Patrick Mendes palestrou no Fórum de Compras da AccorHotels

Segundo o CEO, a hotelaria está passando por um momento disruptivo, mas ao mesmo tempo está evoluindo com o crescimento da inteligência artificial. O turismo representa 10% do PIB Mundial e gera quase 10% dos empregos. Só no Brasil são quase 100 milhões de turistas domésticos. “A expectativa é que teremos mais turismo e isso gera mais gastos dos visitantes e consequentemente mais negócios”, afirma Mendes.

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Nos últimos anos, a taxa de viajantes cresce cada vez mais e, além disso, Mendes afirma que a expectativa nos próximos anos é que as pessoas viajem 6% mais do que já viajam. Os chineses passaram a ser os maiores viajantes do mundo. “Esse interesse por viagem impacta toda nossa indústria e isso gera a construção de mais hotéis”, destaca. O mercado chinês será o maior mercado emissor com 200 milhões de turistas em 2020, sendo que eles valorizam segurança e conforto, procuram novas experiências, escolhem hotéis com serviços chinese-friendly e são viajantes super conectados.

Além do mais, Mendes fala sobre o Airbnb, que impacta uma parcela do setor, mas enfatiza que a hotelaria ainda está liderando. Segundo ele, a hotelaria está passando por uma fase de concentração e há um dinamismo em aquisições nos últimos 2/3 anos, sendo que o Brasil está em 7° lugar em termos de crescimento da oferta.

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Experiências aos hóspedes

A rede busca oferecer experiências aos hóspedes e visitantes, um dos principais aliados é o Design e o setor de A&B, que teve espaço para discussão durante a edição do evento. “As pessoas procuram experiências diferentes e isso obriga os profissionais do segmento a pesquisarem e inovarem”. O Travel space também está explorando novos caminhos. As fronteiras estão se apagando cada vez mais e o grandes digital players estão transformando o travel space.

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A AccorHotels busca destaque na América do Sul e isso está acontecendo de diversas formas. A indústria está em plena mutação com crescimento excepcional, ganhando relevância para os próximos 10 anos; a oferta vem se consolidando com gigantes em movimento, isso envolve distribuição, redes hoteleiras e tech 6 digital players; a hotelaria está saindo da padronização, há um foco especial para as experiências, o design, tech, A&B, que gera grande impacto para fornecedores; a Revolução Travel Space resulta em fronteiras sendo derrubadas por todos os players e a ambição da marca de provocar esse movimento com ajuda de parceiros.

Mendes afirma: “Não queremos ser um ator, queremos ser um provocador e para isso precisamos de parceiros que nos ajudem. Precisamos de criatividade de ideias, criatividade e autonomia”. Agilidade, confiança e qualidade são pilares importantes para a marca. “Prezamos pela qualidade antes de tudo”, finaliza o CEO.