WAM Brasil promove coquetel de reinauguração do hotel Nacional
Construído em 1972 no bairro de São Conrado, no Rio de Janeiro, a arrojada edificação de 33 andares de forma cilíndrica e de vidros na fachada saiu da prancheta de Oscar Niemeyer
Direto do Rio de Janeiro (RJ) – Terminou agora a pouco o coquetel de reinauguração do hotel Nacional, um ícone da hotelaria brasileira. Construído em 1972 no bairro de São Conrado, no Rio de Janeiro, a arrojada edificação de 33 andares de forma cilíndrica e de vidros na fachada saiu da prancheta de Oscar Niemeyer.
A edificação passou recentemente por uma ampla modernização para se enquadrar numa atmosfera contemporânea, mas manteve os jardins concebidos por Roberto Burle Marx e as obras de arte como: a escultura Sereia que fica ao lado da piscina e leva a assinatura de Alfredo Ceschiatti, o candelabro de Pedro Corrêa de Araújo e um painel de Carybé composto por 300 peças de concreto. Os arquitetos que participaram desse retrofit foram Eduardo Manzano e Marcos Leite Bastos.
A cerimônia de apresentação do novo empreendimento, que passou a fazer parte do portfólio da WAM Brasil, foi muito prestigiada. Contou com a presença de vários diretores da empresa e entre eles estavam: Waldo Palmerston, Marcos Freitas, André Ladeira, Alexandre Zubaran e Marco Gonzaga. Representantes de entidades estiveram presentes, como Alexandre Sampaio, Presidente da FBHA – Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação e Aldo Artur Sivieri, Presidente do SINDETUR/RJ – Sindicato das Empresas de Turismo no Estado do Rio de Janeiro. Otávio Leite, Secretário de Turismo do Rio de Janeiro e o Prefeito de Olímpia (SP), Fernando Cunha eram os representantes públicos presentes ao evento que também contou com o juiz federal Marcelo Bretas, representando o poder judiciário.
O espírito e cultura carioca estavam bem representados nessa festa através de produtos ícones como: biscoito globo, chá mate gelado, água de côco e outras atrações foram servidas aos cerca de 300 presentes como: brownie, pipoca, cachorro quente, chopp e cerveja artesanal, vários tipos de batidas e muitos petiscos. Um grande painel de led ao lado do palco e na frente da piscina, mostrava um pouco da história ícone desse empreendimento e alguns de seus hóspedes ilustres como: B.B. King, Jacksons Five, Lisa Minelli, Cazuza, Chico Buarque, entre vários outros. O som ficou por conta do grupo Afrojazz e em seguida o músico Evandro Mesquita subiu ao palco e interpretou vários sucessos inesquecíveis.
Para Marcos Freitas, Diretor da WAM Brasil, a reinauguração do hotel Nacional representa dois marcos significativos: “É nossa porta de entrada no principal destino do turismo do Brasil e vem consolidar ainda mais nossa presença no Brasil com nove hotéis. Vamos manter o nome Nacional que é muito forte e conhecido, mas mudaremos o foco para hotel de lazer e família, mesmo tendo um grande centro de eventos que iniciará uma grande reforma em breve e devemos também trabalhar o público corporativo. Estamos trabalhando com diárias variando entre R$ 400,00 a R$ 800,00 e com uma boa expectativa em relação a performance desse hotel”, assegura Freitas.
Já Waldo em seu discurso, destacou que ele é a terceira geração de hoteleiros e lembrou de seu avó que foi o fundador do Rio Quente Resorts. O potencial turístico de Caldas Novas, que é oitavo destino mais visitado do Brasil, também foi destacado por Waldo que chamou ao palco os investidores e parceiros goianos que fecharam essa parceria. “As negociações duraram 14 meses, mas estamos muito felizes e orgulhosos com essa conquista de devolver essa glamour hoteleiro a cidade do Rio de Janeiro. Agradeço aos nossos parceiros que estão acreditando em nós e não vamos esmorecer”, destacou Waldo.
Para Alexandre Zubaran, Diretor da Enjoy Hotels & Resorts, a reinauguração do hotel Nacional tem um significado muito especial. “Ele foi inaugurado em 1972 e deu um grande fôlego e injeção de ânimo aos empresários hoteleiros que amargavam prejuízos com o fechamento dos cassinos. Com a entrada em operação do hotel Nacional, houve um ciclo de desenvolvimento de novos hotéis no Brasil, como o Hilton na Av. Ipiranga em São Paulo, o Club Med, várias unidades da rede Othon e com isso retomou o crescimento do setor. Queremos que essa reinauguração também reaqueça novamente o setor hoteleiro no Brasil”, prevê Zubaran.
Resgate do glamour
Após um longo período fechado, o hotel foi amplamente modernizado e funcionou até 2018 com o nome Gran Meliá Nacional. Agora o desafio do grupo goiano WAM Brasil é resgatar o glamour desse empreendimento que reabriu no último dia 25 de setembro para aproveitar a demanda do Rock in Rio e conseguiu taxa de 100% de ocupação no período desse evento. O empreendimento de 413 apartamentos, com suítes de 33 m a 99 m², com vista para o mar e montanhas, se reposiciona no mercado com um conceito voltado para o turismo de lazer em família. Sua nova estratégia pretende recuperar parte do que garantiu seu sucesso no passado. “O empreendimento continua sendo um hotel de luxo por toda estrutura e os equipamentos que temos dentro dele, mas nossa intenção é sair da faixa de preço dos outros ali da região e focar a família e ao lazer”, concluiu Marcos Freitas.
A reportagem da Revista Hotéis viaja ao Rio de Janeiro e se hospeda nesse empreendimento a convite da WAM Brasil para cobrir essa reinauguração.
Confira a seguir mais alguns dos momentos dessa reinauguração.