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Restrições na hotelaria e gastronomia de Foz do Iguaçu preocupa Sindhotéis

As redes hoteleira e gastronômica de Foz do Iguaçu têm dobrado os esforços para salvar o fim de ano com o movimento no Natal e réveillon. As projeções iniciais indicam ocupação razoável para os dois feriados, mas o cenário está mudando devido às restrições impostas pelo Governo do Paraná e prefeitura. Pesquisa feita pelo Sindhotéis aponta ocupação de 42,2% no Natal e de 54,3% na virada do ano – índices bem abaixo da previsão para o mesmo período do ano passado, de 66% e 86,3% respectivamente. Contudo soa como um alívio diante baixíssimo fluxo de março para cá (em abril e maio, os estabelecimentos chegaram a fechar por conta de decreto municipal).

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Para o Presidente do Sindhotéis, Neuso Rafagnin, todos os esforços e investimentos das empresas para tornar os meios de hospedagem e gastronômicos ambientes seguros (seguindo os protocolos sanitários determinados pelos governos municipal e estadual) podem cair por terra em consequência das medidas restritivas impostas pelo poder público. “A nova onda de prejuízos veio com tudo. Estamos registrando cancelamentos de reservas para o Natal e réveillon. Caso as atuais restrições sejam prorrogadas até o fim do ano, mais empresas fecharão as portas em definitivo e teremos mais desemprego na cidade”, alerta o Presidente do Sindhotéis.

Restrições na hotelaria e gastronomia de Foz do Iguaçu preocupa Sindhotéis
Vista aérea de Foz do Iguaçu e do outro lado do Rio, aparece Ciudad del Este (Foto:Marcos Labanca)

Neuso Rafagnin condena a medida tomada pelo Governo do Estado, no último dia 3, quando emitiu o Decreto 6.294/2020, que estabeleceu, entre outras regras, a proibição de confraternizações e eventos presenciais que causem aglomerações com grupos de mais de dez pessoas. O documento é válido por 15 dias, prorrogáveis ou não. “Lamentavelmente enfrentamos muitas incertezas. Os prejuízos já são astronômicos, e o governo anuncia toque de recolher e proibição de eventos. Somado a isso temos os decretos municipais que também são restritivos. Tiveram nove meses para buscar alternativas, e até agora nada. Precisamos comprar os alimentos para o fim de ano, porém estamos cercados de dúvidas”, critica o dirigente.

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Segundo ele, a entidade tem buscado diálogo com o governo estadual e municipal para encontrar uma solução a fim de garantir o pleno funcionamento da hotelaria e gastronomia em dezembro. “A nossa parte estamos fazendo com respeito aos protocolos sanitários. A situação é desesperadora. Só queremos trabalhar”, conclui.

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