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STR apresenta indicadores de performance da hotelaria no Brasil; confira

A STR apresentou na manhã desta quarta-feira (24), durante evento realizado no hotel Grand Hyatt São Paulo, o seu Balanço da Hotelaria Mundial e Brasileira, apresentado por Patrícia Boo, area director da Latam e por Patrícia Zulato, country manager Brasil da STR.

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Os primeiros números mostram a América do Sul assistindo a demanda superar a oferta, enquanto a demanda registra queda na América Central. Venezuela e Argentina foram impactadas pela desvalorização da moeda, atingindo recordes de inflação. Já o Brasil registrou recuperação.

 

O Brasil encerrou o ano de 2018 com crescimento de demanda de 7,4%, com ocupação média anual de 56% e diária média de R$ 289,91. Os destaques ficaram para Manaus, Belo Horizonte e Salvador, que registraram o maior incremento anual em termos de RevPar dentre as capitais brasileiras no ano passado. Dados de pipeline da STR registram mais de 19 mil novos quartos no Brasil até 2021, sendo a grande maioria destinado às cidades secundárias. Desses empreendimentos, 2% estão destinados a categoria Luxury; 14% para o Upper Upscale; 12% para o Upscale; 20% ao Upper Midscale; 39% ao Midscale; e 13% para o Econômico. A STR usa como base três pilares para a conclusão: Construção, Planejamento e Planejamento final.

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Os primeiros meses do ano já começaram aquecidos, segundo o estudo. Os resultados se mostraram positivos em todas as capitais, com destaque para o Carnaval no Rio de Janeiro e em São Paulo, que registraram crescimento exponencial no RevPar de 11,35% e 17,94%, respectivamente.

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A oferta hoteleira brasileira vem crescendo acima da demanda desde 2014, com inversão em 2017. A demanda começou a reagir até os dias atuais, fazendo com que o RevPar voltasse a registrar crescimento em 2018, acima de 10%. A hotelaria de São Paulo fechou o ano de 2018 com a maior diária média acumulada dos últimos cinco anos, com destaque para os meses subsequentes às eleições. Segundo o Forecast Report da STR, em parceria com a Oxford Economics, as projeções para a cidade são positivas para os próximos meses em todos os indicadores.

 

A medida que livra os países Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão da obrigatoriedade de visto para entrar no Brasil entrará em vigor no dia 17 de junho e deve incrementar diretamente a demanda hoteleira e os resultados dos hotéis.

 

Hotelaria mundial

 

De acordo com Patrícia Boo, a hotelaria na Europa está em fase de desaceleração, com registro de baixos índices de RevPar já há alguns anos. A demanda no norte da África retorna, assim como em Paris e Bruxelas, com queda na Rússia. Já os Estados Unidos registram nove anos consecutivos de crescimento no RevPar.

 

América do Sul

 

Mudanças nas principais economias da região foram abordadas, como as eleições brasileiras e a desvalorização da moeda já citada nos países Argentina e Venezuela, que dificulta a saída de estrangeiros para outros países, principalmente na Argentina. Segue a porcentagem de crescimento no índice RevPar em 2018 nos países da América do Sul: Uruguay (+2,8%); Brasil (+11%); Colômbia (+5,1%); Argentina (+79%); e Chile (+3,1%).

 

Brasil

 

De acordo com Patricia Zulato, atualmente são 624 empreendimentos e mais de 100 mil quartos em todo o País, operados por grandes redes. A greve dos caminhoneiros, o alto recorde do dólar, que atingiu R$ 4,20 e as eleições não tiveram impacto tão negativo na hotelaria, que encerrou o ano com crescimento em todos os indicadores após três anos de queda no RevPar. A ocupação encerrou com 56% (+5,7%), a diária média com R$ 289,33 (+4,6%) e o RevPar em R$ 161,94 (+10,6%).

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Segundo Patrícia Zulato, “a demanda finalmente está crescendo acima da oferta, o que representa um cenário ideal. A oferta cresceu 1,6% e a demanda 2,2%. A ocupação ainda é tímida, mas também obteve crescimento de 0,5%. A diária média cresceu 12,5%, o RevPar cresceu 13,1% e a receita teve aumento de 14,9%”.

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Para diretora da STR, as principais perspectivas para 2019 são: a recuperação contínua nos principais mercados brasileiros; o pipeline com foco nas cidades secundárias e terciárias; no Rio de Janeiro, a retomada da demanda corporativa; e em São Paulo, o forte crescimento em todos os indicadores juntamente com a retomada econômica.

 

Para finalizar, a STR anunciou no evento a parceria com a Totvs, que permite ao hoteleiro divulgar dados para o estudo de forma automatizada, dispensando assim, o uso de planilhas.

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