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Renata Theil, CFO da Aviva, palestrou no 7º ROC HSMAI Brasil

Dando prosseguimento ao 7º Revenue Optimization Conference da HSMAI Brasil, evento realizado na manhã desta terça-feira, dia 2 de agosto, no hotel Tivoli São Paulo Mofarrej, Renata Theil, CFO da Aviva; e Igor Castelo, Diretor de vendas no Grupo Amarante, abordaram o tema “A Lucrativa Relação entre Financeiro e RM – revenue management”. Igor Castelo começou a apresentação do painel explicando o tema e chamado Renata ao palco que resumiu: “Meu background não é do setor hoteleiro, apesar de eu já me encontrar apaixonada pelo segmento. Toda a minha carreira foi no setor financeiro em bancos como Bank of America, Citibank, Santander e outras empresas. Em todas essas experiências eu fui responsável pelo pricing e profitability”.

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Castelo então quis que Renata detalhasse a sua atuação na Aviva. “O princing e o RM formam o coração da empresa. A área de pricing foi responsável pelo turnaround da empresa onde eu trabalhei antes da Aviva. Hoje trabalhamos muito próximos, sabendo da importância de ambas áreas para a nossa estratégia. A tecnologia também está voltada para potencializar o RM na Aviva. Trata-se de uma relação de muita conexão”.

Revenue versus Vendas

Renata enxerga a área de RM como uma área que deveria ser independente da área comercial. “Não é saudável para a estratégia essas duas áreas estarem conectadas. A área de vendas tem que buscar a melhor distribuição, colocar o produto na prateleira, estudar o perfil do cliente, entre outros. Reclamar do preço para quem faz o preço é complicado”, opinou.

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A executiva detalhou as mudanças recentes feitas pela Aviva. “A pandemia nos forçou a mudar muitas coisas e nos deu a oportunidade de refletir como fazíamos orçamento e nos deu a oportunidade de avaliar como elaborávamos estratégias e as colocávamos em prática. Nós temos dados que deveríamos colocar mais a serviço da nossa gestão, da forma como programamos nosso orçamento, de como podemos tirar análises mais prospectivas desses dados, de como nosso cliente se comporta. Estamos buscando a mudança do patamar em se tratando de dados, fora a colaboração da empresa como um todo para criar uma robustez na forma de como nos conectamos a tudo isso”.

Renata Theil, CFO da Aviva, palestrou no 7º ROC HSMAI Brasil
Renata Theil: “A pandemia nos forçou a mudar muitas coisas”
Impulsionamento do Revenue Management

Igor Castelo quis saber como está a influência da tecnologia no dia a dia da Aviva. “Temos informações privilegiadas sobre comportamento, perfil de cliente. Temos que investir mais no uso da tecnologia a favor do nosso negócio. A tecnologia está muito acessível, há ferramentas muito acessíveis. O que falta são investimentos em pessoas, recursos de tempo para usarmos essas informações de forma mais assertiva. Já temos uma infinidade de informações e agora estamos trabalhando na transformação de informações em receita. Podemos fazer melhor, temos mais informações sobre comportamento de compra do que os bancos, por exemplo”, afirmou Renata a CFO da Aviva.

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Aprendizado da pandemia

Renata detalhou a sua entrada na Aviva, pouco antes do início da pandemia. “Acho que foi uma coisa que me permitiu um aprendizado extremamente acelerado, tive que olhar todos os pilares de sobrevivência da empresa. Fiz um mergulho grande e senti essa urgência de gerar uma plataforma de reação mais rápida e assertiva”, relembrou. Igor Castelo finalizou com uma provocação sobre precificação, pedindo a Renata uma nota sobre o cenário atual do setor. “Em comparação com outros setores, nosso cliente sempre está com pressa. Quando ele quer cotar, ele quer entender rápido, ele quer transparência, saber o que é mais caro, o que é mais barato. A grande oportunidade é a ampliação do benchmarketing. Temos um dos melhores produtos do mundo e nosso setor nunca vai acabar. Vale o investimento que mencionei anteriormente”.

Renata Theil, CFO da Aviva, palestrou no 7º ROC HSMAI Brasil
Igor Castelo, Diretor de vendas na Amarante, foi o facilitador desse painel
Paradoxo financeiro e hotelaria

A executiva finalizou: “Quando você entra em uma concessionária, você precisa ter velocidade de informações para o cliente, saber qual o banco e os valores que serão aplicados. Hoje temos um milhão de recursos disponíveis para a precificação, para realizar esse processo mais rápido. Acho que o comercial tem que zelar pela visão do cliente em produto e o financeiro pela rentabilidade. Como o RM é uma cadeira que faz parte da rentabilidade, ela fica contrária a cadeira comercial, as vezes. Não estou dizendo que o comercial não rentabiliza, mas é uma estratégia mais voltada para o consumo”.

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