Pedro Cypriano fala sobre turismo partilhado no LASOS

O Fundador e Sócio-diretor da Noctua Advisory trouxe toda a sua experiência no assunto para o público presente ao evento

Direto do Rio de Janeiro (RJ) – Continuando a grade de programação de conteúdo do LASOS – The Latin American Shared Ownrship Summit, principal evento de propriedade compartilhada da América Latina, promovido pela RCI, e que neste ano acontece no hotel Nacional, no Rio de Janeiro, Pedro Cypriano, Fundador e Sócio-diretor da Noctua Advisory, realizou a palestra “Entretenimento e Tuismo Partilhado: Investimentos e Oportunidades”, nesta quinta-feira, 10 de outubro.

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A Noctua Advisory apresenta quatro áreas de negócios: Estratégia e Desenvolvimento; Performance e Gestão; RM e Analytics; Marketing e Inovação. Alguns dos clientes da empresa são: Tauá, Beach Park, Sebrae, entre outros.

Pedro mostrou aos presentes dados de dois estudos feitos com o Sindepat e também com a RCI, onde foram pesquisadas mais de 1.000 empresas, dentre complexos hoteleiros, timeshare e multipropriedade. Os estudos mostraram mais de 700 parques e atrações turísticas e trazem uma fotografia das grandes organizações. “Foram constatados 40 estudos de estruturação de negócios ao ano, 58 hotéis com timeshare, 755 empresas de entretenimento, mais de 200 resorts e multipropriedade, em 25 estados e 173 cidades”, ele afirmou.

Pedro Cypriano fala sobre turismo partilhado no LASOS
Slides com dados apresentados na palestra de Pedro Cypriano.
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Foram analisadas 12 varáveis para os estudos. Dentre os principais resultados, foi verificado um número de mais de 200 mil unidades habitacionais e taxas de ocupação próximas a 80%. “Os perfis de resorts no Brasil podem ter uma sazonalidade mais acentuada”, disse.

Tamanho do entretenimento no Brasil

São R$ 8,2 bilhões em faturamento e cerca de 128 milhões de visitantes, além de R$ 5,9 bilhões em reinvestimentos. “Hoje identificamos que a tendência de investimentos em entretenimento serve como âncora de projetos de turismo compartilhado”, ressaltou. O ticket médio gira em torno de R$ 132 per capita nos parques e atrações turísticas, o que significa que o público é qualificado.

Pedro Cypriano fala sobre turismo partilhado no LASOS
Dados sobre os investimentos das empresas de entretenimento e turismo partilhado.
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Em termos de novos investimentos, os dados apresentados foram de R$ 9,5 bilhões, em 24 novos projetos e quatro atrações turísticas. “Outro dado relevante é que mais de 70% dos grandes negócios têm parques aquáticos atrelados, alguns exemplos são o Aquai Park Resort, em João Pessoa (PB), o Acquaventura, na Praia dos Carneiros, e a expansão do Beach Park”, Pedro informou. Só os grupos Aviva, Beach Park e Tauá tiveram um investimento de mais de R$ 2 bilhões. “Há 10 anos não víamos o mercado de entretenimento e turismo compartihado com esses números”, ele completou.

Os dados compilados nas pesquisas mostraram que 54% dos projetos já anunciaram que trabalhão com compartilhado. A grande concentração é no Eixo Sul-Sudeste e na Região Nordeste, principais destinos turísticos brasileiros. Os novos projetos estão focados em crianças de até 10 anos. “As famílias são o principal público-alvo dos projetos e a maior concentração está na classe B. Os projetos novos visam um público mais qualificado, e os novos parques estão concentrados em grandes polos econômicos”, comentou. 21,7% dos projetos hoteleiros são afiliados a redes, 58,3% já iniciaram suas obras e 83,3% dos projetos possuem funding, ao menos parcial. 66,7% das aberturas dos projetos acontecerão até 2025.

Pedro Cypriano fala sobre turismo partilhado no LASOS
Dados da nova oferta de entretenimento com hospitalidade.
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Conclusões

As conclusões apresentadas pelos estudos foram que:

– O entretenimento cada vez mais é uma âncora do turismo compartilhado;

– Em hospitalidade, a multipropriedade e o timeshare são os principais modelos de negócio;

– Parques aquáticos representam mais de 70% dos novos negócios;

– Famílias da classe B com crianças até 10 anos são o principal foco;

– Do total dos projetos, 83,6% têm funding ao menos parcialmente equacionado;

– Potencial do crescimento de marcas hoteleiras e de entretenimento

Para finalizar, Pedro Cypriano salientou que, “as estruturas mais robustas de entretenimento não são tão disseminadas nas grandes cidades brasileiras, existe espaço para crescimento nesse sentido”, concluiu.

A Revista Hotéis é Midia Apoio do LASOS e a reportagem viaja ao Rio de Janeiro para cobrir esse evento e se hospeda no hotel Nacional em São Conrado.

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