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Robôs de desinfecção de ambientes vão garantir visita segura na retomada do turismo da Itaipu

A tecnologia será uma importante aliada no processo de retomada das atividades do Turismo Itaipu, que acontece a partir da próxima quinta-feira (11). Para assegurar as condições sanitárias necessárias no enfrentamento ao novo coronavírus, a binacional está investindo em inovações, como é o caso do uso de robôs para a desinfecção de ambientes. Além dos robôs, a equipe de atendimento do Complexo Turístico Itaipu (CTI) passou por capacitação e os todos os demais cuidados foram adotados para a recepção do visitante.

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Os dois modelos que vão auxiliar no processo de descontaminação dos ambientes internos e externos do CTI já foram devidamente testados e validados, após um desenvolvimento conjunto que envolveu a Itaipu Binacional, por meio da Superintendência de Informática, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

A primeira solução conta com a tecnologia de radiação ultravioleta do tipo C (UVC), capaz de destruir a capa proteica e o material genético de qualquer tipo de vírus, assim como fungos e bactérias. Esse mesmo tipo de tecnologia deve ser utilizado para a descontaminação dos ônibus utilizados no transporte dos visitantes.

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Já o outro modelo, mais tradicional, permite a pulverização da solução de produtos de limpeza. Ambas as soluções podem funcionar tanto em modo automático como por controle remoto, via aplicativo. Além do CTI, o Hospital Municipal Padre Germano Lauck também deve receber, em breve, dois modelos semelhantes para auxiliar no processo de esterilização do local.

O Superintendente de Informática da Itaipu, Everton Schonardie Pasqual, diz que: “A Itaipu Binacional não está medindo esforços para apoiar iniciativas que ajudarão a sociedade a enfrentar o novo momento que vivemos. Esta é mais uma ação que, com o apoio da tecnologia, permitirá tornar os espaços físicos mais seguros”, destacou.

Já o diretor técnico do PTI-BR, Rafael Deitos, esclarece que.  “O propósito do PTI é integrar e transformar conhecimentos e tecnologias em soluções para o progresso da sociedade. Esse é um exemplo prático de como o Parque Tecnológico vem atuando em prol da sociedade, em parceria com agentes do nosso ecossistema”, comentou.

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O professor Antonio Marcos Hachisuca “Shiro”, da Unioeste, explica que o projeto exigiu a adaptação de outra iniciativa: “Com a suspensão das atividades acadêmicas no mês de março, e pensando como poderíamos ajudar no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, surgiu a ideia de adaptarmos os robôs desenvolvidos para uso rural (de pulverização apresentado no Show Rural) na desinfecção de espaços externos”. Lucas Caravaglia e Caio Cezar nas Neves Moreira, universitários do curso de Ciência da Computação da Unioeste, foram responsáveis pela adaptação da programação dos robôs para a nova finalidade e o funcionamento de forma autônoma. Coube ao aluno do curso de Engenharia Mecânica Eduardo Dimas a adaptação mecânica do robô.

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A segurança dos visitantes também foi levada em consideração na concepção do projeto. Quando o robô está em operação, emite um bipe sonoro alertando para as pessoas não permanecerem naquele ambiente. Além disso, a presença do operador – que deverá estar sempre utilizando óculos com proteção UV – é obrigatória para a necessidade de pausa ou desligamento do equipamento.

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