OpiniãoÚltimas Notícias

Retomada hoteleira torna propício estruturação de fundos no setor

Artigo de Charluan Gamballe Correia* – Números recentes do mercado hoteleiro deixaram o setor otimista quanto ao último trimestre de 2021 e o ano de 2022. O ânimo tem possibilitado investimentos, após quase dois anos de incerteza devido à pandemia. E isso ocorre com certa antecipação, já que a tendência no início de 2021 era que o avanço fosse registrado somente no começo do próximo ano. Porém, o cenário mudou para melhor.

A edição de julho de 2021 do inFOHB – Informativo do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, por exemplo, mostra crescimento de 229% da taxa de ocupação do setor, na comparação com o mesmo mês de 2020. Já o RevPar, que representa a performance do hotel (ou seja, o quanto cada quarto da instituição gera de receita), teve aumento de 254,8% no mesmo período.

Publicidade
Ameris

Retomada hoteleira torna propício estruturação de fundos no setor
Dados do InFOHB de julho de 2021 mostra a recuperação do setor hoteleiro – Imagem – Divulgação

Mas quais fatores viabilizam essa retomada e a estruturação de fundos de investimento em hotelaria? Essa análise começa com a demanda reprimida do turismo nacional, após as paralisações e dificuldades das empresas da área durante a crise sanitária. A partir do avanço da vacinação e os protocolos de segurança adotados pelos municípios, famílias de diferentes classes sociais têm cada vez mais aproveitado o turismo local. Prova disso é o dado divulgado em agosto pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas: no mês de junho de 2021 houve a segunda alta seguida deste ano no Índice de Atividades Turísticas. O aumento foi de 11,9% na comparação com maio. Acrescenta-se ainda a alta do dólar, fator que intensifica viagens domésticas e favorece localidades que movimentam sua economia com base no setor.

Publicidade
APP da Revista Hoteis

 

Retomada hoteleira torna propício estruturação de fundos no setor
Muitas estatísticas otimistas estão sendo apresentadas no mercado no índice de atividades turísticas
Publicidade
Harus
Compra e venda de ativos

Aliado a essas questões está um fator de compra e venda de ativos característico de momentos de crise e posterior recuperação econômica. A pandemia resultou em desestabilização, mas gerou oportunidade posterior de negociação para esse tipo de ativo. A tendência, com a melhora da hotelaria no país e possível expansão nos próximos anos, é a valorização dos ativos. Com isso, o momento torna-se propício para essas estruturações e, no futuro, para a valorização.

Vejo que se buscou, neste período de incerteza, por parte das empresas de hotelaria e hospitalidade, a manutenção dos espaços e fortalecimento. Essa questão deve resultar em números ainda melhores de taxas de ocupação e Revpar. Deve-se observar que temos um setor com diversas redes hoteleiras internacionais e marcas nacionais que buscam expansão. Há interesse de entrada de marcas estrangeiras no País que ainda não atuam por aqui.

Publicidade
Desbravador
Momento propício

A GCS Capital, por sua vez, aproveitou esse momento e está estruturando fundos de hotéis e outros fundos ligados à hospitalidade, durante este período de baixa do setor. O valor dos fundos pode atingir os R$ 300 milhões, com hotéis e empreendimentos presentes em grandes capitais dos estados ou em centros urbanos reconhecidos por suas atividades de lazer e negócios.

O cenário é de uma expectativa geral de crescimento para os próximos cinco anos, tanto em construção de empreendimentos do setor quanto reestruturação de outros. Por isso, fundos diversificados, bem regionalizados, com players e produtos já testados no mercado, marcas bem estabelecidas, administradores profissionais e ajustes operacionais sem dívidas, beneficia e traz oportunidade para investidores acessarem esse mercado, principalmente com a formatação de fundos de investimento inteligentes, como temos estruturado na GCS Capital.

*Charluan Gamballe Correia é empresário e CEO da GCS Capital, empresa especialista em estruturação de fundos de investimento e negócios imobiliários, hoteleiros e hospitalidade, habilitada pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários e signatária do PRI  – Principles for Responsible Investment, pacto global das Nações Unidas (ONU). A GCS une a expertise no mercado financeiro aos seus mais de 30 anos no mercado imobiliário, para entregar soluções sofisticadas, eficientes e completas ao setor.

Publicidade
Clima ao Vivo

Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
CLICK AQUI PARA ESCOLHER O IDIOMA DA LEITURA
error: ARQUIVO NÃO AUTORIZADO PARA IMPRESSÃO E CÓPIA