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SESC São Paulo participa de evento on-line sobre turismo social

A Organização Internacional de Turismo Social – ISTO/OITS, da qual o SESC São Paulo é membro desde 1980, promoverá, entre 22 e 25 de junho, a Semana Internacional de Turismo para Todos, Solidário e Sustentável. A iniciativa, de alcance global, será realizada exclusivamente em formato virtual e contará com uma série de ações promovidas pelo Sesc e por outras organizações que integram a instituição.

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Para o Presidente da ISTO Américas, Sergio Rodríguez Abitia, é motivo de muita satisfação a segunda edição do evento: “Este fórum virtual é uma resposta ágil oferecida pela ISTO às restrições que a pandemia de Covid-19 nos traz desde o ano passado e nos permitiu não apenas permanecer em contato com os sócios americanos da Organização quando as perspectivas eram mais incertas, mas também foi muito importante para confirmar que as novas tecnologias vieram para ficar, porque facilitam o contato, os intercâmbios e a comunicação em um mundo interessado em continuar se integrando apesar das dificuldades e distâncias”, afirma. Ele ressalta que desde o primeiro ano o Sesc São Paulo apoiou esta iniciativa, contribuindo com ideias, enriquecendo o projeto com atividades para um público diverso que, em conjunto, proporcionaram uma edição que superou as expectativas de todos.

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Para Danilo Miranda, diretor do Sesc São Paulo, “o turismo social está baseado na ideia de democratização do acesso à atividade turística. No caso do Sesc, esse conceito é acompanhado por uma constante reflexão sobre a prática”. E complementa: “Com as viagens em grupo impossibilitadas por conta do contexto de pandemia, esse momento de pausa permitiu reforçar as discussões sobre os impactos da ação humana junto às comunidades locais e biomas visitados, assim como experimentar outras formas de deslocamento. A Semana Internacional Turismo para Todos, Solidário e Sustentável reúne algumas dessas iniciativas e propostas, fazendo uso dos meios digitais”

Segunda Edição

A realização exclusiva em ambiente digital ocorre, como na primeira edição, dentro do contexto da pandemia de COVID-19, a qual provocou mudanças e impactos incalculáveis para toda a cadeia do turismo (turistas, empresas, trabalhadores, comunidades receptoras, destinações turísticas consolidadas, governos). A pausa forçada nas viagens por todo o globo provocou, também, muitas reflexões acerca da atividade turística e o advento de novas formas de se promover experiências relacionadas ao ato de viajar.

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Para a edição deste ano, o Sesc São Paulo criou um conjunto de atividades que extrapola o período oficial do evento, estendendo-se entre 21 e 27 de junho. Serão realizadas atividades inéditas e também o compartilhamento de uma série de atividades e seleções de acervo do Sesc, em formato digital, desenvolvidas ao longo do último ano. A programação será composta por passeios virtuais, bate-papos, palestras, oficinas e guias turísticos virtuais, entre outros formatos.

SESC São Paulo participa de evento on-line sobre turismo social
Sesc Guarulhos Sítio São Francisco (Foto: @legadofotos)

Sobre os desafios de se criar uma programação virtual para um setor que pressupõe deslocamento para experiências locais/presenciais, a coordenadora de Turismo Social do Sesc SP, Flávia Roberta Cortez Lombardo Costa, afirma que não se trata de uma mera substituição, visto que não é possível comparar a experiência on-line com a presencial: “São universos completamente diferentes. Trata-se, sim, de uma ampliação de possibilidades relacionadas ao universo do turismo. Neste momento de pausa forçada nas viagens, houve uma proliferação de atividades virtuais ligadas a destinos turísticos, ou mesmo não tradicionalmente turísticos, o que acabou por criar oportunidades únicas no sentido do enriquecimento da experiência turística”, diz.

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Em relação às atividades realizadas pelo Sesc ao longo da pandemia, Flávia afirma ter sido possível olhar para destinos já antes consolidados com novos olhares; conhecer histórias invisibilizadas nas narrativas convencionais, ou ditas oficiais, sobre certas localidades; olhar para as paisagens por perspectivas diferentes; conhecer melhores formas de se registrar viagens (como a fotografia, a escrita, o desenho); refletir sobre o viajar e questões importantes relacionadas a esses deslocamentos, entre outras possibilidades: “Essas experiências irão, certamente, somar-se de forma positiva à bagagem que os turistas irão carregar em sua próxima viagem presencial, que, esperamos, não tarde a acontecer”, complementa.

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