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Reformar, ampliar ou reconstruir?

Artigo de Rhaxwell Santos*

“Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, portanto, não é um ato, mas sim um hábito”. Entender essa afirmação de Aristóteles é perceber que somos meramente reflexo do que fazemos continuamente, ou pior, do que deixamos de fazer.

O momento exige mudanças fundamentais na nossa forma, muitas vezes “estandardizada”, de entendimento ou expressão. Se somos aquilo que repetimos, então podemos mudar a nossa estrutura apenas mudando nossas atitudes, ou seja, criando novos hábitos. Claro que isso não quer dizer apenas mudar aspectos externos, mas principalmente rever conceitos, realinhar crenças e, acima de tudo, reafirmar valores. Estudos afirmam que, para ser criado um hábito, é preciso que seja praticado diariamente por 21 dias seguidos. Porém, não é só isso. Para que ele seja consistente, é preciso não só a prática diária, como também é necessário o entendimento dele, ou seja, sua internalização racional. Como diria o caricato personagem “Alberto Roberto” do saudoso Chico Anísio, essas atitudes precisam ser “introjectadas”.

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Esse período de compulsória reclusão a que estamos obrigados a viver nos será cobrado e seremos compelidos a apresentar rapidamente nossos novos hábitos. O que fizemos com esse tempo, o quanto evoluímos ou aprendemos será a grande questão, pois no quê e onde poderemos aplicar de forma positiva esse aprendizado fará toda diferença e nos garantirá – ou não – um bom lugar no futuro próximo.

É fato que o mercado irá nos avaliar por esse período de quarentena, sobretudo como nos expusemos durante esse sabático “êxodo” e, acreditem, será apenas um dos julgamentos que teremos que passar. Como reagimos a tudo isso está sendo igualmente avaliado por aqueles que nos rodeiam. Nossa família e amigos poderão ser o dedo em riste ou o colo e abraço reconfortantes, pois sofrem diretamente os impactos do confinamento ao nosso lado. O que nos caberá, ônus ou bônus, nos será entregue pelos nossos pares, testemunhas oculares dessa nossa epopeia.

O momento realmente é crucial para nosso futuro, pois passar por esse tenebroso caminho, de uma forma ou de outra, definirá nosso amanhã. Escolher o estilo de condução pessoal e profissional com que seremos reconhecidos pode até ser uma opção, mas de fato trará implacáveis consequências.

Nesse complexo e interminável ambiente evolutivo, o “EU” corporativo deve estar alinhado ao “EU” pessoal. Essa relação “empresarial-emocional” tem que ser fortalecida a todo instante, compreendendo-se como auto gestor, percebendo-se como um negócio que precisa ser renovado e melhorado para atender seu cliente com sucesso. Empreender-se faz toda a diferença. Portanto, preocupar-se com quem se é, bem como com a imagem que suas -atitudes refletem, deve fazer parte de um plano estrategicamente elaborado pois reflete no mercado a sua “marca”. A sua reputação está em jogo.

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Ser uma empresa ética, sólida e confiável é um grande e contínuo desafio. Estar atento às constantes mudanças nas exigências das demandas é praticamente uma arte. Tal qual uma empresa física, devemos nos preocupar com a manutenção da sede, sua aparência, exposição de produtos na vitrine e tudo o mais que atraia o público desejado.

São em momentos críticos como estes de pandemia que os negócios prosperam ou acabam. Como em períodos de guerras, onde ser estratégico, otimista, corajoso e, sobretudo, estar preparado para entregar o produto que o mundo espera, é fundamental para sua sobrevivência.

Lembrando que, logo ali atrás, em 1945, ao final da segunda guerra mundial a Europa se via em ruinas e o Japão derrotado, “atomicamente bombardeado”, porém reergueram-se em pouquíssimo tempo. À parte o plano Marshall e o nipônico milagre econômico, fato é que devemos reconhecer o exemplo de superação e exaltar o povo – aliado ou não – que ressurgiu das cinzas e dos destroços, tornando-se novamente gigantes.

Portanto, não obstante a imagem inabalável que “sua empresa” deve refletir, num cenário onde muitos enxergam o fim é importante ir além, reunir forças, rever hábitos e, assim, ressurgir, voltando ainda melhor. O momento é crucial, então aproveite para reformar ou ampliar as instalações e até mesmo reconstruir “o lojinha”.

*Rhaxwell Santos é CEO da Estrela do Sucesso, Fundador da Constellation Story, Developer em fundos de investimentos no Brasil e Portugal, Gestor, Hoteleiro, Professor universitário e formador de equipes vencedoras. rhaxwell@estreladosucesso.com

 

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Desbravador

Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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