Opinião

Quando a oferta de bens / serviços é maior que a demanda

Artigo escrito por Abdon Barretto Filho*  

A Economia de Mercado sempre apresenta uma série de desafios para os empreendedores e empresários. De um  lado, os consumidores que querem o melhor aqui e agora. São eles que determinam os  sucessos ou os fracassos das ações ou emissões das organizações com ou sem fins  lucrativos. Para atendê-los são necessários estudos, pesquisas e respeitos às suas necessidades e desejos. O marketing existe quando alguém decide satisfazer as suas necessidades e desejos por trocas. Convém salientar que a troca é uma das quatro alternativas de que o homem dispõe para obter um bem e/ou um serviço, capaz de satisfazer a uma necessidade específica. A primeira grande opção e a autoprodução, utilizando seus próprios esforços para caçar, pescar, colher frutas. Não precisa de apoio de outro ser humano. É óbvio que neste caso não há mercado e nem marketing. A segunda opção é a coerção. Um homem para não morrer de fome pode arrancar pela força a comida de outra pessoa furtando-a ou roubando-a. O máximo em benefício é não maltratar a vítima. A terceira opção é a súplica. Um homem faminto pode implorar por comida. Apenas oferece sua gratidão como troca pelo gesto de caridade. A quarta opção é a troca. Um homem faminto pode aproximar-se de alguém que tenha comida e oferece algo como instrumento de troca (dinheiro, outro bem ou serviço de valor aceitável). O marketing existe com a quarta opção exigindo as seguintes condições: 1º.) Existem duas pessoas; 2º.) Cada pessoa tem algo que pode ter valor para a outra; 3º.) Cada parte é capaz de se comunicar e de fazer a entrega; 40.) Cada parte é livre para aceitar ou rejeitar a oferta. São estas a condições para que existam trocas, conforme os entendimentos dos envolvidos. O conceito de troca determina a criação e o conceito de mercado. As relações entre as ofertas e demandas determinam os preços dos bens e/ou serviços. Para que o marketing possa cumprir sua função é necessário entender o mercado em que se quer atuar. Exigem  percepções, pesquisas, estudos, entre outras ações para realizações de trocas nem sempre  envolvendo necessariamente dinheiro. Na realidade, o marketing pode e deveria  ser estudados pelas organizações com ou sem fins lucrativos. Infelizmente, algumas pessoas confundem o marketing com anúncios publicitários e propagandas (partes integrantes das estratégias do marketing, no” P” de Promoção), prejudicando o desenvolvimento de muitas organizações. No século XXI, no Brasil, grandes mudanças estão acontecendo com uma velocidade nunca vista. Existe uma oferta muito grande de bens e/ou serviços superando a demanda. O consumidor já percebe o seu poder e muitas organizações ainda não conseguiram identificar novas necessidades e desejos daquele que é o soberano da Economia de Mercado. Pode-se identificar, entre outras, a grande importância do Ponto de Distribuição, seja ele virtual (Comércio Eletrônico) ou físico (Pontos de Vendas) com maior proximidade com o cliente ou potencial cliente: apresentando bons produtos; atendendo na hora certa; com a quantidade certa; com o preço certo. É tema para profissional. Um desafio para as organizações. Será ? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

* Abdon Barretto Filho é Professor da PUCRS, Unifra e Diretor de Marketing da Rede Plaza de Hotéis

 

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