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Viajantes brasileiros revelam suas preferências em nova pesquisa da Expedia

A Expedia acaba de divulgar os resultados da edição 2019 de sua Pesquisa de Etiqueta em Hotéis e Aviões. No estudo, realizado em colaboração com a Northstar Research Partners, foram entrevistados viajantes de 23 nacionalidades, incluindo os brasileiros, e o resultado mostra o que os agrada e desagrada quando estão longe de casa. A pesquisa serve ainda de referência para que hotéis e companhias aéreas saibam em que aspectos de seu negócio eles devem prestar mais atenção para deixar seus clientes satisfeitos.

De acordo com o estudo, brasileiros fizeram, em média, 6,1 viagens de avião no ano passado. No mesmo período, eles ficaram 14,4 noites hospedados em hotéis.

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Uma das tendências mostradas pela pesquisa é a dependência cada vez maior da tecnologia nas viagens. O Wi-Fi é a amenidade hoteleira mais valorizada pelos brasileiros, citado como importante por 97% do total. É também o item considerado mais importante na hora de efetuar a reserva, empatado com preço e localização (todos citados por 96% dos respondentes).

Dispositivos móveis

Já é alto também o número de brasileiros que resolvem toda a sua viagem pelo smartphone. Do total, 77% citaram como “muito provável” ou “extremamente provável” que usem o aparelho para reservar um voo, e 80% deram as mesmas respostas em relação aos hotéis. Das 23 nacionalidades pesquisadas, apenas os indianos se mostraram mais dispostos do que os brasileiros a usar a tecnologia nesses momentos. “A edição de 2019 de nossa pesquisa mostra que as viagens são parte cada vez maior do cotidiano dos brasileiros, e que a tecnologia é um aliado importantíssimo nessa experiência. É fundamental que hotéis e companhias aéreas ofereçam boas soluções para suprir essas expectativas, e o Expedia Group se coloca sempre à disposição para auxiliar nesse processo”, diz Marcos Swarowski, Diretor Sênior de Gestão de Mercado da América do Sul do Expedia Group.

Satisfação e insatisfação nos hotéis

Nada irrita mais os brasileiros do que tarifas inesperadas. Esse item foi citado por 44% deles como o que os deixa mais estressados em uma hospedagem, bastante à frente dos demais. Mudanças inesperadas no itinerário (17%) e a impossibilidade de remarcar ou cancelar uma reserva (14%) sem pagar também foram citadas.

Por outro lado, agrada aos viajantes do país, além de ter a tecnologia à disposição, poder usar o frigobar para armazenar seus alimentos e bebidas (citado como importante por 96% do total), ter um serviço de quarto de qualidade (94%) e encontrar bar e restaurante de acordo com o prometido pelo hotel ao fechar a reserva (92%). Já itens como SPA (60%) e babá para crianças (58%) ficam em segundo plano.

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O tipo de hóspede que mais incomoda esses viajantes são os que reclamam demais por coisas pequenas, citados por 46% dos brasileiros. Bêbados em bares (36%) e hóspedes indiscretos em seus quartos (31%) também foram citados, assim como os pais desatentos com suas crianças (30%).

Preferências nos voos

Janela ou corredor? Para os brasileiros não há muita discussão: 80% preferem o assento da janela, enquanto 15% costumam escolher o do corredor e 4% o do meio. Mais uma vez, somente os indianos têm um comportamento mais extremado, com 84% preferindo a janela. Na média internacional, 63% dos passageiros dão preferência a esse assento, e Cingapura é o único país em que há mais viajantes que preferem o corredor (53%).

Passageiros bêbados são os mais indesejados pelos brasileiros, citados por 46% como irritantes. Já os viajantes “aromáticos”, seja por descuidarem da higiene ou por usarem perfume forte, foram citados por 38%, assim como os chutadores de assentos. Pais desatentos também são lembrados aqui, com 26% de citações.

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Quando não dá para ficar quieto

Ficar confinado por horas a um assento no avião pode gerar alguns momentos desagradáveis. E, embora os brasileiros muitas vezes decidam aguentar essas dificuldades calados, há comportamentos que os fazem intervir diretamente na situação:

  • 48% pedem reservadamente para trocar de assento caso o passageiro ao lado esteja cheirando mal.
  • 48% chamam uma comissária para intervir se um passageiro está sendo grosseiro com outro.
  • 25% interviriam no caso de um passageiro ser grosseiro com uma comissária de bordo.

Já nos hotéis, problemas que afetem a privacidade nos quartos costumam ser menos tolerados do que aqueles que se passam nas áreas comuns:

  • 72% dos brasileiros ligam para a recepção se o quarto ao lado está fazendo barulho em volume muito alto. Muito mais do que o número de franceses (54%), por exemplo.
  • 64% reclamam com a recepção se o problema for cheiro de maconha vindo pela janela. Os hóspedes de Hong Kong (80%) são os mais irritados pelo problema, enquanto os franceses (37%) não ligam muito.
  • 45% dos brasileiros pedem para o salva-vidas ou o gerente do hotel chamar a atenção de hóspedes muito barulhentos na piscina. Os menos pacientes nesse caso são os asiáticos, como sul-coreanos (56%), taiwaneses (62%) e indianos (60%).

A importância da boa reputação

Para Marcos Swarowski, em uma época em que as avaliações disponíveis online são decisivas para o planejamento de uma viagem, ficar atento aos comportamentos e fatores que mais agradam e desagradam os viajantes pode ser decisivo para o sucesso dos hotéis “Sabemos que 53% dos viajantes não fecham uma reserva antes de lerem avaliações disponíveis sobre os hotéis. Se descuidarem de sua imagem, esses empreendimentos podem ficar para atrás na preferência dos hóspedes”, comenta o executivo.

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Na Central de Serviços para Parceiros do Expedia Group (Expedia Group Partner Central), os hoteleiros encontram recursos para saber, em tempo real, o sentimento dos seus hóspedes, bem como responder as avaliações feitas por eles sobre as propriedades.

O estudo foi conduzido pela Northstar Research Partners, empresa internacional de pesquisas, a pedido da Expedia. Os questionários foram preenchidos online entre 12 e 29 de abril de 2019 por 18.237 respondentes de 23 nacionalidades, nas regiões da América do Norte, Europa, América do Sul e Ásia-Pacífico.

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