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Perspectivas 2020: nova oferta e desempenho hoteleiro no Brasil

Para ajudar o mercado a entender as perspectivas da hotelaria no país, a Hotelinvest elaborou a publicação "Perspectivas 2020"

Artigo de Pedro Cypriano e Fernando Caramel*

O Brasil está no início de um novo ciclo de crescimento econômico, o que sinaliza uma tendência de recuperação também para os hotéis. Mas o que esperar para 2020? Quais são as aberturas previstas e como devem evoluir ocupação e diária média no setor? Para ajudar o mercado a entender as perspectivas da hotelaria no país, a Hotelinvest elaborou a publicação “Perspectivas 2020”, com um recorte dos dados apresentados no Panorama da Hotelaria Brasileira e dados atualizados de desempenho dos principais mercados urbanos nacionais.

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Poucas aberturas previstas para 2020

Principais destaques:

  • Concentração da nova oferta no sudeste (59%) e em municípios com até 500 mil habitantes (58%);
  • As capitais representam apenas 33% da oferta em desenvolvimento. Demais hotéis estão no interior e nas regiões metropolitanas;
  • Concentração de hotéis econômicos e supereconômicos (75%) e com menos de 200 UHs (69%) em razão da predominância de pequenas e médias cidades;
  • Condo-hotel foi o principal modelo de estruturação dos novos hotéis (71%).
Perspectivas 2020: nova oferta e desempenho hoteleiro no Brasil
A cidade de São Paulo terá a maior oferta de novos hotéis em 2020 Foto – Divulgação
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São poucas as aberturas de hotéis de rede previstas para 2020 nas principais cidades do país. Com poucos novos apartamentos hoteleiros no mercado e a economia em recuperação, a tendência é de aumento de pressão de demanda e, consequentemente, crescimento da diária média.

Além das oito cidades indicadas nos gráficos, as outras três analisadas no Panorama da Hotelaria Brasileira (Salvador, Vitória e Brasília) foram omitidas porque não possuem novos hotéis de rede em desenvolvimento. A reabertura anunciada do Pestana Bahia foi desconsiderada por não ser um novo hotel.

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Entre as cidades analisadas, São Paulo concentra o maior número de projetos. No entanto, por ser um mercado grande, percentualmente o crescimento será de apenas 2%, e concentrado nos segmentos upscale/luxo. O aumento de oferta não impedirá o ritmo de crescimento de desempenho do setor.

Perspectivas 2020: nova oferta e desempenho hoteleiro no Brasil
A ocupação e a diária média continuarão crescendo no Brasil – Foto – Divulgação
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Ocupação e diária média continuarão crescendo

O Brasil converge para um ambiente econômico mais favorável. A combinação de queda de juros com maior crescimento econômico deve acelerar o ritmo de geração de novos negócios. E o maior otimismo no mercado será um componente importante para a hotelaria. A melhoria das perspectivas aumenta a prospecção de novos investimentos, o que por sua vez induz demanda hoteleira.

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Desde o início de 2017, cresce a ocupação no acumulado das onze cidades do Panorama. Já a diária apenas em 2019 teve leve aumento. Para 2020, espera-se uma ocupação de 66% e um incremento de diária média próximo a 5% em valores reais.

Com custo controlado e aumento de receita, as margens operacionais e a distribuição também crescerão. O Brasil vive o início de um novo ciclo de valorização dos ativos hoteleiros.

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Em 2019, as redes associadas ao FOHB previam um aumento real de RevPAR de 4,4% em comparação com 2018. Até o 2º semestre do ano, o crescimento real foi de 10%, como já sinalizado pela HotelInvest no início do ano. Para 2020, os números também serão positivos.

A publicação completa pode ser consultada no seguinte link: https://conteudo.hotelinvest.com.br/perspectivas-2020

Em março, a nova edição completa do Panorama da Hotelaria Brasileira será publicada. Em breve traremos mais novidades.

Boa leitura e bons negócios!

*Pedro Cypriano e Fernando Caramel são Consultores na Hotelinvest

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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