Estudo revela resorts acelerando o ritmo de recuperação no Brasil
![Estudo revela resorts acelerando o ritmo de recuperação no Brasil](https://cdn2.revistahoteis.com.br/wp-content/uploads/2020/09/Recuperação-dos-resorts-no-Brasil.jpg)
A previsão é de chegar a dezembro com ocupação de 20% a 35% abaixo do mesmo mês de 2019
A HotelInvest em parceria com a plataforma de gestão hoteleira Omnibees e com a STR Consultoria Imobiliária, acaba de apresentar ao mercado o estudo Recuperação dos resorts no Brasil. Essa é mais uma iniciativa para sinalizar ao mercado o potencial de ocupação e de diária média no setor ao longo dos próximos anos. Assim como no estudo anterior que abordou a recuperação da hotelaria urbana no Brasil, objetiva-se com a publicação fornecer aos hoteleiros informações que auxiliem as suas tomadas de decisões estratégicas, dessa vez para o mercado de resorts. “Em um ambiente sem precedentes na histórica recente do mundo, acreditamos que o estudo seja uma das iniciativas que nos ajudem a enxergar com um pouco menos de incerteza o potencial de recuperação dos resorts no Brasil, que é um dos pilares da atividade turística do País”, revela Pedro Cypriano, Managing Partner da HotelInvest.
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Dados sólidos
Além de dados sólidos das três empresas envolvidas diretamente na presente iniciativa, também foram consultados inúmeros estudos nacionais e internacionais para trazer o máximo de parâmetros disponíveis ao mercado. Em especial, executivos de mais de 30 grandes resorts do País foram consultados e contribuíram com informação para fundamentar as análises da publicação.
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Estudo extenso
Ele possui 191 páginas mas de forma bem resumida ele procurou identificar que: Após quatro meses de análises e uma relação muito próxima com grandes resorts, os resultados obtidos são alentadores e sinalizam um horizonte em médio prazo positivo para a hotelaria de lazer no Brasil. “Na média de 2022, o índice de RevPAR dos resorts será no mínimo 13% acima dos valores de 2019, no cenário moderado analisado. Em comparação com o mês pré-pandemia (fevereiro de 2020), a recuperação total das receitas de hospedagem pode ocorrer em apenas dois anos para a média do setor”, acredita Cypriano.
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Em curto prazo, já há sinais claros de demanda reprimida e a procura por resorts em todo o País se intensificou nas últimas semanas. “O volume de reservas registradas pela Omnibees atualmente já supera 60% do período de pico pré-pandemia, e os meses mais procurados ganham destaque a partir do quarto trimestre de 2020. A recuperação já começou, destaca Luis Ferrinho, CEO da Omnibees.
Ocupações crescentes
O movimento de ocupações crescentes em destinos de lazer já foi antecipado pela STR durante as temporadas de verão nos Estados Unidos e na China. “Destinos internacionais de lazer em estágio mais avançado da pandemia chegaram a ocupações diárias acima de 80% nos finais de semana e feriados, e de no mínimo 40% nos dias úteis”, revela Patricia Boo, Diretora da STR.
Cypriano menciona que alguns dos resultados adiantados devem ser comemorados. No entanto, também é preciso cautela. Para a efetivação das reservas em pernoites, o ambiente sanitário precisa sinalizar com mais clareza tendência de queda nas curvas de contágio e de óbito da doença. E o “período de travessia” por meses de prejuízo operacional ainda não terminou. Contenção de custos e atenção ao caixa ao menos até o primeiro semestre de 2021 são cruciais.
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Destaques adiantados
1) Até outubro, 100% dos resorts estarão em operação – ainda em capacidade reduzida, mas com expectativa de chegar a dezembro com um limite próximo a 70% de ocupação por dia para respeitar os novos protocolos de distanciamento social.
2) Viés de queda de tarifa em curto prazo pode ser revertido nos próximos meses – Após promoções iniciais, executivos do setor já indicam retomada de preços, ao menos nos períodos de alta procura. O risco de guerras tarifárias hoje é menor.
3) Enquanto eventos não se recuperam, lazer doméstico estará em destaque – caso apenas 5% dos mais de 10 milhões de brasileiros que viajam anualmente ao exterior redirecionem as suas viagens a resorts no Brasil, a demanda adicional ao setor pode chegar a 10 p.p. de ocupação.
4) Até dezembro, ocupação mensal pode ficar entre 20% e 35% abaixo do mesmo mês de 2019 – sinalização de reservas e de voos já é mais favorável e tem crescido semana a semana, em todo o País.
5) 2022 em diante tende a ser melhor que 2019 – além da base modesta de desempenho na média do ano passado, a desvalorização do real deve estimular novas viagens domésticas pelo Brasil. Entre 2015 e 2016, em período de recessão econômica, movimento similar já aconteceu no País.
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Sinais de melhoria
Em setembro, iniciaram os sinais de melhoria do ambiente sanitário no Brasil. A média móvel de novos casos e de óbitos pela COVID-19 finalmente começou a cair. Pouco a pouco, a confiança nas viagens está retomando e, mantida a tendência de controle gradual da pandemia, a recuperação do turismo ganhará força, liderada pelo turismo de lazer no país.
Acesse o estudo completo para mais dados e análises sobre a recuperação dos resorts no Brasil: