Aconteceu

Ricardo Domingues encerrou ciclo de palestras em evento de timeshare da Interval

Terminou agora a pouco o último painel do evento Shared Ownership, promovido pela empresa Interval International, no hotel Grand Hyatt, zona Sul da capital paulista. Com o título ‘Resorts Brasil em Perspectiva – Análise e Oportunidades’, Ricardo Domingues, Diretor executivo da Resorts Brasil fez uma palestra.

 

Domingues começou sua palestra destacando que a partir do momento em que o brasileiro começou a conhecer os conceitos de resorts, ele desejou conhecer outros destinos, como o Caribe que hoje é o grande concorrente dos resorts brasileiros. “Existem várias causas que podem explicar nossa falta de competitividade frente aos resorts caribenhos. Nossa mão de obra representa cerca de 32% na receita, contra 20% na República Dominicana, assim como existe uma grande discrepância em relação a outros itens como alimentos e bebidas. O custo operacional de um resort no Brasil chega a ser 60% mais caro do que o México”, assegurou Domingues.

 

Ele apresentou uma pesquisa feita pela Resorts Brasil que aponta como se comporta o mercado de resorts no Brasil. “Nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, período de férias escolares, é a melhor ocupação, mas cai drasticamente nos meses de maio e junho. Ano passado foi o melhor ano da história dos resorts no Brasil que obtiveram 57% de taxa de ocupação anual. A diária média de 2012 ficou em R$ 533,00, que é a mesma apurada em 2010, e apenas 10% dos hóspedes foram estrangeiros. Para compensar as perdas os resorts passaram a investir num outro nicho de mercado e descobriu o segmento de eventos. Hoje ele corresponde a cerca de 1/3 da  receita dos resorts no Brasil. Dados apontam que este percentual deverá crescer ainda mais neste ano. Isto é um alento para o setor, pois a operação de um resort não se paga com apenas 50% de taxa de ocupação”, destacou Domingues.

 

Em relação a adesão dos resorts ao sistema de timeshare ele destacou que atualmente sete empreendimentos associados da Resors Brasil adotam o timeshare como o Aguativa, Beach Park, Rio Quente, entre outros. “Anteriormente o timeshare era visto pelo mercado de resorts no Brasil como um produto difícil de entender. Com as perdas de receitas em razão da crise econômica internacional e o sucesso de alguns resorts que adotaram o modelo, vários gestores de resorts começaram a ter uma maior conscientização desta ferramenta. Então passaram a utilizá-la para combater a sazonalidade, assim como estratégias de comunicação e marketing e distribuição. Vislumbro que o mercado de timeshare tem muito a crescer nos resorts brasileiros nos próximos anos. O que era uma incógnita passou a fazer sentido”, concluiu Domingues.

Publicidade
Anuncie conosco

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
CLICK AQUI PARA ESCOLHER O IDIOMA DA LEITURA
error: ARQUIVO NÃO AUTORIZADO PARA IMPRESSÃO E CÓPIA