Setor de multipropriedade reagiu bem a pandemia da COVID-19

O setor se reinventou, superou os tempos difíceis e apresentou 12 novos empreendimentos de multipropriedade

A Lei 13.777 sancionada em 20 de dezembro de 2018 foi um dos últimos atos do Governo Michel Temer. Ela criou um arcabouço jurídico muito importante para o modelo de multipropriedade no Brasil, que é a principal alavanca de novos investimentos na construção e desenvolvimento de novos hotéis. Esse modelo de negócios se baseou no conceito fractional muito utilizado nos Estados Unidos e que consiste em: fracionar a venda de um mesmo apartamento para até 52 investidores diferentes e cada um deles pode usar por uma semana no ano. Com isso, é possível ser “dono de um hotel”, mesmo que seja de forma parcial, com um investimento no lançamento em cerca de apenas R$ 40 mil.

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Antes da regulamentação jurídica esse modelo já havia despertado o interesse dessa indústria e que inclui funding (captação de recursos financeiros), fundo de investidores, incorporadoras e construtores, securitizadoras, assim como administradoras e uma série de empresas comercializadoras, de treinamento e consultoria. E a pujança desse setor ganhou ainda mais força após a regulamentação com a Lei 13.777 e isso foi revelado no último mês de junho num estudo desenvolvido pela Caio Calfat Real Estate Consulting. Ele demonstrou que a multipropriedade ainda continua sendo a grande alavanca para a construção de novos hotéis no Brasil.  O 5º relatório, “Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil 2020” foi conduzido pelo Consultor Caio Calfat e por Alexandre Mota e Fernanda Nogueira, respectivamente Diretor e Gerente da empresa. Demonstrou que houve um crescimento em 2020 de 5,93% do VGV – Valor Geral de Vendas em relação a 2019 o que totalizou R$ 24,1 bilhões e a oferta de cerca de 430 mil frações de multipropriedade.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 34 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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