Retomada hoteleira deve obedecer a padrões de biossegurança

Os protocolos de higiene e limpeza estão sendo revistos para garantir segurança aos colaboradores dos hotéis e hóspedes

Muitos hotéis no Brasil que suspenderam as atividades, em razão da COVID-19, estão retomando as operações, mas deverão seguir novos e rigorosos padrões de biossegurança ligados a higiene e limpeza. Os protocolos estão sendo revistos para atender as normas municipais e estaduais, baseadas nas orientações da OMS – Organização Mundial da Saúde e por isso várias cartilhas estão sendo disponibilizadas no mercado como a da ABIH – Associação Brasileira da Industria de Hotéis. Entre as orientações estão a de manter álcool em gel 70% nas dependências, evitar contato físico muito próximo entre colaboradores e hóspedes, uma rigorosa higienização pessoal e em todas as áreas de contato do hotel, entre outros. A biossegurança será essencial para os hotéis protegerem a saúde de seus colaboradores e hóspedes que serão ainda mais exigentes quanto a limpeza.

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O hotel Vivenzo Savassi, em Belo Horizonte, investiu cerca de R$ 150 mil no desenvolvimento de um protocolo rigoroso e inédito de biossegurança que inclui uso de técnicas e produtos hospitalares. Frederico Amaral, Fundador e CEO da Macna Digital Hotels, rede da qual o Vivenzo Savassi faz parte, esclarece quais as ações do hotel para conseguir manter as portas abertas e garantir a segurança dos hóspedes. “Quando o epicentro da epidemia migrou para a Europa, entendemos que era preciso pensar em um plano B para o funcionamento sadio do Vivenzo. No dia 25 de fevereiro foi aprovada a criação de uma comissão na administradora para estudar o que faríamos se a epidemia viesse para cá. Quando foram identificados os primeiros casos no Brasil, estávamos bem avançados com o plano. Com isso, no dia 25 de março começamos a operar totalmente adaptado por meio do nosso PEP – Protocolo Especial para Pandemia que consiste no uso de técnicas e produtos hospitalares que inclui: check-in e check-out virtuais; colaboradores paramentados com EPIs, confinados e separados dos hóspedes; presença de três enfermeiras intensivistas e dois psicólogos; serviço de limpeza just in time, no qual cada equipe das três brigadas é responsável por apenas uma função para evitar contaminação cruzada e outras medidas. É importante ressaltar que só entraram em confinamento apenas os colaboradores fora do grupo de risco, que expressaram o desejo em participar deste projeto e todos testaram negativo para a Covid-19”, descreve Frederico Amaral.

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