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Visão dos C-Levels é debatida no último dia do ADIT Share

Direto de Gramado (RS) – Encerrando o ADIT Share – principal fórum da América do Sul para debater os modelos de multipropriedade e timeshare – o Turismo Compartilhado, o escolhido foi a América Latina – Desafios e lições aprendidas na região, um tema abordado foi sobre os horizontes possíveis no radar dos tomadores de decisão para a próxima década. Para o bate-papo estiveram presentes Felipe Cavalcante, Founder – Matx Academy, Presidente de honra – ADIT Brasil, Francisco Costa Neto, CEO da Aviva Algar FLC, Maria Carolina Pinheiro, VP Development Latin America da Wyndham Hotels & Resorts e Fabio Godinho, CEO da GJP Hotels & Resorts.

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Visão dos C-Levels é debatida no último dia do ADIT Share
Fábio Godinho, CEO da GJP Hotels & Resorts

Trabalho CEOs na pandemia

Respondendo à pergunta de Felipe, Fabio Godinho, CEO da GJP Hotels & Resorts comentou que: “Víamos uma evolução lá fora e de alguma forma nós sempre otimistas e também ser realistas. Naquele momento, em março, a gente já pensamos em planos para fechar os hotéis e começou em primeiro de abril, com exceção do Galeão, mas os restantes fechados, então definindo medidas Forma medidas drásticas que tivemos que tomar. Estamos olhando com atenção para essa segunda onda, mas eu já reuni o time e temos um plano para caso aconteça novamente”, diz.

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Felipe Cavalcante, Presidente de honra da ADIT Brasil

Francisco Costa Neto opinou que: “Nas primeiras duas semanas foi bem difícil. Eu que daqui até julho é onde todo mundo na área de operação vai sentir. A segunda onda, para mim, é o menor dos problemas. A segunda onda, a situação financeira das empresas, psicológica, do time que está trabalhando dia e noite vai ser muito mais. Para mim teremos um período muito difícil. Você tem que saber se depois dessa crise o seu modelo de negócio funcionou”, aponta no ADIT Share.

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Francisco Costa Neto, CEO da Aviva / Algar

Maria Carolina Pinheiro, VP Development Latin America da Wyndham Hotels & Resorts, de forma virtual, também participou, disse ao ADIT Share. “Foi muito difícil. Era muita incerteza. Eu lembro que foi março e veio a notícia que teríamos que fechar o escritório, não podíamos mais encontrar com o cliente, foi um abalo muito grande. As famílias começaram a trabalhar em casa e se adequar, foi um abalo emocional muito grande. Nunca passamos por isso. Eu lembro que tentávamos acompanhar o que acontecia com nossa empresa na Ásia porque estavam mais adiantados que a gente no processo, buscando soluções e uma notícia do que estavam fazendo. Do aspecto profissional, era a dúvida do que fazer com o negócio, pois os hotéis fecharam e a empresa precisava funcionar. No lado pessoal, aprendemos a negociar a distância e sou muito orgulhosa do resultado que tivemos. Essa situação foi um grande aprendizado”, comenta.

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Maria Carolina Pinheiro, Vice-presidente de Desenvolvimento da Wyndham Hotels & Resorts, participou do painel de forma virtual

Retomada

Fabio Godinho, comentou que: “Mudar estruturalmente não. Dentro desse modelo de negócio. Com relações protocolos, mesmo com vacina, vai continuar. As pessoas vão estar mais ligadas em relação a isso. Obviamente aceleremos processo de tecnologia, coisas que o hóspede vê e coisas que ele não vê. Num outro momento de mudança foi a captação do timeshare. Uma das coisa que vamos adaptar é a questão do lazer, o doméstico, de toda essa malha. Tenho falado com as empresas e 80% da malha ao longo de dezembro vai voltar, mas o modelo de eventos e viagens corporativas, esse vai ter problema. A questão das viagens corporativas vai ser impactada com vacina ou sem”, afirma no ADIT Share

Multipropriedade

Maria Carolina Pinheiro foi questionada por Felipe Cavalcante sobre a multipropriedade. “Nós tínhamos uma clareza muito grande que o hóspede de multipropriedade se sentia dono. Tivemos histórias interessantes que o hóspede passeava pelo lobby de roupão, mas numa hotelaria convencional você não vê isso. Mas é isso que os proprietários pensam, porque eles são donos. Hoje o hotel em Gramado é muito bem posicionado, sempre com novidades, parcerias e a experiência do hóspede é fundamental sim. Eu acho que não é uma hotelaria normal, e entendo outras redes internacionais não tenham esse apetite pela multipropriedade”.

Futuro

Fabio Godinho comentou sobre os planos para o futuro e citou mais uma vez a multipropriedade “Precisamos de histórico, o mercado não compra qualquer coisa. Precisamos ter um histórico muito grande. Não é só na questão da multipropriedade, mas ela é interessante. Não pode ser o centro só em si, o centro é a hospitalidade. A venda é só o começo, depois você precisa receber aquela carta de crédito e oferecer uma experiência relevante. O momento dentro do segmento, até pelo número de estruturadoras, é um momento interessantes de multipropriedade e timeshare”, diz.

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