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Último painel do segundo dia do Tendências 360 abordou a importância da educação

O último painel do evento online Tendências 360, capitaneado pela Mapie Consultoria, foi batizado de “Aprender” e trouxe como convidados para um debate sobre o que muda na educação com a pandemia, além de outros temas relevantes, Fábio Viviurka, da Slash Education; Joseph Teperman, da Anticarreira; e Thiago Tamer, da Rebot Education. A mediação foi de Paula Abbas novamente.

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Dando início, Fábio Viviurkas explicou que ainda é muito cedo para saber o que vai mudar na educação após a pandemia. “A verdade se tornou provisória e das coisas a gente não consegue ter mais do que noções. Passei um ano como antropólogo em um colégio como aluno, fazendo atividades de aluno, com diário de bordo e tudo. Me vejo aplicando coisas na prática e quero compartilhar o que aprendi com os alunos do ensino médio. Uma coisa que me impactou, é que, em tempos de excesso, as pessoas buscam experiências únicas analógicas, inclusive. Tentei fazer pesquisas fazendo uso de aplicativos, ferramentas e outros, mas só consegui concluir essa pesquisa quando usei o caderno de perguntas e respostas que usávamos para brincar na adolescência. O afeto, a transcendência e a prototipagem foram os três grandes ativos dessa pesquisa. O adolescente hoje não conhece a rua, existe um desejo pelo conceito do transcendente. Não é a toa que nossa start-up se chame Slash Education. O conceito de Slash prevê que a nova geração não quer ter somente uma profissão e sim mais do que a formação acadêmica propõe. Teremos que trabalhar cada vez mais com as frustrações e com as coisas que dão errado no lugar das que dão certo”, provocou o educador. “A educação terá de ser cada vez mais instagramável. Porque as pessoas só postam no Instagram coisas que fazem sentido para elas”, complementou.

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Para Joseph Teperman, “a educação, o trabalho e o lazer hoje em dia não são mais divididos em fases. Antes, a educação levava vinte anos, trabalhávamos por quarenta e nos aposentávamos por 15 a 20 anos. Hoje este conceito está se tornando ultrapassado. As três fases são vividas simultaneamente. A Anticarreira aborda o plano A e o plano B, que todos têm, mas pelo meu conceito, devemos ter até o plano Z, e recomeçar se for necessário. A melhor resposta sobre como será o futuro é construindo ele. Essa é uma frase de Abraham Lincoln e é verdade”, afirmou.

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Já Thiago Tamer falou sobre a decisão de mudança de carreira na educação, ensinando crianças a fazer códigos. “Percebi que essa era a minha nova forma de trabalhar. Observei uma notícia certa vez, em 2009, sobre uma criança que gostava de passar as férias em lojas da Apple desbloqueando i-Phones. Hoje esse mesmo garoto ocupa um cargo de relevância na empresa. O Steam Learning, utilizado pela Robot Education usa diversos conceitos para entregar conhecimento para as crianças. Conseguimos trazer a tona competências que algumas disciplinas comuns não trazem, como a resolução de problemas complexos (problem solving). Vejo que ensinar as crianças o protagonismo e o problem solving são algumas das características mais importantes da educação atual”, concluiu.

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