaltando a boa audiência presencial e o interesse coletivo pelo tema multipropriedade. Alexandre Mota, da Caio Calfat Real Estate Consulting, detalhou a operação da companhia e as diferentes fases dos investimentos, que hoje se debruçam sobre a multipropriedade. “Nos últimos anos, estamos buscando indicadores que possam orientar as tomadas de decisões dentro da multipropriedade”.

Danilo Samezima também resumiu a atuação do WAM Group e destacou: “Temos atualmente 31 salas de vendas em nove estados. Somos uma empresa vertical que gira em torno dos negócios da multipropriedade. Temos orgulho em democratizar a segunda moradia do Brasil e isso é importante para as famílias brasileiras. Quem compra a multipropriedade em nossa companhia, adquire férias o ano inteiro”.

Paulo Henrique Barbosa, da Tourism Oriented Real Estate, também deu uma breve explicação sobre a operação da companhia e observou: “Um dos maiores desafios do mercado atualmente é a concepção do produto. O potencial máximo do mercado depende de nós, desenvolvedores, fazermos um trabalho perfeito”.

9º ADIT Share debate gestão financeira na multipropriedade
Alexandre Mota, da Caio Calfat Real Estate Consulting, no ADIT Share: “Toda multipropriedade lida com serviços hoteleiros, como controle de entrada e saída de hóspedes, limpeza e outros”
Indicadores para a tomada de decisão

Alexandre Mota acredita que o indicador importante para a tomada de decisão é, em primeiro lugar, definir o que é multipropriedade. “Estamos vendendo férias, estamos vendendo uso, mas existem aqueles que querem ter renda administrando seu próprio Airbnb ou outro canal qualquer. Toda multipropriedade lida com serviços hoteleiros, como controle de entrada e saída de hóspedes, limpeza e outros. Feita essa distinção, separamos em três fases a nossa pesquisa. A primeira pergunta que surge é se cabe ou não cabe a multipropriedade, e se couber, é preciso, em segundo lugar, definir o esboço desse projeto, e em terceiro, contatar profissionais e traçar o plano de negócios a ser adotado. Tenho que entender que esse lugar serve para pessoas virem duas ou mais vezes por ano e o que elas querem desse lugar. É preciso observar a região, o fluxo e a preferência dos viajantes por aquele destino. Tudo isso nos dá elementos para quantificar o quão atraente é o empreendimento para o cliente final”. Para Mota, a tomada de decisão também reside na decisão por mais estudos sobre o investimento.

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9º ADIT Share debate gestão financeira na multipropriedade
Paulo Henrique, da T.O.R.E. Entrepreneur, no ADIT Share: “Na multipropriedade, quando fazemos um estudo de viabilidade, encontramos o desafio que é entregar a conta que está na planilha”

Paulo Henrique opinou que no mercado de incorporação, estressa-se muito o modelo para chegar a decisão final. “Na multipropriedade, quando fazemos um estudo de viabilidade, encontramos o desafio que é entregar a conta que está na planilha. Se o produto vai entregar uma experiência excelente e se estou confortável com a velocidade das vendas, temos um primeiro passo. O desenvolvimento da multipropriedade é de seis, sete anos. Outra coisa a se observar são questões legais do destino. Basicamente estamos falando de um casamento de dez, doze anos de negócio e é preciso que tudo esteja alinhado”.

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9º ADIT Share debate gestão financeira na multipropriedade
Danilo Samezima, da WAM Group: “São poucas consultorias que conseguem dados precisos sobre o público que está frequentando aquele destino”

Danilo Samezima explicou que a tomada de decisão é algo muito da companhia. “São poucas empresas que sabem o fluxo doméstico do turismo daquele destino. Os dados são pobres atualmente. São poucas consultorias que conseguem dados precisos sobre o público que está frequentando aquele destino. Poucos, há cinco anos atrás, sabiam sobre Olímpia ou Caldas Novas. Oferta e demanda. Esse é o ponto e a premissa comercial principal dentro desse modelo de negócio. O canto da sereia do VGV encanta, mas ainda temos uma barreira de funding e a tomada de decisão tem que estar alinhada com o funding. Esses são itens importantes para ficarem claros. Os anseios da companhia, e além disso, muito trabalho. O mais importante é saber os anseios do desenvolvedor. Não se trata de um produto simples e sim, complexo”.

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