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Segundo pesquisa 3 em cada 10 viajantes preferem recompensas de hotel à segurança

Um levantamento global feito pela Carlson Wagonlit Travel (CWT), empresa do mundo especializada em gestão de viagens de negócios, mostrou que três em cada 10 viajantes de negócios estão dispostos a sacrificar itens de segurança por programas de fidelidade de hotéis. Viajantes das Américas são os mais propensos a valorizar mais as recompensas (39%), seguidos por europeus (34%) e itinerantes da Ásia/Pacífico (28%).

Mais de um terço (41%) dos viajantes de negócios do Brasil afirmou que escolheria acumular pontos em programas de fidelidade em vez de priorizar itens de segurança em uma acomodação. O dado os coloca na frente de todos os países da América Latina e em segundo lugar em todas as Américas, atrás apenas dos Estados Unidos (47%).

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O presidente da RoomIt, unidade da CWT, David Falter afirma “Claramente, os viajantes estão focando nos programas de fidelidade dos hotéis e estão dispostos a fazer um grande esforço por isso. Uma forma de cumprir esse desafio com menos rigor é permitir que eles colecionem pontos para fazerem reservas dentro das políticas”.

Resultados da pesquisa – Crédito: Divulgação

Motivos de insegurança

Outro recorte da pesquisa mostra que um em três viajantes de negócios das Américas (27%) expressa preocupações sobre a segurança nos hotéis, seguidos por 30% dos viajantes da Ásia/Pacífico e 23% dos viajantes europeus. No caso do Brasil, um quinto dos itinerantes (21%) se preocupa com esse aspecto. Quando perguntados sobre o que os fazem sentir insegurança, quase metade (46%) dos viajantes disse que se preocupa com o risco de um estranho invadindo o quarto de hotel. Este é um motivo de apreensão para 56% dos viajantes de negócios brasileiros.

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Cerca de 40% dos viajantes se preocupam com o incômodo que ações de outros hóspedes podem causar. E quatro em 10 viajantes (42%) disseram que se preocupam com a possibilidade de funcionários do hotel entregando as chaves do quarto ou informações pessoais a um estranho. Entre os brasileiros, esta é uma preocupação para 60% dos viajantes. Para um terço dos participantes da pesquisa (25%), incêndios e ataques terroristas aparecem entre os motivos de insegurança.

Precauções 

Entre os viajantes das Américas, as precauções mais tomadas quando estão no hotel incluem: limitar os itens que levam com eles (58% do total consultado), carregar determinados objetos consigo (50%) e deixar os itens de valor no cofre do hotel (45%). “Há uma série de soluções disponíveis no mercado que pode fornecer uma camada adicional de segurança”, acrescenta Falter. “Itens como peso de porta, fechaduras portáteis e alarmes de porta de viagem podem ajudar o viajante a proteger seu quarto de forma mais eficaz”.

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Mais de um terço dos viajantes consultados (37%) disseram que retira o cartão de acesso do porta-chaves disponibilizado pelo hotel para que evitar que desconhecidos façam conexões com o quarto facilmente. Viajantes das Américas (42%) são os que frequentemente adotam esse tipo de medida. Outra tática é colocar o aviso “Não perturbe” na porta quando saem dos quartos. Algo feito por 30% dos viajantes globais e 31% dos americanos.

Os entrevistados também revelaram acreditar que o andar em que eles estão pode impactar a segurança. Quase um quinto dos pesquisados (23%) disse que prefere andares mais altos, enquanto 15% escolhem os andarem mais baixos. Dois em cada 10 viajantes (21%) disseram evitar o andar térreo. “Normalmente, os especialistas em segurança aconselham ficar entre o terceiro e o sexto andar, onde é mais difícil para um intruso invadir. Você ainda está ao alcance da maioria das escadas dos departamentos de incêndio”, explica Falter.

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