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Passo a passo nos investimentos imobiliários é destaque no 14º ADIT Invest

Dando prosseguimento a programação do 14º ADIT Invest, no Espaço Millenium de Convenções na sede do SECOVI, em São Paulo, Carlos Ferrari, sócio-fundador da NFA Advogados; Rossano Nonino, Diretor executivo da Ourinvest; Margot Greenman, CEO e co-founder da Captalys; e José Paim, CEO da MaxCap, subiram ao palco do evento para o debate: “Investidores do mercado imobiliário: passo a passo do investimento e como aproximar o mercado de capitais do setor produtivo imobiliário”.

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Carlos Ferrari, que moderou o painel, iniciou com a apresentação dos convidados, ressaltando os destaques da trajetória profissional de cada um. A seguir, Margot Greenman falou sobre o mercado imobiliário e as diferentes formas de investimento. “Existem basicamente duas formas de investimentos. Uma é a estrutura de capital de dívida tem uma margem fixa, e outra é o equity, que pode ser mais arriscado, com retornos menores ou maiores”, explicou.

José Paim, CEO da Maxcap

Na sua fala inicial, Rossano Nonino resumiu a história da Ourinvest e a atuação da empresa. “Temos fundos imobiliários em renda e fundos de investimentos. Temos fundos que investem em permuta, com compra de terreno, 80% investidor e 20% incorporador. Também entramos em sociedades com incorporadores e outra modalidade, onde compramos a unidade a custo e revendemos. Sempre pedimos informações sobre cada projeto, localização, VGV, preço de venda por metro quadrado, ou seja, realizamos uma radiografia completa do negócio”, detalhou.

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Já José Paim, da MaxCap, afirmou que prefere participar do processo de implantação imobiliária desde o seu início. De acordo com o executivo, ao contrário do ano passado, quando a economia ainda era uma incógnita, o momento para o mercado é de recuperação do setor. “No ano passado, eu fui relativamente pessimista, porque achava que alguns segmentos estavam indo bem, mas o resto ainda era motivo de ceticismo. Isso mudou. São Paulo, por exemplo, em junho, foram lançados R$ 9 bilhões que atestam uma retomada forte do mercado imobiliário. Claro que isso é um reflexo da habitação econômica, mas a classe média também está inserida nesse estudo”, disse Paim.

Rossano Nonino, Diretor executivo do Ouroinvest

Opiniões sobre investimentos e visões de mercado foram compartilhados pelos convidados. “Da mesma forma que existem sabores diferentes de sorvetes, também existem diferentes tipos de investimento. Para quem deseja manter um nível de retorno mais alto, deve ter em mente que para isso, correrá mais riscos. É importante entender os componentes de cada tipo de investimento”, afirmou Margot.

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Nonino, da Ourinvest, aposta em galpões de logística como a aposta do futuro. “Nós acreditamos que os Shopping Centers estão se tornando meros mostruários. Todos os produtos têm que estar estocados em algum lugar. Daqui a poucos anos, as entregas serão feitas por drones”, observou.

José Paim falou sobre o mercado de escritórios e afirmou que a ocupação deste segmento está forte, mas o setor residencial é o que mais cresce. “Os preços estão disparando. Segundo artigo do Estadão, algumas cidades européias já tabelam o valor do seu aluguel em uma tentativa de manter a classe média dentro dessas cidades. Nos próximos dias, a Caixa Econômica vai anunciar o financiamento em IPCA, com juros em torno de 4%. Isso vai causar uma queda substancial de torno de 30% ou seja, o sujeito que ia pagar uma parcela de R$ 4 mil, pagará R$ 2,8 mil. Isso dobra a camada de população que pode comprar o imóvel, e isso é um fator muito forte para o mercado imobiliário porque vai gerar demanda”, afirmou.

Margot Greenman, CEO e Fundadora da Captalys

A multipropriedade também teve lugar dentro do debate entre os convidados. Para José Paim, “A multipropriedade, que já tem quase 20 bilhões em vendas, é uma novidade. Acho no entanto, que a retomada aguardada vai acontecer nos setores tradicionais e nas cidades tradicionais igualmente”, opinou. “Essa modalidade não é novidade lá fora. Nem todos que entenderam ainda a regulamentação deste segmento, a multipropriedade não se tornou ‘mainstream’. Mas há garantias bem construídas e contratos bem formalizados. Isso atrai investidores e com a transparência, se diminuem os riscos do empreendimento”, complementou Margot.

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Ainda segundo Paim, “O grande vetor da indústria hoteleira atualmente é a multipropriedade. No entanto, ela carrega riscos inerentes muito fortes. Se o empreendimento for mal e você retomá-lo, você não terá nenhum apartamento de volta e sim porcentagens de cada. É um investimento bastante específico, contudo, direcionado para um perfil de investidor igualmente específico”.

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