STR divulga números da hotelaria durante Rock in Rio 2017

Redação 26 de outubro de 2017 às 14:42

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Números são da STR, com uma amostra de 58.000 hotéis

Durante os sete dias do festival de música Rock in Rio (entre os dias 15-17 e 21-24 de setembro), a ocupação na área de Barra de Tijuca, no Rio de Janeiro, foi 69,1% mais alta, quando comparada com o resto do mês de setembro, enquanto que a média diária (ADR) subiu 64,8%, chegando a atingir R$ 555,77.

Subidas no desempenho também foram frequentes fora da Barra da Tijuca. Excluindo os hotéis da área da Barra da Tijuca, a Receita por Quarto Disponível (RevPAR) na cidade do Rio de Janeiro foi 7,4% mais alta, comparada com o resto do mês, com uma ocupação 54,8% mais alta, e diária média 12,8% mais elevada.

Patrícia Boo, Diretora de Área América Centro/Sul da STR afirmou que graças ao festival, setembro foi o primeiro mês no qual o Rio teve crescimento de ocupação desde agosto de 2016. “O aumento de 17% na ocupação de fim-de-semana é um forte indicador de crescimento no segmento de lazer”, afirmou.

Durante os primeiros nove meses do ano, os hotéis do Rio sofreram um declínio de 17,4% em ocupação, atingindo um nível real de 45,5%, em grande parte devido ao imenso aumento em oferta para os Jogos Olímpicos de 2016. Entretanto, a diária média baixou 39,2% para R$ 363,84, resultando num declínio de 49,8% em RevPAR, para R$ 165,65. Apesar das bruscas quedas, os resultados do mês de setembro mostram sinais de recuperação, com um aumento de 4,9% em ocupação.

Os analistas da STR chamam a atenção que o desempenho de setembro foi melhor do que o esperado, tendo em conta as recentes ondas de violência nas favelas do Rio. Apesar destes problemas recentes, o governo federal do Brasil revelou planos para trazer turismo à cidade, com investimentos superiores à 1bilhão de reais, que espera atrair através de parcerias com o setor privado.

A amostra de dados da STR no setor hoteleiro inclui mais de 58.000 hotéis e 7,8 milhões de quartos de hotel em todo o mundo. Dados sobre projetos relatados pela STR são recolhidos das principais cadeias hoteleiras, software confidencial, empresas de gestão e fontes independentes.