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Fórum: José Ernesto Neto palestra sobre atuação de redes e hotéis independentes

Para dissertar sobre as fraquezas e forças tanto de redes hoteleiras como de hotéis independentes, José Ernesto Marino Neto, Fundador e CEO da BSH International apresentou em palestra do I Fórum Brasileiro de Hotéis Independentes, realizado hoje (26) pela Nobile Hotéis no Wyndham Garden Convention Nortel, o que se pode aprender com os dois lados.

O executivo apresentou o posicionamento da BSH International, que participou da estruturação de projetos que somam mais de R$ 5 bilhões no Brasil, Uruguai e Flórida; é pioneiro na promoção de investimentos hoteleiros no Brasil; introdutor de grupos internacionais no Brasil e de Asset manegement hoteleiro no Brasil.

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Ernesto classificou o Brasil como um “país ilhado”. Em uma imagem produzida pela NASA, foi mostrado pontos na América Latina que representam focos de riqueza em cada um dos países. “No Brasil, encontram-se grandes barreiras naturais. Além disso, o País produz recursos que não demandam o relacionamento com outros povos. O Brasil nunca precisou ter grandes relações internacionais porque sempre teve o que precisava para sobreviver”, introduziu.

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Isso fez com que o Brasil não fosse muito conhecido no mercado externo e que ainda está em formação e culturas muito diferentes no mesmo território nacional, segundo o especialista. “As estruturas populacionais são diferentes, geradas pelas imigrações e costumes implantados ao longo do tempo em cada região”, pontuou Ernesto.

O Diretor da BSH também contou em tópicos a história do investimento hoteleiro no Brasil, que recebeu  de 1964 a 1986 incentivos financeiros e fiscais que atraíram companhias internacionais ao Brasil, como Accor, ITT, e outras. Até os anos 1990, com o término dos incentivos fiscais e locações residenciais restritivas, havia desincentivo à produção de imóveis residenciais, fazendo com que incorporadores imobiliários viessem inventar o que se chamou de apart-hotel. “Foi aí que veio a Embratur e regulamentou o que se chamada de hotel-residência”, contou. A projeção da BSH de crescimento da tarifa para São Paulo este ano é de 50%.

A nova geração transformou as formas de comunicação e consequentemente, os modelos de negócio. “Se antes nós já sabíamos o que encontrar nos hotéis, hoje o foco é surpreender em cada estada do hóspede, que nao está preocupado com a marca, mas com a experiência. Hoje, o feedback é instantâneo e a nova era digital transformou a hotelaria em um produto tangível. Neste novo mundo, quem tem que se reinventar não sao só as redes hoteleiras, mas também os hotéis independentes para saberem o que encontrar neste novo mundo”, disse.

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Hoteleiros independentes

Ernesto menciona que ainda se vê hoteleiros independentes administrando seu empreendimento em uma planilha de Excel, indicando a precariedade que ainda existe na gestão de muitos empreendimentos.  “Se posso deixar um recado é que não existe inimigos entre redes hoteleiras e hotéis independentes, mas hábitos de gestão. Se vocês não se adaptarem as novas formas de interação, ficarão para trás. Mas se houver este investimento, certamente terão um futuro melhor”, concluiu.

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