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Perspectivas do setor imobiliário são apresentadas no 14º ADIT Invest

Mário Okazuka Junior, Head de investimentos da Votorantim Asset; Ivan Schara, Gerente executivo da Previ; Antônio Ires, sócio-diretor da Incorpore (como moderador); e Bruno Margato, do Credit Suísse Hedging-Griffo, foram os painelistas do “Perspectivas do setor imobiliário e tendências de investimentos”, debate que integrou a programação do 14º ADIT Invest, no Espaço Milenium Centro de Convenções do SECOVI-SP na tarde desta terça-feira, 6 de agosto.

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Após tomarem seus lugares, os profissionais falaram sobre suas atuações nas empresas mencionadas, Antônio Ires, ou Tonico, como é conhecido no mercado, começou perguntando qual a priorização em termos de ativos para os convidados. “Ativo bom. Investir em coisas boas. Nós temos dado prioridade aos fundos já existentes, que são fundos com gestão ativa. É um trabalho constante, um suor constante. Na logística, que é um segmento que acabamos de captar, concluímos dois ativos. Um em São José dos Campos, onde um dos locatários é a Ericsson e outro em Campinas. Estamos de olho em regiões primárias e secundárias de São Paulo, basicamente porque vemos uma melhora de preço em curto e médio prazo para essas regiões”, afirmou Bruno Margato. “Queremos estar em lugares onde de fato haja demanda”, complementou.

Ivan Schara, Gerente executivo da PREVI e Bruno Margato – Head of Real Estate – Credit Suisse Hedging-Griffo
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Segundo Ivan Schara, “Olhando para frente, vemos oportunidades no mercado imobiliário. Estamos analisando todos os segmentos, o de logística por exemplo, é um que complementa a nossa operação. Todo mundo compra pela internet e este produto têm de estar estocado em algum lugar e a velocidade de envio é uma das exigências do comprador. Shopping Centers também. Quem sobreviveu a esse período de vacância pode vivenciar um momento de recuperação.

Mário Okazuka Junior, Head de investimentos – Votorantim Asset

Okazuka acredita que a pessoa física está mais seletiva na escolha dos ativos. “Hoje a pessoa física quer que as informações sejam fáceis de assimilar. Esse é um ponto importante para o setor de Fundo Imobiliário padrão. Tem um item que todos os investidores vêm questionando que é o aspecto tributário. O investidor quer saber o que vai acontecer”.

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Segundo ainda o executivo, o ideal é que o investidor não chegue com o projeto 100% pronto. “Tenha um projeto mínimo, procurem os seus banqueiros e as instituições e procure saber o que é melhor em termos de ajustes. Outra coisa que se deve ter em mente é que você está trazendo dinheiro da pessoa física. Esteja pronto para outro tipo de report. Informações adicionais são abertas naturalmente nesse caso”, afirmou Okazuka.

Schara complementou: “Quanto mais visões diferentes, complementares, é fundamental”. Marcato opinou: “No nosso lado fizemos bilhões em transações, mas o que eu sempre deixo claro é que deve haver transparência, seja ela imobiliária ou de mercados de capitais, ambas são trabalhosas e se trata de um aprendizado para os dois lados”.

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Quando perguntados sobre as taxas praticadas nas operações, Schara declarou: “É um desafio enorme com uma taxa de juros com o patamar em que se encontra hoje. Temos de buscar alternativas. Um investidor qualificado cada vez mais vai pedir informações sobre o seu investimento e isso é uma responsabilidade muito grande. Os veículos de investimentos têm de ter estruturas de RI. Isso será um pré-requisito para investimento”, afirmou.

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