Parques dentro dos hotéis é diferencial para aumentar a ocupação

Este conceito é largamente utilizado nos Estados Unidos e assegura uma alta taxa de ocupação durante o ano todo. No Brasil o segmento avança, mas é necessário superar uma série de dificuldades em razão do alto custo dos equipamentos e a atividade complexa

Os parques temáticos nos Estados Unidos são fontes inesgotáveis para atrair turistas do mundo inteiro e com isto, os hotéis que ficam dentro ou no entorno, asseguram altas taxas de ocupação durante o ano inteiro. E um bom exemplo é Orlando, onde se concentram vários parques, fazendo com que a cidade recebesse 62 milhões de turistas em 2014, de acordo com o Visit Orlando, o órgão de turismo oficial da cidade da Flórida. E a maioria dos visitantes são estrangeiros. Para se ter uma ideia comparativa, o Brasil que é um verdadeiro continente com muitas belezas naturais e ecossistemas agora que conseguiu chegar a casa de 6 milhões de turistas ano, isto graças a visibilidade da Copa do Mundo de 2014. A importância que representa os parques para a hotelaria de Orlando é traduzida nos números de turistas. O resultado foi um recorde de 32 milhões de diárias vendidas nos hotéis de Orlando no ano passado, com uma arrecadação de impostos de US$ 200 milhões. E os esforços para atrair e fidelizar os hóspedes continuam, pois somente no ano passado, as duas maiores empresas de entretenimento de Orlando inauguraram novas áreas nos seus parques temáticos. O Walt Disney World Resort inaugurou uma nova área, a New Fantasyland, e o Universal Orlando Resort inaugurou a he Wizarding World of Harry Potter – Diagon Alley.

No Brasil esta realidade ainda está um pouco distante, mas já começamos a andar em passos largos para que os parques sejam verdadeiras âncoras para atrair cada vez mais hóspedes aos hotéis. Nas décadas de 80 e 90 houve várias implantações de parques aquáticos no Brasil. Alguns destes não obtiveram sucesso, pois não faziam parte de um resort ou nem mesmo tinham uma estrutura hoteleira próximas. Dependiam exclusivamente da venda de tickets para visitantes. “Hoje a realidade mudou e existe uma sinergia muito forte entre o negócio resort e o negócio parque aquático. O Parque Aquático já nasce com uma demanda de usuários garantida, que são os hóspedes do resort. Esta demanda é significativa e muitas vezes chega a 60% dos usuários do Parque, percentual este que normalmente cobre todos os seus custos operacionais. A venda de tickets para visitantes (40 % dos usuários) entra para maximizar o resultado econômico. O resort por sua vez agrega na sua estrutura de lazer um parque aquático que por vocação é um complexo de diversões aquáticas, que abrange praticamente todas as faixas etárias fortalecendo desta forma o produto família. O parque aquático também servirá para eventos noturnos tais como Shows de médio e grande porte, jantares exclusivos entre outros. Com este importante diferencial agregado, o resort tem um aumento na sua taxa de ocupação”, assegura o Arquiteto Carlos Mauad.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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