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Retomada do setor de eventos exige adaptações para a nova realidade

A maioria dos eventos culturais, corporativos, de lazer e esportivos dependiam de aglomerações em espaços fechados por longas horas

Após meses sem movimentação, o segmento começa a apresentar indícios de um retorno seguro e positivo. De acordo com o Governo do Estado de São Paulo, o destino fechou o mês de julho com uma redução de 49% na média diária de novos óbitos e de 22% de novos casos da COVID-19 em comparação às médias de abril, marcado por balanços recordes da segunda onda da pandemia. E com a vacinação em massa, o estado lançou, no dia 17 de agosto, um plano estruturado para iniciar uma retomada gradativa, ou seja, feiras corporativas, museus e encontros de negócios podem funcionar, porém, seguindo todas as recomendações sanitárias. Porém, para a entrada em grandes eventos, a Prefeitura de São Paulo também já anunciou que passará a exigir um passaporte da vacina, documento que comprova que a pessoa está imunizada contra a COVID-19.

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Para Cristina Ocdy, Diretora de Operações e Vendas do Noah Gastronomia e Villa Blue Tree, foram tempos complicados, mas também de muito aprendizado e reeducação. Os consumidores mudaram de comportamento, além dos fatores que antes eram considerados essenciais para escolher um espaço de eventos como infraestrutura, tecnologia, localização, credibilidade, há também a preocupação com a segurança sanitária. “Penso que existe uma demanda reprimida de organizações que querem investir em eventos. Vamos viver anos em meses. Mas, diante do cenário atual, as empresas devem assumir um papel de responsabilidade” afirma Cristina.  E ainda destaca que antes de promover um evento corporativo, é preciso estar atento a alguns detalhes e cuidados: verificar se todos os convidados já tomaram, pelo menos, a primeira dose da vacina, colocar como obrigatório o uso de máscaras em locais públicos, incluir álcool gel em pontos estratégicos, orientar as pessoas a higienizar frequentemente as mãos e itens de toques e escolher áreas abertas, que respeitem o distanciamento social e os protocolos sanitários.

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Reinvenção com a ajuda da tecnologia

Os tradicionais eventos corporativos e sociais que reuniam as pessoas em espaços fechados por longas horas, se adaptaram para eventos online ou híbrido, que reúnem características tanto de ações presenciais quanto virtuais. “Alteramos nosso modo de conduzir todos os tipos de encontros e adicionamos protocolos rígidos de higienização. O brasileiro, que tem o hábito de receptividade calorosa, teve que se adaptar e desenvolver um novo jeito de interagir”, ressalta Cristina. Um exemplo dessa transformação foi o Villa Blue Tree, espaço de eventos com uma área de 6 mil m², que se reinventou e proporcionou novas opções de serviços para atender da melhor maneira as demandas do consumidor. A empresa anunciou alianças com grandes players do mercado e o lançamento de um complexo de estúdios profissionais para web streaming (transmissões online), lives para redes sociais, webinar e webcast.

Com a retomada dos eventos presenciais o espaço também tem a capacidade reunir as pessoas em um amplo local ao ar livre, ou seja, área suficiente para grandes eventos com um número reduzido de convidados, com segurança e distanciamento social. “Não é a primeira vez que o nosso setor precisou se reinventar e não será a última. Nesse momento, precisamos nos unir e construir um retorno com dedicação, estratégia e transparência. Em breve, vamos viver a magia dos festivais, shows, feiras e eventos em geral com a troca de energia das pessoas” finaliza Cristina.

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Denise Bertola

Denise Bertola é Repórter da Revista Hotéis

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