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Turismo prevê meses críticos para o setor com os prejuízos acumulados

Com as medidas restritivas impostas nos estados brasileiros, em razão da Covid-19, vários setores foram prejudicados com a falta de circulação da população, incluindo o turismo. Apesar das perdas, o segmento voltado a serviços conseguiu se recuperar e retomou o volume de receitas com nível de atividades pré-pandemia, registrando crescimento de 3,7% na passagem de janeiro para fevereiro de 2021. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última quinta-feira (15).

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A notícia foi recebida de forma positiva pelos empresários, contudo, chamou atenção para o trade turístico que, por sua vez, enfrenta déficits acumulativos há mais de um ano. Para Alexandre Sampaio, Presidente da FBHA – Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, a situação é crítica e pede medidas urgentes para minimizar o impacto em hotéis, bares, restaurantes e similares, que sofrem com a falta de clientes para manter as portas de seus negócios abertas. “Acumulamos perdas de R$ 312 bilhões. Os próximos meses não serão diferentes em relação ao faturamento. Dependemos da ampliação da vacinação para que o setor volte a respirar. Até esse momento chegar, se fazem necessárias medidas auxiliares, promovidas pelo governo, que amortizem esses prejuízos. Os empresários brasileiros estão assustados e com medo do dia de amanhã. Diante de outras atividades econômicas, o nosso segmento ainda vive uma realidade complexa em relação à retomada”, informa Sampaio.

Turismo prevê meses críticos para o setor com os prejuízos acumulados
As cataratas de Foz do Iguaçu representam um dos símbolos mais fortes do turismo do destino (Foto: Pixabay/ArmindoFerreira)

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de receitas do turismo brasileiro encolheu 36,6% em 2020, quando comparado ao ano anterior. Entretanto, a expectativa da vacinação traz a projeção de um avanço de 18,8%. Ainda assim, a recuperação para o segmento é esperada apenas no final de 2022.  “Teremos uma melhora nas taxas, mas ainda assim permaneceremos em um quadro delicado. Estamos dentro de um cenário inédito. Nunca vivenciamos perdas tão expressivas como a que a pandemia nos trouxe. Nesse momento, lutando pela preservação dos empregos e da continuidade de nossos empreendimentos. Precisamos dar um passo de cada vez. Dessa forma, conseguiremos reestruturar o turismo brasileiro dentro da economia”, pontua o Presidente da federação.

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