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Bairro da Lapa, no Rio de Janeiro (RJ), ganha mobiliário ‘Rio Ama Lapa’

A Lapa inaugura, no próximo dia 10 de janeiro, um mobiliário urbano que busca valorizar ainda mais um dos principais cartões postais do Rio de Janeiro e promover o desenvolvimento local: a escultura com a frase RioAmaLapa na Praça Cardeal Câmara, também conhecida como praça dos Arcos.

Inspirada em peças utilizadas em cidades como Amsterdã (“I Amsterdam”) e Nova York (“I love NY”), a ação também observou os efeitos positivos da peça “Rio Cidade Olímpica”, quando milhões de pessoas registraram sua passagem pela cidade em frente ao mobiliário. A peça RioAmaLapa terá dois metros de altura por 11 metros de largura e será instalado numa posição a 80 metros de distância dos Arcos da Lapa e 18 metros da avenida Mem de Sá. O mobiliário, de autoria de Caio Leitão, tem elementos que simbolizam o bairro, como o bondinho, o samba e o patrimônio histórico e foi produzido com chapas galvanizadas e acabamento em pintura automotiva, com tratamento anticorrosivo.

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A ação foi organizada por uma parceria entre órgãos públicos (Secretaria de Estado de Cultura, Superintendência do Centro/Prefeitura e Instituto Rio Patrimônio da Humanidade – IRPH) e o Polo Novo Rio Antigo, associação que reúne mais de 120 empreendimentos locais – antiquários, confeitarias, hotéis, bares e espaços musicais – na região da Lapa, Rua do Lavradio, Praça Tiradentes, Carioca, Cinelândia e arredores. A realização teve patrocínio cultural da Antarctica – Ambev.

O Presidente do Polo Novo Rio Antigo, Thiago Cesario Alvim, sócio do Carioca da Gema, está confiante no resultado positivo da iniciativa. “A proposta é marcar o início do verão, estação mais turística do ano, atraindo mais visitantes. A Lapa é vitrine do Rio no Brasil e no exterior e, esse tipo de ação, reforça a relação com a cidade”, afirma Thiago.

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O idealizador da campanha foi Leo Feijó, empreendedor cultural que já restaurou diversos imóveis no Corredor Cultural para destinação artística nos últimos 15 anos e integrou a equipe da Secretaria de Estado de Cultura coordenando o setor da música e como subsecretário de Cultura. Conceitos como o de place branding e metodologias de criação de redes locais foram aplicados no processo. “Realizamos encontros com artistas, produtores, guias de turismo, empresários, moradores e órgãos públicos para entender quais as principais demandas e assim elaborar um plano estratégico. A peça é apenas um primeiro passo, como um canal para que as pessoas expressem esse sentimento de pertencimento e relação afetiva com a Lapa e o Rio”, explica ele.

“A proposta mais ampla é retomar o Distrito Cultural da Lapa, com um novo modelo de governança, para que possamos reunir Poder Público e Sociedade Civil nesse esforço, combinando cultura, turismo e desenvolvimento social. A Lapa tem conteúdo artístico, história e atrações para oferecer no período diurno também, facilitando a circulação dos guias de turismo, oferecendo informação em aplicativos e gerando empregos e renda em um momento em que o Rio precisa desse estímulo. Outras cidades que têm a música, a arte e a criatividade como ativos fazem isso muito bem, precisamos nos inspirar nesses modelos”, defende Leo Feijó.

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Os desafios são compartilhados por gestores públicos de diversos órgãos. O ex-superintendente do Centro, Marcelo Rotenberg, e o atual, Pablo Mello, apoiam a iniciativa e anunciaram operações e estratégias para melhorar o ordenamento urbano na Lapa e arredores, que registram intenso comércio ambulante que afeta os estabelecimentos formalizados. “Sabemos que há questões de ordenamento urbano e, por conta disso, já nos reunimos com a direção de diversos órgãos da Prefeitura, como Comlurb, Guarda Municipal e Rioluz, para solucionar as demandas dessa região. A Lapa é sem dúvida muito importante para a cidade e estaremos unidos nesse esforço de forma permanente”, afirma Pablo Mello.

O especialista em marketing cultural e branded content, Caio Leitão, criou a arte do mobiliário a partir do conceito de distrito cultural, utilizando elementos e cores locais. “Foi importante reforçar que a Lapa é noturna, sim, mas é também uma potência diurna com inúmeras atrações. O trabalho expressa essa ideia e também a memória afetiva do carioca e do turista com a Lapa e o Rio”, enfatiza Caio.

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