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Segurança e riscos na hotelaria são debatidos no 2º Property Meeting da Accor

Dando prosseguimento à programação do 2º Property Meeting da Accor que teve início hoje no Novotel Center Norte, Zilca Saldanha, Gerente sênior de projetos da Accor moderou um importante painel que terminou agora a pouco. A segurança e os riscos patrimoniais foram abordados por Carlos Rodriguez, que possui oito anos de Accor e é o engenheiro responsável pela implantação e reforma de mais de 80 empreendimentos; Dionisio Campos, Gerente de gestão de riscos, com mais de 30 anos de experiência no segmento de riscos e fraudes, gestão corporativa, gestão de crises, gestão de planos de emergência, inteligência corporativa, entre outros; Marcelo Salomão, head de Informática, com experiência em outras hoteleiras como Atlantica Hotels.

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Marcelo Salomão: “O Neo na Europa roda em mais de dois mil hotéis, é um sistema robusto e barato”

Marcelo Salomão iniciou a palestra destacando o planejando do principal projeto de segurança e riscos da Accor que é o Neo. “Ele é uma ferramenta que deve atender toda a América do Sul e também de uma forma mais barata. O Neo na Europa roda em mais de dois mil hotéis, é um sistema robusto e barato. O Neo está rodando em dezessete hotéis no Brasil. A vantagem em relação aos sistemas PMS concorrentes é o programa de fidelidade embutido, a administração de inventário, e o que vem por aí com esse sistema é a versão mobile que já roda na França e além da experiência do cliente, também vai abranger governança e administração. Qualquer outra melhora que precisarmos poderemos fazer de forma mais barata e imediata”, explicou Salomão.

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Ele ressaltou que a melhor maneira de minimizar problemas é mover todas as soluções para um sistema centralizado, com menos riscos e menor valor de custo para a companhia. “Temos projetos de retirar servidores dos empreendimentos e leva-los para um sistema centralizado. Isso é viável”, afirmou o especialista.

Dionísio Campos: “Qualquer incêndio pode ser prevenido, eles começam justamente com uma falha na prevenção”

Para Dionísio Campos, começou sua participação lembrando da tragédia ocorrida ontem em Paris no incêndio da Catedral Notre Dame, que destruiu parte da construção histórica. “Qualquer incêndio pode ser prevenido, eles começam justamente com uma falha na prevenção”, anunciou Campos, apresentando imagens de unidades hoteleiras e do icônico Edifício Joelma, cujo incêndio, em fevereiro de 1974, começou por conta de uma pane no sistema de ar condicionado. “O Projeto Safe tem dois pilares importantes: um deles, onde vocês estão diretamente envolvidos e outro na conscientização e reflexão sobre a prevenção de incêndios. No entanto, a conscientização de nada vale se os equipamentos não funcionarem. É enfrentar o leão de mãos vazias. Todo o sistema tem de estar 100% operante. O AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, é essencial ao hotel, e sem posse dele, o hotel está visivelmente vulnerável. Fritadeiras podem parecer equipamentos simples, mas são um dos focos de incêndio mais comuns, pois o óleo de soja super aquecido entra em combustão. Outros riscos são das partes elétricas, já houve casos de notebooks deixados ligados em cima da cama que super aqueceram e iniciaram incêndios”, revelou Campos. “São os pequenos detalhes que não podem fugir de nossa vista. A palavra segurança tem de ser priorizada, pois não se trata apenas de proteger o patrimônio e sim a vida”, complementou.

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Carlos Rodriguez: “Foi desafiador fazer as adequações necessárias na Lei Brasileira de Inclusão, mas superamos”

Carlos Rodriguez falou sobre como a nova lei de acessibilidade se aplica nos hotéis que já estão em operação. “Sabemos que há muito burburinho na mudança da lei, mas o novo decreto regulamenta a Lei Brasileira de Inclusão, que trouxe incremento da quantidade de quartos de 5% para 10% para pessoas com necessidades especiais. Foi desafiador fazer as adequações necessárias, mas superamos. Todas as marcas têm soluções para atender os requisitos da nova norma. Foram criadas duas categorias, uma que chamamos de IPCD Full, e PCD Light. O caso do Pullman Guarulhos é interessante porque traz a barra que transita por todo o quarto, trazendo um design diferenciado ao mesmo tempo em que atende as normas exigidas”, explicou Rodrigues. “O decreto também estipula prazos: os hotéis construídos antes de junho de 2004, tem até três anos para se adequar. Já os hotéis construídos recentemente já têm de estar equipados de acordo com as normas da nova lei”, finalizou.

Zilca Saldanha foi a moderadora desse painel
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