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Pestana Hotel Group comemora 20 anos de Brasil e seu 100º hotel no mundo

O Pestana Hotel Group é o maior grupo multinacional de origem portuguesa com 99 hotéis em 15 países do mundo. Atua também em outros segmentos como imobiliário, timeshare, campos de golfe, cassinos e até uma empresa de cervejas. Está comemorando 20 anos de atuação no Brasil que foi o principal marco de partida à internacionalização, visto que o primeiro país foi Moçambique. Nessa entrevista exclusiva Gustavo Jarussi, Diretor Geral de Operações da América Latina do Pestana Hotel Group detalha os planos para o Brasil.

Ele analisa também o atual momento do turismo e da hotelaria tanto no Brasil quanto no exterior, além de contar as expectativas do Pestana Hotel Group com o novo hotel que será inaugurado em Nova York, um importante marco da empresa por se tratar do seu 100º empreendimento. Confira.

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Revista Hotéis – Como e quando o Pestana Hotel Group iniciou as atividades e como está posicionando hoje no mercado mundial?

Gustavo Jarussi – O Grupo Pestana começou em 1972 através do Comendador Manuel Pestana, que é o pai do atual Presidente Dionísio Pestana, em que ele tinha um hotel administrado por uma cadeia internacional, o atual Pestana Carlton na Ilha da Madeira, e numa época muito difícil, pós a revolução do 25 de Abril no país, o hotel sofreu bastante. Isso obrigou com que Dionísio, até então estudante na África do Sul, fosse a Portugal e ajudasse nas questões familiares. Esse era o primeiro e único hotel da família, e a partir de então, teve que começar a lidar com sindicatos, banca e situações delicadas como a crise que se instalava no país. Ele pôde passar por esses desafios e ano a ano começou a projetar o aumento do Grupo em Portugal e o que se seguiu é história. Somos o maior grupo multinacional de origem portuguesa, com 99 hotéis em 15 países, mas o Grupo não está somente na hotelaria. Possuímos várias empresas, desde Imobiliária, timeshare, seis campos de golfe, cassinos, cervejarias, enfim, temos uma ampla variedade de empresas dentro do Grupo, que está atualmente entre os 100 maiores do mundo hoteleiro, que é o nosso core-Business. Neste momento temos no nosso pipeline mais de 15 hotéis – entre os quais, dois hotéis em Nova Iorque, um no Uruguai, dois hotéis em Marraquexe que é um novo destino para o grupo, o reforço da aposta em Madrid com um novo hotel Pestana CR7, e reforço em Portugal principalmente com novos hotéis no Porto e em Lisboa – que somarão 15000 quartos, perfazendo cerca de 116 hotéis, nos próximos anos, numa trajetória que no próximo mês completará 47 anos de história de um grupo com origem na Ilha da Madeira.

R.H – O Pestana Hotel Group está celebrando 20 anos de presença no Brasil. Qual a importância do Brasil para a rede?

G.J – O Brasil tem uma grande importância para o Pestana Hotel Group, pois foi aqui que se começou a desenvolver um projeto de internacionalização ambicioso. A razão dessa escolha foi baseada nos costumes, língua e cultura Brasileira que estão próximas as raizes Portuguesas e certamente foi escolhido Rio de Janeiro pela projeção internacional que tem. Isso abriu portas para outros mercados como, Argentina, Portugal e  Estados Unidos onde o Brasil tem um grande peso.

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Clima ao Vivo

R.H – Quais ações que estão preparando para essa comemoração do Brasil?

G.J – Realizamos recentemente nossa reunião executiva e uma festa no Rio de Janeiro, por ter sido nosso primeiro hotel no Brasil. Ao longo desse ano teremos varias comemorações junto a nossos clientes, colaboradores e fornecedores em cada uma das localidades. Para esta ocasião em especial, desenhámos em parceria com a Cervejaria Antuérpia uma cerveja artesanal tipo Red-Ale que pode ser degustada em qualquer um dos nossos hotéis no Brasil e além disso temos uma imagem e conceito que é replicada em todas as redes-sociais, nos uniformes dos colaboradores e até um site institucional: https://thetimeofyourlife.pestana.com/br/20-anos-brasil 

R.H – Quantos colaboradores o Pestana Hotel Group tem no Brasil e como é o conceito de trabalho?

G.J – Nós somos mais de 350 colaboradores nos hotéis do Brasil e a fórmula que todos nós temos na cabeça é: Clima organizacional + Satisfação do cliente = GOP.  Temos que trabalhar, principalmente no nível de diretoria e gerência para os nossos colaboradores para que esses possam trabalhar para nossos hóspedes. Essas duas percepções de valor de clima organizacional mais a satisfação do cliente, é o resultado operacional da empresa. Isso podemos ver não só aqui no Brasil como em qualquer empresa, se esses dois indicadores estiverem bem alinhados, a probabilidade de ter um resultado operacional positivo nas mesmas proporções é elevado. Hoje temos uma equipe sólida tanto a nível gerencial como operacional que nos permite ter um conjunto de ações focadas no engajamento do colaborador com a organização. Foi um projeto que iniciamos em 2018 conduzido pela área de Recursos-Humanos e Marketing e que teve muito sucesso junto ao colaborador e até de suas famílias. Paralelamente a isso, o grupo lançou também programas internos chamados Globetrotters e Time To Explore que permitem o intercâmbio entre os colaboradores para os outros países. Neste primeiro ano, enviamos colaboradores brasileiros para a Argentina, Inglaterra e Portugal o que mostra a oportunidade de desenvolvimento dentro do grupo.

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R.H – Como e quando você entrou no Grupo Pestana?

G.J – Eu entrei no ano de 2008 em Caracas, na Venezuela. Posteriormente, fui responsável pela abertura da unidade de Bogotá, na Colômbia e um ano mais tarde pela abertura do resort em Cayo Coco – Cuba. Em outubro do ano de 2017, eu já estava responsável pela unidade de Bueno Aires, na Argentina. No ano passado eu tive a oportunidade de regressar ao meu País, e a maior bagagem que se traz dessa vivencia é que toda situação tem solução e é com a união e comprometimento das equipes que se consegue alcançar o sucesso, tirando o melhor de cada um.

R.H – Nos últimos anos o Pestana Hotel Group fechou algumas operações no Brasil. Isso foi uma decisão estratégica? Alguma das operações, como a de Salvador, Rio Vermelho, pode voltar a operar?

G.J – O Grupo por ser patrimonialista e ter um único proprietário é bastante conservador na expansão da própria rede e nós investimos onde o retorno está sendo mais eficiente…….

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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