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Papel do Convention Bureau é debatido no 3º Encontro de Concierges e Recepcionistas

Direto de São Lourenço (MG) – O papel do Convention Bureau para o desenvolvimento do destino turístico, o room tax e outras receitas foi tema de um painel que terminou agora há pouco no 3º Encontro de Concierges e Recepcionistas.  O evento acontece no Hotel Brasil, em São Lourenço (MG) com promoção da FBHA — Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação em parceria com a Les Clefs d’Or – Associação Brasileira de Concierges e conta com apoio oficial da Revista Hotéis e de várias entidades. Participaram deste painel Hernani Castro Junior, Executivo da Federação de Convention & Visitors Bureau do Estado de Minas Gerais; Anderson Rocha, Presidente do Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau; Marcos Vinicius Loesch, Presidente do Convention & Visitors Bureau de Caxambu e Alexandre Mello, Diretor administrativo do Convention & Visitors Bureau de São Lourenço e Farley Aquino, Diretor do Convention & Visitors Bureau de Montes Claros.

Hernani Castro começou explicando que o objetivo dos Conventions é articular os entes privados e públicos, integrar toda a cadeia produtiva do turismo e fazer alianças estratégicas. Além da contribuição dos associados, o room tax (taxa facultativa que os hóspedes dos hotéis pagam no check-out) é uma das principais fontes de recursos. O event tax, table tax, loc tax, projetos, convênios e o FUMTUR são novas fontes de recursos para aumentar as receitas.

Mello destacou que o Festival de Jazz e o Degusta são dois grandes eventos que contam com o apoio do Convention & Visitors Bureau de São Lourenço e atraem um grande público para a cidade.  “Começou por caminho diferente nossa relação em relação ao room tax, pela falta de treinamento dos recepcionistas em explicar aos hóspedes do que se tratava esta contribuição. Outra barreira encontrada foi que 50% dos hóspedes são da terceira idade e a negociação é feita pelas agências de viagens. Elas apertam muito o preço das diárias e muitas vezes os hotéis retiram o room tax para conquistar este público. Para equacionar a questão, fizemos uma parceria com os hoteleiros e uma unidade de 100 apartamentos paga R$ 620,00 mensais. Com isto, eliminamos todo o operacional e pudemos canalizar as energias do operacional”, explicou Melo.

Room tax como fonte de recursos

No Convention & Visitors Bureau de Caxambu a execução de eventos de sucesso, como o Festival Boa Mesa, é uma das fontes de recursos. Mas a principal fonte são: a contribuição dos associados e o room tax que é cobrado a R$ 1,50 dos hóspedes no check-out. É o que revelou Marcos Vinicius Loesch que disse estar procurando diversificar a forma de arrecadação com produtos com identidade visual com a cidade, como uma bolsa de passeio pelo Parque das Águas. “Além disto, estamos com sorteio de compras na cidade”, destacou Loesch.

Já no Convention de Montes Claros a principal fonte de recursos é a taxa facultativa de R$ 2,00 que o hóspede contribui no check-out. “Este recurso é muito pouco para custear nossas atividades e por isto, estamos fazendo parcerias para que os hotéis possam dar uma contribuição mensal fixa, além de desenvolver ações e produtos para fomentar nossas atividades”, explica, o Diretor do Convention, Farley Aquino Rodrigues Alves.

Anderson Rocha enfatizou que o Convention de Belo Horizonte enxerga o turismo como um negócio e tenta conscientizar cada ator que faz o papel do bem receber. Isto inclui taxistas, recepcionistas, concierges, onde possuem contato direto com os hóspedes.  “Temos um trabalho forte com os agentes receptivos e as empresas que promovem eventos, pois eles fazem as vantagens e diferenciais competitivos. Temos que fazer quebra de paradigmas, pois os atrativos turísticos mudou muito e temos que estar se reinventando como destino, pois turismo é a atividade mais competitiva do mundo”, conclui Rocha o debate Rocha, que comanda o terceiro Convention mais antigo do Brasil.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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